Quero mais ... Não tenho a certeza ...


Por estes dias recebi um correio electrónico de uma suposta mulher que gostava muito de conhecer-me e apreciava os meus textos. Todos os dias visitava os meus blogues e ficava se deliciando com a leitura e mais no seu quarto solitário. Enviou-me os links da sua página do facebook e mais um acesso do webpicasa. Fui ao facebook e fiquei surpreendido quando vi que tinha dezassete anos, era búlgara e tinha vindo para Portugal através de um programa escolar aos treze anos e tinha ficado por cá com uma amiga.



Nas fotos do facebook parecia-me mais velha, tinha os cabelos loiros, os olhos azuis, por sinal bem bonita, depois fui ao webpicasa e lá tinha fotos tiradas por ela bem mais atrevida. Hesitei em lhe responder ao correio electrónico, mas acabei por lhe responder que ela era muito jovem, bonita e inteligente e não lhe deviam faltar rapazes atrás dela. Respondeu-me dizendo que gostava de me conhecer para conversar e que vivia no centro de Braga, indicando a rua e colocando um numero de telemóvel. Respondi-lhe que ia pensar.



No dia seguinte tinha um novo correio electrónico a dizer que bastava um telefona, vivia com uma amiga e era muito discreta, fui novamente olhar as fotos e decidi telefonar-lhe. Teclei o número que tinha enviado e do outro lado uma voz meiga com sotaque atendeu, identifiquei-me e senti que ficou um pouco nervosa, perguntei-lhe onde estava e informou-me que estava na rua a caminha de uma padaria, conhecia a rua e disse-lhe que a aguardava no parque por detrás dessa rua.



Esperei mais de quinze minutos e no momento que estava para ir embora, e parece que agora é assim, as mulheres atrasam-se, será moda? Levanto-mo do banco de jardim onde lia o jornal e ouço a tal voz meiga, chamando o meu nome, volto-me e deparo-me com uma jovem alta, perfeita, diria que dava uma excelente modelo, nesses instantes os meus neurónios dispararam a uma velocidade estonteante, insultando-me, instigando-me, pensei que não a ia beijar, pensei que parecia a minha filha, pensei que … pensei tudo.


Aproximou-se de mim e cumprimentou-me com dois beijos, ternos, doces e barulhentos. Simpática e elegante, sentamo-nos e estivemos a falar um pouco do tempo e de literatura, dizia-me que tinha livros em casa que eu não conhecia, livros inéditos, tinha comprado a um alfarrabista espanhol, conversamos muito tempo, para a sua idade tem um quociente de inteligência acima da média, mas muito acima, falamos topicamente um pouco de tudo, desde direito a psicologia, passando por sexo, claro.




Perguntei-lhe porque vivia só, disse que a maior do tempo está só em casa porque a amiga trabalhava e como ela era estudante, estava mais tempo em casa, os pais enviavam-lhe dinheiro da Bulgária, eram pessoas de média/alta sociedade, a sua mãe era diretora de uma multinacional e que de três em três meses a visitava, até que agarrou nas minhas mãos e disse-me que adorava ler o que escrevia, que tinha uma maneira muito peculiar de escrever a poesia, sentia-se que era espontânea e não corrigida, que um dia levou um dos meus escritos para uma amiga professora e depois deu-lhe o endereço do meu blogue, e ela disse-lhe que nunca tinha visto ninguém a escrever com tal veia desordenada, como se fosse o vento a levar as palavras para o papel.



Agradeci o elogio e expliquei-lhe muito resumidamente a minha forma de escrever e estar motivado para isso, riu-se, penso que não entendeu, depois disse-me que tinha um rosto um pouco envelhecido, mas parecia ter um corpo jovem, expliquei-lhe que o rosto era assim depois de algumas cirurgias plásticas de um acidente de viação, tido nos anos loucos da minha rebelde juventude. Levou a minha mão aos seus lábios, deu-lhe um beijo e perguntou se queria ir a casa dela. Por momentos, fiquei a pensar e ela agarrou-me e disse: vamos.



Deixei o carro estacionado perto do parque, apanhámos um autocarro que passava mesmo em frente de casa dela. Lá fomos e chegamos, estava feliz, radiante, notava isso naquela jovem. Era uma jovem diferente daquelas que vemos todos os dias, cada vez mais a viverem para si e que não querem ouvir os mais velhos, ela era diferente. A minha cabeça rodopiava com pensamentos, que ia, mas tinha de controlar o meu SESP, entramos no apartamento, era pequeno, bonito, arrumado e limpo, fomos direitos ao quarto dela, entramos e fechou a porta, tinha a cama encostada à parede junto a uma janela que dava para a rua, uns pósteres de uns cantores não conhecidos, fotos da família e uma estante completamente lotada de livros, uma pequena secretária virada para a janela com o portátil em cima.



Apressou-se a ir buscar os dois livros que me tinha falado de um escritor e que não conhecia, apenas tinha uma cadeira, sentei-me na cadeira e ela na cama, folheei um dos livros e estava absorvido, encantado, já só pensava em pedir emprestado para o devorar, até que ela se deitou na cama e disse para me deitar a seu lado. Deitei-me e ficamos a falar, até que sinto a sua mão na minha perna, levei a minha ao seu encontro, agarro a sua mão e digo-lhe que sou demasiado velho para ela. Responde-me que está toda excitada, e quando está com os da idade dela, não sente nada. Não tive resposta, virei a minha cabeça para ela e ela agarrou-me e beijou-me, primeiro estranhei e depois acedi e começamos a beijar-nos com uma vontade louca, já o meu sexo inchava. Paramos.



