Quero mais ... A modelo assanhada ...


Depois daquela noite maluca, desfile de moda, bares, discoteca, sexo…


Através dos pequenos orifícios da persiana de alumínio, penetrava uma luz cálida, suave, acolhedora. Tinha amanhecido e o Sol radiante, convidava-me a acordar e levantar.
Levanto-me devagar para não a acordar. Está com a cabeça encostada ao meu ombro, dorme placidamente, tem uma cara de anjo quando está acordada, mas a dormir, então é mesmo um anjo, mas tem um lado reverso, também é um autêntico demónio. Gosta de emoções fortes, gosta de riscos, sente atracção.


Devagar deixo que a sua cabeça escorregue suavemente e descanse sobre a almofada, levanto-me da cama e já em direcção à porta do quarto, olho para trás e fico a olhar um pouco. O seu corpo nu iluminado pelos raios de Sol, incidem sobre o corpo moreno, tornando a sua pele mais brilhante, mais intensa, e sobre a parede ao lado da cama, ficam as suas curvas projectadas.
Fecho a porta e vou para a cozinha.


Estou num apartamento do quarto andar, em Vila de Conde, em frente à Praia Azul, abro a janela da cozinha e o azul forte do mar, obriga-me a fechar um pouco os olhos, sinto uma excitação dentro de mim, nem consigo imaginar a viver longe do mar, fiquei absorto em alguns pensamentos.


Começo a preparar o pequeno-almoço da manhã, bens que tinha adquirido no dia anterior, sumo de laranja, café, tostas, marmelada, manteiga, mel, etc. Começo por fazer deitar o sumo em dois copos e coloco na bandeja de madeira, depois faço o café e enquanto a máquina vai aquecendo, coloco as tostas na torradeira, preparo tudo e regresso sobre os meus passos com a bandeja, abro devagar a porta do quarto, entro, encosto a porta, e pouso a bandeja sobre a mesinha de cabeceira.


Inclino-me um pouco sobre ela, dou-lhe um beijo nas costas, muito suave. Estremeceu, mas continuo beijando-a, pouco a pouco vou dando beijinhos aqui e ali, aparto o seu cabelo longo preto para o lado e beijo-a na nuca para depois continuar para o pescoço. A sua pele começa a enrijar, como se estivesse com frio, mas não está frio, está calor e a temperatura do quarto é bastante elevada. Tanta como a deixada na noite anterior, fazendo sexo loucamente. Não sei, nem me lembro de quanto tempo estivemos, apenas nos detivemos quando os nossos corpos estavam exaustos, depois fundimo-nos em beijos e abraços e assim adormecemos.


À medida que os meus beijos aumentam, o seu corpo estremece-se mais e mais. O silêncio do quarto fica interrompido por um suave murmuro que sai da sua boca, uma das almofadas está um pouco descosida na beira, vejo que é enchida de plumas, meto dois dedos e retiro uma pluma pequena. Inicio os meus beijos naquele corpo jovial e doce, ao mesmo tempo que faço deslizar a pluma, começo pelo braço subindo até ao ombro, depois deslizo pela coluna até atingir o final das costas, acompanhando a carícia sempre com os meus beijos, viro para a direita e subo um pouco, o pequeno murmuro, agora convertia-se em pequenos gemidos.


Continuo em ordem ascendente e deixo que a pluma acaricie um peito que está meio visível, a outra metade está contra o lençol, o seu corpo continua a estremecer e no seu rosto que também conheço, sai um sorriso de prazer. Tem o corpo tenso e ao sentir todo este estremecer, também o meu corpo começa a sentir as vibrações. Falou algo que não entendi.


Desço com as carícias pelo seu quadril, agacho-me mais um pouco e mordo com os meus lábios a sua nádega, é toda apetitosa, começo a acariciar as suas longas pernas, chego ao tornozelo e continuo com a língua, deslizando o bordo do seu pé para chegar aos dedos, detenho-me um pouco e começo a chupar os dedos, primeiro um, depois outro, noto que o gemido é diferente, vira-se na cama, começa a excitar-se, não paro, adoro chupar pés.


