Quero mais ... A minha amiga geisha ...


A minha amiga Ermelinda é uma pequena geisha. Não é asiática, nem a sua pele amarelada e não tem os olhos rasgados, mas a sua atitude, as suas maneiras e os seus desejos a convertem em uma geisha com mais de um metro e setenta, morenaça e um cabelo comprido que agita com alguma graça. Tem olhos castanhos, uns lábios carnudos e aqueles olhos quando me fixam, falam por ela.


É uma geisha porque só pensa no meu prazer, não é que ela não queira desfrutar, senão que o seu prazer, o seu gozo, mas adora ver-me a ter prazer, gosta de me enlouquecer. Os nossos encontros são uma eterna luta, por lhe proporcionar e devolver-lhe tudo o que me dá, ela enlouquece-me com os seus beijos e carícias, é uma verdadeira amante, sempre preocupada com o meu prazer, é uma mulher especial.


Algumas vezes ficamos na sua casa, outras no meu escritório depois do expediente, mas o que mais adora é ir para o terraço do último andar do escritório, o lugar secreto. Gosta de me visitar no fim de dia e dedicar-se inteiramente a mim, por vezes nem quer que a toque, que a acaricie. Quando subimos até ao lugar secreto do prazer, nesse último andar, gosta de ir pelas escadas e apertar-me contra a parede, gosta de dar abraços longos, gosta de colar o seu corpo ao meu, gosta de sentir o meu sexo a ficar empolado e a crescer com o seu contacto.


As nossas bocas não se separam, e a sua língua procura a minha para enroscar-se nela, rodopia, estica-se, brinca e torna-se numa cobra revoltosa. As suas mãos percorrem-me por completo, acariciam o meu peito, desce até à minha barriga, desaperta-me as calças e então começa a sorrir e deixa de beijar.


Com uma doçura e uma extrema delicadeza, as suas mãos tiram o meu sexo da prisão dos meus boxers e acaricia-o sem deixar de olhar-me, gosta de ver o meu rosto de prazer, enquanto as suas mãos apertam, sobem e descem, deslizando a minha pele, acima e abaixo com macieza, até que o meu sexo fica tão duro, fica no ponto que ela coloca e gosta. Só então, é que se ajoelha ante mim, e abre os seus lábios para deixar entrar o meu sexo na sua boca.


Fá-lo com tal delicadeza que me faz morrer com esse simples roçar. A sua língua percorre todo o meu talo, devagar, como um pequeno rego de lava, queimando e enrijecendo, quando chega à ponta, detém-se e volta a lamber com os seus lábios, só a glande, e aperta fortemente, a sua cabeça começa a mover-se, para trás e para a frente, com rapidez, pára de vez, e começa a roçar de leve os seus dentes que fazem-me arrepiar, pára de novo, para me lamber com os seus lábios quentes, faze-me quase desmaiar. Uiii…


Enquanto devora-me, olha, procurando nos meus olhos a expressão do prazer, como se já não tivesse bastante com os meus gemidos. Acelera, trava, pára, e volta a começar, tortura-me, e apesar de eu agarrar a sua cabeça para acelerar os seus movimentos, não me deixa fazer, porque deseja prolongar o meu prazer para além do possível. Quando nota que o meu orgasmo se aproxima, para de me chupar, e lambe com lentidão todo o meu sexo, para retomar a acção quando considerar oportuno.

Não desejo outra coisa mais que me vir, o desejo com toda a minha alma e ela o sabe, mas também sabe que o prazer que me dá é enorme e por isso não quer que me venha, quer o prolongar, que lhe rogue, que lhe peça, faz favor, que me deixe explodir de prazer.
Quando vê nos meus olhos o desespero, a sua boca converte-se num turbilhão, a sua língua é um redemoinho infernal que devora e tritura a minha carne, aperta os seus lábios, acelera os movimentos da sua cabeça e sua língua não pára de açoitar a minha glande enquanto chupa com todas as suas forças, mordo a minha mão para não deixar escapar um grito quando me venho na sua boca, sem parar de olhar, enquanto ela me olha, sugando-me até à última gota, deleitando-se enquanto as minhas pernas se afrouxam e fico ajoelhado junto a ela.