Começo a acariciar delicadamente os seus lábios com a língua, fecha os olhos e sinto que entregou-se relaxadamente ao prazer, sei o que se vai passar, tenho medo, parece mais um girassol fazendo a fotossíntese, começa a gemer baixinho, apenas com as caricias dos meus lábios e língua na sua boca, os seus gemidos fazem-me louco. Paro um pouco e pergunto-lhe se é virgem, responde um pouco, mas contínua por favor. Levanto-lhe a camisola branca com a gravura dos gun n roses, retiro-a, depois o soutien e uns belos peitos, duríssimos e uns mamilos pequenos e inchados, passo-lhe as mãos suavemente, sinto a excitação à pele, começo a os beijar, ela contorce-se e coloca as mãos na minha cabeça, geme mais, apesar de ser permitido por lei fazer sexo consentido com uma menor depois dos treze anos, sabia que podia meter-me em problemas, mas na hora arrisquei.



Beijo-lhe, os peitos, beijo-lhe o pescoço e desaperto os seus jeans, retiro-os, de seguida retiro a cueca juvenil, vejo um sexo lindo com pelugem loura, aparado lateralmente, reluz, meio entreaberto, húmido, muito húmido, os lábios enriçados um contra o outro, levo dois dedos ao sexo e ela deita-se para trás abrindo ligeiramente as pernas, estava toda empapada, o seu pequeno clitóris mais parecia uma vara tesa, esfrego-os com os dedos, as suas nádegas naquele momento apertam-se, com os dedos ligeiramente aparto os seus lábios, tem um sexo rosado, bonito, levo a minha língua e lambo aquela humidade que cobria os seus lábios, geme muito, não para quieta, tem um sabor peculiar, gosto, com a língua devagarinho percorro os seus lábios vaginais, de baixo a cima, leve como uma pluma, paro por cima do seu clitóris e pressiono com a língua e depois lambo e deixo a minha língua correr no sentido descendente pelo meio dos seus lábios até chegar ao seu buraquinho vaginal, apenas meto um pouco a língua dentro e rodopio, bate com o sexo no meu rosto e geme, geme muito as suas mãos ora agarradas à minha cabeça, ora agarradas ao cobertor, a sua cabeça de lado a lado, não para quieta.


Naquele momento os meus pensamentos andam divididos entre o último beijo que vou dar e sair dali, mas outro e mais outro, sinto-me um pouco como Polanski, mas continuo a fazer-lhe a mamada que depois de alguns orgasmos, continua a gemer excitada, bebo os seus sucos, acho que sou o primeiro a fazer-lhe ter orgasmos múltiplos ou pelo menos tão bem. O seu orgasmo na minha boca é como uma transfusão de sangue, algo novo sobe, e o seu orgasmo tem um sabor de limão misturado com malte. Tenho o meu sexo tão duro que até dói.


Levanta-se um pouco, retira a minha camisa, desaperta as minhas calças, retiro-as e depois desce os meus boxeurs, o meu sexo fica em frente do seu rosto, grande e teso, grosso, ela olha e noto que engole em seco, leva a minha glande à sua boca e chupa um pouco, no entanto não consegue meter porque não entra naquela boca pequena, massaja-me um pouco, depois pede para me deitar na cama a seu lado, deitei-me e ela inclina-se, fica de costas para mim, pega no meu sexo e começa a esfregar a minha glande nos seus lábios, percebi que queria sentir, brincar, começa novamente a gemer e aqueles gemidos dão-me uma excitação extra, sinto que agora mete a glande dentro e tira, faz isso umas quantas vezes e de cada vez penetra mais fundo, até que lhe toma o gosto, retira a mão do meu sexo e empina-se toda contra mim, enterrei-lhe todo, dá um grito alto e para, mas ao meu tempo coloca a mão na minha nádega e faz tenção de empurrar, começo o vai e vem, as nádegas dela vão ao meu encontro, empurra, cada vez mais rápido, grita, berra, mais orgasmos, sinto o calor enorme no meu sexo, sinto os fluídos a deslizar-me pelos tomates, já não aguento mais, retiro o meu sexo dentro do seu e ela levanta-se e começa a masturbar-me até que jorro o meu sémen contra o seu peito, uma duas vezes…



Ouço uma porta a bater, fico aflito, preocupado, pensei em mil e um problemas, será a amiga, será a mãe, quem será? E começo a vestir-me desenfreadamente, ela deita-se e fecha os olhos, pego nos livros e abro a porta do quarto devagar, espreito e vejo uma rapariga mais velha que ela na cozinha, devagar saio, abro a porta de saída e ligeiramente fujo dali.



Nessa noite, deliciei-me a ler os livros, eram quatro da manhã quando acabei, fui ao webpicasa, ver as suas fotos novamente e masturbei-me a pensar nela, fixei a foto que mais gostei. No dia seguinte, tinha notícias dela através de correio electrónico, apenas dizia, gostei, foi maravilhoso, depois de leres os livros, podes entregar um de cada vez.
Penso, não posso voltar a ver de novo, não quero, não posso, a minha vida anda louca, só pensamentos e prazeres insanos, mas ao mesmo tempo penso que quero estar com ela.

Perdoem-me leitores, mas juro que vou ser mais pudico.

Beijos
J.