Arranjo-me em cima da cama, para percorrer com a língua uma perna, as suas pernas modeladas, encantam-me, entrego-me em corpo e alma nesse labor de percorrer o seu corpo com a minha língua, saboreando-a, desfruto este sabor como se fosse a última vez. Vou me detendo aqui e ali, especialmente em todos aqueles lugares onde há algo que gosto, como se aí estivesse escondido o seu desejo e a chave que acende o fogo desse vulcão que brota dela.


Volto a acariciar com a pluma as suas costas e sinto como se tensa, como se fosse a corda de um arco, preparada para explodir com toda a sua força no mesmo instante que a libertem. Separo as suas pernas com as minhas mãos, suavemente e começo a beijar a parte interna de das suas coxas. Os gemidos aumentam.


De repente, sem que se dê conta, afundo a cabeça entre as suas coxas para tocar com a ponta da língua no seu sexo. O seu corpo convulsiona-se como se cabo eléctrico lhe tivesse tocado. As suas pernas fecham-se sobre mim apertando a minha cabeça ainda mais. Volto a tocá-la e ouço-a a dizer: “- Adorava acordar assim todas as manhãs!” .
Entreabre os olhos, não há nada que me ponha mais feliz do que ver a felicidade no seu rosto. Os seus peitos estão em frente a mim, erguidos, duros. A sua excitação cresce à medida que aumentavam as minhas carícias. Começo a beijar os seus peitos. Primeiro um e depois outro.


Estendo uma mão à bandeja onde está o café da manhã, a arrefecer. Apanho o pote com o mel e com a colher deixo cair umas gotas. O mel escorre sobre o peito como se fosse uma húmida carícia. Aproximo o meu rosto e com a língua vou lambendo o seu peito e o mel, o mel e o peito. Se revolve-se na cama. Excita-se mais ainda. Sente-se húmida, muito húmida e excitada. Os seus peitos estão duros como eu também estou a ficar. Não há nada que mais me excite que ver como ela se excita. E é esse jogo tão divertido de excitar-se e deixar-se excitar o que nos entretêm com grande prazer.


Apanho outra colherada e deixo cair umas gotas sobre a sua púbis, deixo que escorreguem lentamente, a caminho do sexo, move as pernas e aperta-as fortemente. Para lá, vou. Começo a chupar a sua púbis e é agora quando a ouço gemer fortemente. Começa a arquear a sua pélvis e eu aproveito para lhe lamber o sexo por onde escorre o mel.


Com as mãos separo as suas pernas para afundar mais a minha cabeça e poder assim chegar mais dentro com a língua. Continuo na minha busca por atingir o mais profundo do seu ser.
Noto como está a ponto de chegar ao orgasmo. A sua humidade aumenta ao ritmo que aumentam os seus movimentos na cama. O colchão vibra com todo o seu corpo, em cada estremecer do seu corpo. Alongo uma mão e acaricio-lhe um peito enquanto a minha língua continua aprofundando mais e mais o seu percurso dentro dela.



À medida que os seus movimentos aumentam, aumento os da minha língua. Primeiro movendo-a em círculos e depois introduzindo-a dentro, dando empurrões.
Neste momento gostaria de dizer-me que quer que a penetre, que a foda, que lhe prenda os braços à cabeceira da cama enquanto a faço minha, mas é tal a sua excitação que não pode articular palavra. Só pode gemer e gemer de prazer enquanto eu agito a minha língua dentro dela com mais força ainda, começa a ter o orgasmo, batendo com o seu sexo no meu rosto e as suas mãos na minha cabeça, pressionando o meu rosto contra o seu sexo, está louca, bebo todo o seu néctar.


Neste momento é quando me dou conta que a acordei completamente, que o demónio que tem dentro de si, está disposto a me devorar e eu, eu sinto-me um tanto indefeso ainda que disposto a lutar, e pelo meu rosto ela vê que não me vou render facilmente, se pensava que seria uma presa fácil. E para isso, vou fazer frente, a fazendo-a minha, uma e outra vez, de uma e mil formas diferentes até que consiga apagar esse fogo, essa bruxa malvada que tem dentro de si.

Beijos
J.

Quero mais ... Paixão despertada ...