É a minha pequena geisha.

Beijos
J.

Quero mais ... Tenho saudades ...


Os meus lençóis estavam frios ontem à noite, a solidão pressiona-me, escuto uma respiração, mas não é a tua, sonho em sentir-te de novo, sonho com…
Pouco a pouco começo a excitar-me, a minha mente domina as imagens eróticas da tua dança sem fim.

Desaperto a tua blusa, levo os meus lábios a tocar de leve os teus, carnosos, apetecíveis, o desejo. Aperto-te contra mim, ligeiramente, deslizo as mãos pela tua pele morena, acaricio os teus peitos, por dentro do soutien, roço, aperto e sinto o teu mamilo endurecer, observo como és graciosa e desapertas o soutien com pressa, para que possa desfrutar dos teus peitos nus, só para mim.

A minha mão procurava-me, a minha mão encontra-me, o meu sexo, retiro o lençol, está duro, pronto a penetrar-te, e com a mão vai e vem, só para ti.
Acaricio a tua cintura, as minhas mãos entretêm-se no contorno dos teus peitos, os meus olhos fixam-se nos teus, e os meus lábios anseiam devorar de novo e durante tudo a noite, a tua boca.

Retiro com suavidade a tua tanga ao chão, abro-te um pouco as pernas, deslizo até ao teu ventre, as tuas mãos na minha cabeça, acompanham todo o caminho, beijo o teu monte de Vénus e deslizo com a língua salivada pelos teus lábios vaginais, a minha língua procura esse sabor e odor que só tu tens, essa essência que embriaga-me com gosto, acaricio com a língua todas as tuas partes interiores do sexo, os teus lábios internos todos humedecidos, largam gotículas absorvidas pela minha boca, o teu clítoris duro e descoberto em frente aos meus olhos, oferece-se a ser lambido, mordido, sugado.

Absorvo aquela protuberância, brinco com ele entre a minha língua e os meus dentes, gozo com cada gemido roubado da tua boca. As minhas mãos agarradas às tua nádegas, marco um pouco elas com as minhas unhas, quero marcar-te neste sonho, desejo-te só para mim, quero o teu corpo e a tua alma.

Senti as gotas do teu orgasmo, o seu paladar, saboreei tudo que me davas, enquanto me incorporava, de joelhos, para penetrar-te profundamente.

È o meu sonho, deixo-me levar pelos teus desejos, agarro fortemente a tua cintura, meto o meu sexo profundamente no teu, ouço o teu grito abafado, a tua respiração ofegante, sinto o meu sexo a entrar e a sair de um sexo empapado, quente e apertado, olhámo-nos, mordes os lábios, ajeitas-te em mim, pedes que nunca pare, queres explodir mil orgasmos.

Abres-te a mim, roças o clítoris na minha púbis, a consciência, quero explodir juntamente contigo, conseguir de ti esse orgasmo clitoriano que esgota-me de prazer. Já não podemos mais, concentro-me em mim, os músculos do teu sexo comprimem, sinto o calor abrasador que vem dentro de ti, a tua erupção abraça o meu sexo.

Um orgasmo abundante, salpicou a minha barriga, até quase ao meu pescoço, os olhos de repente na escuridão, uma mão aperta os meus tomates, a outra masturbava o meu talo, acima e abaixo, expelindo as últimas gotas de sémen que ainda tinham ficado no interior. Suspirei contendo o meu gemido, tinha-me deixado levar por esse sonho, maravilhoso, gosto de ter-te, ainda que neste momento fosse só na minha mente.

Fechei os olhos, e já não sentia os lençóis frios, tinhas estado ali, comigo, sentia as tuas mãos, sentia o teu alento, escutava o eco do teu sussurro, sentia o sabor da tua essência, estavas ali.

Beijos
J.