Depois de um dia laborioso, Maria chegou cansada e um pouco alterada à sua casa. O tráfico e o stress do trabalho tinham-na aborrecido. Melhor dito, o stress do trabalho era algo a que se tinha acostumado e até gostava. Era outro tipo de stress que a alterava. Apesar dos sucessos profissionais, Maria tinha problemas na sua relação afectiva. Em cada ascensão no seu currículo profissional, equivalia a descer um grau na relação familiar amorosa. João não era mau homem, pelo contrário, é inteligente, profissional como ela e com uma carreira de sucesso, é um homem com uma atracção, sensibilidade e paciência que por vezes a transtornava. É bom no sexo, fazia-a delirar e chorar de prazer, um homem quase completo, que sabia como a satisfazer plenamente.

Então, o que funcionava mal na relação?

Ele parecia ter mais facilidade que ela para não descuidar a relação afectiva em prol da profissional. Sempre chegava com detalhes a casa. Uma flor, uns doces ou simplesmente um convite jantar fora. Com muita frequência, Maria levava trabalho para casa e via-se obrigada a recusar os convites para jantar, contentava o João com só um beijo e a seguir ia para o seu consultório e ficava com as suas ocupações.

Em outras ocasiões, Maria tratava de compensar essas atenções ignoradas, mas João negava-as. De modo que ambos ultimamente andavam dessincronizados, quando ele queria, ela não podia. Quando ela podia e queria, ele afastava-se. Antes, ambos devoravam-se, literalmente. Mas pelo visto, iam ter que se esforçar para recobrar o que fosse que se lhes tivesse perdido no caminho. Isto obcecava a Maria, que não queria ver essa relação desfazer-se simplesmente por culpa da sua ausência.

Com essas reflexões na cabeça, Maria tirou a sua roupa, disposta a relaxar-se com um delicioso banho. A água quente e o gel fazia milagres nela. Viu-se um momento ao espelho. O reflexo devolveu-lhe a imagem de uma mulher madura, elegante e atraente, com uma figura levemente mais forte do que ditavam as revistas de modas. Os seus olhos são de cor mel e a tez da sua pele, morena clara. É alta, media um metro e setenta e oito, o seu corpo tem curvas de ficar com a cabeça tonta, só de as olhar. Uns peitos perfeitos, não demasiado pequenos, não muito grandes. Os mamilos eram grandes e as auréolas, algo escuras. O seu ventre era plano e um discreto velo cobria a sua intimidade. Como latina típica, Maria era dona de umas ancas perfeitas e umas nádegas redondas e suculentas.

Maria não se deteve demasiado tempo nessa contemplação e abriu as torneiras de água quente e fria, combinando ambas até atingir a temperatura ideal, de seguida entrou e deixou que a água corresse pelo seu corpo nu e exercesse a sua virtude regeneradora.

Agarrou o sabonete de glicerina e começou a deslizar pela sua pele. Fechou os olhos e concentrou-se em desfrutar a fragrância que agora se aprisionava ao seu corpo. Passou o sabonete pelos peitos e mamilos que responderam ao acto. Com os olhos fechados, Maria abandonou-se ao deleite que lhe produzia essa carícia e escapou-se um sussurro: “*Ohhh, João…”.

O sabonete seguiu a sua trajectória ventre abaixo, deixando um rasto de espuma e perfume. Maria estava relaxada, apaziguada e excitada. A sua mão internou-se nas profundidades das suas coxas e a espuma começou a crescer nos pelos púbicos do seu sexo. No inicio acariciou-se a si mesma com um pouco de timidez, mas o prazer crescia e o pudor encolhia-se. A rapariga meteu um dedo nos lábios do seu sexo e gozou com essa deliciosa invasão que a enchia um pouco, só um pouco.

Agora uma mão de Maria passeava-se entre os seus seios e a outra, estava no seu sexo. Teve que se apoiar na parede porque o prazer afrouxava-lhe as pernas. Notou que estava totalmente lubrificada e passou a língua pelos lábios secos. Sentia-se divina, uma deusa que desfrutava de si mesma sem medo nem reservas. Tão extasiada estava que não deu conta do momento em que João entrou no duche e colocou-se por detrás. Só reagiu quando escutou a sua voz: -“Isso é muito melhor quando feito por mim. Posso?”

Maria passou-lhe sabonete. A proximidade e o contacto do corpo do João, excitou-a ainda mais e começou a gemer suavemente. Sabia bem o que esperava deste duche. João ajustou a saída da água de forma que caísse nas costas de Maria. Ela extasia-se com a sensação do líquido e as mãos do seu homem começaram a ensaboar por trás. Ela encostou as suas nádegas contra o sexo dele, duro e todo erguido. João pergunta-lhe: -“Gostas?” e ela, entre gemidos conseguiu dizer que sim.

Das costas, as mãos ensaboadas de João passaram aos peitos. Cada mão dele apoderou-se dos peitos de Maria, que agora sentia um calor que a abrasava e um desejo que a atormentava cada vez mais. João que é um homem mais alto do que ela, de forma que nos seus braços ela era uma donzela frágil. Uma mão dele saiu de um dos peitos e foi descendo pelo ventre de Maria. Maria abriu instintivamente as pernas, a excitação não a deixava falar. Ele entendeu e cedo chegou ao seu sexo, molhadíssimo, excitadíssimo, quentíssimo.

Enquanto a acariciava, em momentos que João beijava e lambia a Maria por detrás, na nuca, nas orelhas, no pescoço, nas costas todos os recantos eram alvo dos lábios e língua do João. Maria estava derretida entre os braços desse homem que a desequilibrava de desejo. Como era que tinha podido se distanciar assim de um amante tão fogoso? A língua dele introduzia-se num dos ouvidos de Maria enquanto a sua mão já estava na posse do clítoris. Inclinou a cabeça para trás, olhou-o e sussurrou: -“ama-me, faz-me tua. Suplico-te.”

João colocou as mãos nos ombros de Maria e rodou-a, a alçou entre os seus braços e encostou-a contra a parede fria dos azulejos. Estavam em frente a frente, a excitação dela competia com a dele e fundiram-se num beijo húmido e selvagem. Ele a atraiu para ele e começou a esfregar-se com ela, para que sentisse o tamanho do seu sexo.

Agarrou-a pela cintura, alçou-a e ela passou-lhe as pernas à volta das ancas dele. Assim enlaçados, ele manobrou-a um pouco e a penetrou. Maria gemeu, começou a subir e a descer o seu sexo no interior do sexo de Maria, suavemente, pouco a pouco. A parede era o complemento perfeito para os braços dele, que a subiam e baixavam, enquanto o seu sexo ia enlouquecendo mais e mais. Agora, Maria e João estavam mais quentes que a água que saía das torneiras. Enquanto a possuía, chupava os peitos e o pescoço, ela abraçava o corpo dele com os braços e pernas, presa do prazer que lhe estava a dar esse homem.

A humidade de ambos os corpos ajudava às manobras que João fazia. Maria sentia-se totalmente cheia por dentro, parecia-lhe que João a atravessava com um tronco. Já não se lembrava da última vez que tinha tido semelhante prazer e que o sexo dele tivesse crescido tanto e isso levava-a à beira do orgasmo. Fez-lho saber com o beijo mais ardente que lhe tinha dado em muito tempo. As línguas de ambos estavam enlaçadas com tanto ardor como os seus corpos, sem intenção de afrouxarem. Ele respondeu a esse beijo penetrando mais profundamente, Maria, gritou.

Essa inesperada investida acelerou o clímax, Maria apertou-se contra o corpo do João que se deu conta que o orgasmo estava prestes a explodir e começou a investir com mais força, para acelerar também a sua chegada. Conseguiu-o e derramou-se dentro dela, enquanto Maria meia debruçada estremecia com o seu orgasmo. Os gritos de ambos confundiam-se com o ruído da água a cair.

Maria sentia-se inundada, satisfeita, plena de João. O seu homem, nunca tinha chegado assim e ela estava encantada por isso. Ele, por seu lado, sentiu que as forças o abandonavam por fim e baixou pouco a pouco o corpo da sua mulher. Ela tocou o solo com os seus pés mas seus braços e os dele mantiveram-se juntos.

E juntos mantiveram os seus lábios também, enquanto a água, agora um pouco mais fria, refrescava. Foi um duche reconfortante.

Beijos
J.

Quero mais ... A desejada ...

...
- Claro, por favor, nunca mais diga que deixas-te de ser bonita.

-Mas é a verdade, não me vejo e sinto tão bonita como tu o dizes...


Ela falava-lhe ao telemóvel, sentia-a triste. Levava horas a procurar um vestido para uma festa à noite, um compromisso social, e nenhum lhe ficava bem. Via-se feia, estragada, lembrava-se de quando tinha vinte/trinta anos, a sua figura esbelta era a inveja das suas amigas. Agora, tudo isso tinha mudado, desaparecido, por muito que o seu amante lhe dissesse constantemente que era bonita. O seu marido, esse então há muitos anos que não se fixava nela, não se sentia desejada, o deitar e o sexo com o marido cada vez era mais tradicional e uma acomodação, como pagar as contas da electricidade ou a escola dos filhos.

Desde que a conheceu, não parava de lhe dizer que bonita que era, a formosura que possuía, ela apenas ria-se. Ele sempre lhe dizia que a desejava, que ficava excitado em só a ver.

- Diz-me onde estás agora, miúda.

- Num centro comercial, a procurar um vestido, mas todos me ficam mal. Estava triste, perto de chorar, a tristeza caiu inesperadamente sobre os seus ombros, sentia-se a mulher mais feia do mundo.

- Miúda, não esteja triste, por favor, não fiques triste.

- Eu sei, mas não tenho como evitar.

- Sim podes, ai se eu estivesse aí. Tens alguma loja por perto?

- Estou aqui dentro de uma.

- Bem, quero que escolhas o vestido mais lindo que encontrares e vás ao provador.

- Para quê?

- Vá lá, faz isso por mim.


Ela ficou um tanto ao quanto desorientada. Sempre a surpreendia com algo, mas aquilo era demasiado estranho, inclusive vindo assim dele, ao telefone. Escolheu um vestido, e procurou um provador livre, esperou e nessa espera via as jovens que entravam e saiam da loja e ficava a admirar que já tinha sido assim, mas os seus quarenta e dois anos e mãe de filhos, não a deixavam tão esbelta. Pensava, mas que loucura, que demónio ia fazer ele? Estava apreensiva.


- Não tenho nenhum provador disponível, quando ficar um ligo-te. E desligou.


Nesse instante, uma das cortinas abriu-se, e do provador saíram duas jovens rindo às gargalhadas. Sentiu inveja da sua felicidade, da despreocupação do futuro. Entrou no provador, marcou o numero no telemóvel e pensou que devia estar ocupado, assim podia sair dali.


- Olá miúda, estás dentro do provador?

- Sim, aqui estou, apesar de não fazer ideia do que pretendes.

- Bom, agora quero que olhes ao espelho e que me digas o que vês.

- Que queres que veja? Uma quarentona toda estragada?

- Shiuuu, não diga isso. Primeiro o que deves fazer é sorrir, porque não sorris, anda lá sorri para mim.


E ela sorriu. Primeiro, debilmente, mas depois, recordando os seus piropos, as suas tolices, os seus escritos, deu um grande sorriso.


- Melhor, muito melhor, agora gosto muito de te ver. Sabes, quando sorris, os teus olhos brilham, ficas com o valor de pedras preciosas.

- És um tonto, um doido.


Mas isso a fazia sorrir mais, inclusive começou a sentir um leve rubor e a ficar com as bochechas vermelhas.


- Agora quero que tires a blusa, devagar, mas olha no espelho enquanto o fazes.

- Estás louco.

-Sim por ti, mas faz isso miúda, vá lá.


E ela desapertou a sua blusa lentamente, botão por botão.

- E agora?

- Tira o soutien.

- Mas...

- Sem mas, faz…

As suas mãos procuraram às cegas o fecho do soutien, deixando a descoberto os seus peitos. Ela os olhou triste, vendo como a idade e os filhos lhe tinham feito perder a dureza e a postura.


- Os teus peitos são maravilhosos, sabes isso. Se estivesse aí, acariciava-os com suavidade, como tu gostas. Por isso quero que o faças por mim, que sejas as minhas mãos e os teus olhos.

- E se entra alguém?

- Não entra, porque estou a ver-te desde aqui, na minha mente, e quero ser tu, tocar e ver.


Deixou a sua mão cair desde o pescoço até aos seus peitos, lentamente e com suavidade, quase sem querer, deslizou os dedos por entre eles, rodeando os seus mamilos. Apesar da situação, ou quiçá devido a ela, as suas auréolas começaram a endurecer-se, a sua respiração começou a agitar-se de forma imperceptível.


- Muito bem, fazes muito bem, volta a olhar-te, agora estás mais formosa ainda, os teus olhos brilham e com a tua língua humedece os teus lábios.


Era quase incrível, mas era como se a pudesse ver. Era verdadeiro, tinha os olhos brilhantes, o rosto quente, a respiração um pouco acelerada. Um assomo de prazer começava a encher o seu coração.


- Bom já chega.

-Não. Estamos apenas a começar, tira a roupa toda, faz isso por mim. Olha para o espelho, e a imagem que vês sou eu diante de ti. Sou eu que te acompanho.


De loucos, aquilo era de loucos, pensava enquanto tirava a saia, uma loucura, enquanto a deixava pendurada num cabide. Mas estava a gostar daquela loucura, fazia-a por mais estranho que pareça, sentir-se viva, mais mulher.


- Que formosa que estás, miúda. Vai dizendo o que fazes.

- Agora passo a minha mão sobre o meu ventre, e desço até às minhas nádegas, rodo-as, pela linha, e vou ao meu sexo. Sabes? Estou um pouco húmida.

- Sei, porque também o sinto, continua, não pares.

- Meto a minha mão por dentro das calcinhas e acaricio-me, e … ohhh, é tão bom…mmm, queria que estivesses aqui.

- Estou miúda, acompanho-te, eu também me acaricio, minha querida.


Agora a respiração era agitada, falava quase em sussurros, enquanto os seus dedos passeavam acima e abaixo no seu sexo, ao redor dos seus lábios, molhando-os com a sua humidade, crescente a cada momento. O seu clítoris, engordava e crescia, notava-o duro meteu-o no meio dos dedos e apertava.


- *Ohh, Deus, isto é de loucos, não sei o que faço...

- Olha-te, observa-te, olha como bela e sensual és.


Ela olhava-se no espelho, via o seu sexo inchado, húmido e brilhante. Via como o seu rosto, tinha um gosto de prazer e luxúria reflectido. Não podia resistir à tentação, colocou o seu pé no banco, abrindo o sexo, para introduzir lentamente, um, dois, três dedos, que enchiam a sua vulva.


- Oh, amor, Deus... preciso de ti, agora aqui.

- Tens-me aí, dentro de tí, agora, não te pares e continua a olhar... não fales, só quero ouvir a tua respiração e os teus gemidos, miúda, só isso.


Os seus dedos aceleravam, entravam e saíam com fluidez, e pequenas gotas de seu mais delicado néctar começavam a escorregar pelas suas coxas. O cheiro do seu próprio sexo começava a inundar o provador, o seu cheiro, a sua visão, estava a levá-la a lugares inesperados, afastados da realidade.


- Continua assim, miúda, és tão formosa, és a mais bela flor que jamais ví...

-*Mmmm, Deus...


Não podia articular palavra, o orgasmo aproximava-se rápido, brutal, ali, de pé, sozinha mas acompanhada, formosa, muito formosa aos seus próprios olhos, o que agora via era uma mulher ardendo, a sua pele brilhante, os seus lábios húmidos e entreabertos, mordendo os lábios para não deixar escapar um grito que escandalizaria toda a loja, via o seu sexo aberto, cheio de si mesma, abatido pelos seus dedos, brilhante da sua própria humidade.


O orgasmo chegava, notava-o, aproximava-se golpeando as suas costas, descendo pela sua espinha dorsal, encostada contra a parede, enquanto ela movia os seus dedos mais e mais dentro de si, girando-os, fincando com fúria animal no seu sexo.


- Vou me vir, amor...

- Sim, fá-lo, fá-lo comigo, eu também me vou vir, miúda.


Veio-se com tal violência que quase caía. Apoiou-se contra a parede, deixou cair o telefone e tapou a sua boca para não gritar, para não deixar escapar o rugido do prazer que se fragmentava dentro dela. Sentou-se no banco, enquanto as suas pernas tremiam e o seu sexo convulsionava-se ao ritmo de seu coração, despistado, animal, selvagem.


Recolheu a sua roupa lentamente e vestiu-se. Saiu do provador sem se importar que se dessem conta de algo, sem se preocupar do cheiro que tinha deixado atrás. Só importava que todos os homens a olhavam, desejosos da sua carne, prendados da beleza que saía pelos seus poros.

Agora a viam bela e sensual, porque, agora, via-se bela e desejosa.

Beijos
J

Quero mais ... A princesa Isabel ...


Uma vez uma princesa que vivia no reino de um rei ibérico, chamava-se Isabel. A sua infância foi muito feliz, por entre montes e vales, brincou com os seus irmãos e amigos, lagos e bosques rodeavam o seu reino. E o tempo passou e a bela e jovial princesa cresceu, quase sem que os seus pais dessem conta. Converteu-se numa bela adolescente e por fim numa bela mulher.

Pelo reino, a viva voz correu, príncipes e jovens do povo queriam conhecer a bela princesa. Conheceu muitos, mas nenhum a convencia, nenhum deles conseguia acordar o seu coração, no seu peito, o coração nobre batia ansiosamente por alguém. Andava triste, não conseguia encontrar ninguém que a fizesse despertar e ficar apaixonada, uns eram patetas, outros aborrecidos, outros demasiado infantis, nenhum até à data tinha os requisitos que fizessem aquele coração despertar. A princesa não era muito exigente, simplesmente a sua alma tinha um ideal, nada de impossível ou inalcançável. O eleito, devia ser inteligente, divertido, maduro e sobretudo gostar muito dela, a amar. Certamente, não eram requisitos difíceis de encontrar. Mas porque não encontrava?

Isabel, tinha dezassete anos, era uma menina mulher. Por vezes, comportava-se como uma mulher e outras como uma menina. Dava conta das suas contradições, e pouco a pouco as ia entendendo e corrigia-as. Por um lado sentia que no seu corpo, lutava por emergir, em cada dia que passava ao olhar-se ao espelho, notava que o seu corpo estava transformado, já não tinha formas infantis, apalpava o seu corpo, sentia que era uma mulher, como uma borboleta que surge da ninfa. E gostava da mudança, sentia uma rara mas agradável sensação, quando se tocava, quando se banhava e a água percorria os caminhos do seu corpo e dedicava-se a massajar as suas novas formas que surgiram dela.

O mesmo ocorria quando ainda brincava com os demais rapazes do reino, começou a notar que determinado roçar, determinadas mãos, que geravam algo nos seus peitos incipientes. Assim, também foi descobrindo que as suas novas formas geravam admiração nos rapazes e em alguns homens do reino. Nas danças de salão das festas do reino, e que tinha aprendido de muito nova, agora era apertada e dava conta que aqueles apertos tinham uma mensagem, começou a provocar discretamente, para sentir o prazer dos seus efeitos. Descobriu que tinha armas muito importantes: o corpo e a sedução.

E iniciou-se uma diversão quotidiana, em que obtinha o duplo significado, brincar com prazer. Uma manhã, acordou molhada entre as pernas, uma doce sensação, um calor interno que aflorava do seu sexo juvenil. Durante a noite, tinha sonhado com uma longa série de danças com um amigo do seu pai, muito mais velho, o seu rosto era bem definido, gostava do seu aroma a homem. Ambos tinham-se encontrado depois daquelas danças todas, num lago de cisnes, com o bosque a rodear, corriam pela orla do lago, uma ligeira brisa de verão acariciava-os, enquanto paravam de correr e abraçavam-se.

Ela sentia bater o seu coração, o homem tomava-a e dava-lhe um grande beijo, os seus braços apertavam-na e assim sentia-se protegida. Rebolavam pela erva macia, sentiu que devia abandonar-se àquele momento idílico, os braços firmes do homem agarravam-na, mas também as suas mãos a acariciavam-na com delicadeza. Isabel, fechava os olhos e deixava que aquelas mãos correm-se todo o seu corpo, sentia, como se fossem dezenas de dedos, as sensações eram deliciosas. Dedos que levantavam as rendas do seu vestido e audazmente apertavam as deliciosas curvas do seu corpo. Os seus peitos, belos, redondos e macios, endureciam-se com as carícias, ficando os seus juvenis mamilos erectos, que acordavam pela primeira vez.

Mas logo cedo, os dedos foram mais atrevidos, laboriosos dedicaram-se a separar as pernas da princesa Isabel, procurando o tesouro mais precioso e virginal. Sentia-se nas nuvens, não ofereceu resistência, pelo contrário, sentiu que era necessário ajudar a tirar os culotes rendados, deixando a sua intimidade mais fresca. E quando o homem maduro aproximou-se e retirou das suas calças o seu dote viril, ela simplesmente corou e rendeu-se. Nunca tinha tocado num sexo masculino, mas algo no seu interior, ditava-lhe as instruções, o homem de joelhos em frente à cabeça da princesa, com os olhos insinuou para tocar no seu sexo, Isabel com os seus dedos finos e delicados agarrou o sexo, sentiu o calor que emanava da pele do homem, o homem colocou a mão dele por cima da princesa, e começou a deslizar para cima e para baixo, movimentos lentos e apertados, com pequenos impulsos foi aproximando o sexo da boca da princesa.

- A princesa pode-o beijar. Disse.

Princesa Isabel, começou primeiro dando uns leves beijos, depois iniciou-se com os beijos abarcando a glande e por fim o homem já via a princesa a engolir e a chupar, lentamente o seu sexo, foi-se deslocando, girando de forma a começar a tocar o sexo da pequena princesa, começou por beijar de leve os seus lábios vaginais humedecidos, notava que a princesa chupava, lambia e beijava o seu sexo, por meio de gemidos e contorces, levemente abriu com os dedos os lábios e começou a penetrar a sua língua em forma ascendente e descendente no sexo da princesa, notava como o seu clítoris empolava, roçava-o de leve e nesse roçar sentia como as nádegas de Isabel se erguiam de forma em que o sexo batesse por completo no queixo do homem.

O homem estava excitado e já a princesa Isabel tinha tido um orgasmo que o homem o sentiu com uma mordidela forte no seu sexo. Ergueram-se um pouco e o homem levou o seu sexo à entrada do sexo da princesa Isabel, penetrou-o levemente, e a penetração foi o transporte para o céu, ela só sentia que os olhos fechavam e que devia gemer, queria desfrutar do momento, apesar de lhe arder um pouco, teve um longo orgasmo, delicado e muito intenso. Quando queria reter o sexo do homem dentro de si, como se de uma batalha trata-se, acordou. Estava toda molhada. Deu conta que o seu corpo tinha mudado, estava sozinha na cama. Tinha sido o melhor sonho em muito tempo. Pareceu-lhe tão real, que a partir desse momento começou a o recordar em cada noite.

Nunca mais ocorreu. Mas adquiriu uma habilidade, que a esqueceria jamais. Os seus dedos e a sua imaginação criavam as mais incríveis situações, e, sentia-as como reais.

Beijos
J.

Quero mais ... Prazer insano ...


Depois daquelas férias de verão, o assédio era constante, a miúda sentiu como o sexo levantava novamente, voltava a endurecer enchendo a sua boca quase até à garganta. Deleitava-se com aquele precioso objecto na sua boca, a língua movia-se incansavelmente, enquanto a cabeça movia-se acima e abaixo, engolindo por completo o sexo do João, desde os tomates até à glande.
A ponta da sua língua apalpava e percorria a sedosa superfície, da qual emanava já um abundante e suave líquido.

João gozava com o espectáculo, não acreditava que estava a viver aquilo, Graciete, a sua jovem cunhada, estava a aperfeiçoar as suas mamadas, ganhando experiência com o João, abriu mais as suas pernas, de maneira que o seu sexo fica-se ainda mais livre para o seu amante. A língua de Graciete, passeava gostosa em cada rugosidade do sexo, molhando com a sua saliva quente cada milímetro excitado. Depois desceu até aos tomates, metendo-os na boca, um por um, produzindo um prazer infinito, uma das mãos da jovem mantinha o sexo em constante movimento, João podia ver que a outra mão de Graciete, se perdia entre as suas próprias pernas, agitando os dedos contra o seu clítoris.

- Não me faças vir já, miúda. Sussurrou João, sentindo que a massagem era demasiado quente e acelerada.

Graciete, obediente, aflorou o roçar e beijou a glande, levantou-se. Ficou ao mesmo nível do seu amante, beijou-o no pescoço e depois na boca, um beijo húmido e luxurioso, com a língua, roçou os lábios molhando-os e deixando um cheiro e sabor do sexo no João, de seguida penetrou a boca do João com a sua língua que correspondeu, fazendo um beijo francês muito longo, completamente excitado, pegou numa perna de Graciete e elevou-a, o seu sexo teso e o sexo de Graciete húmido não foram entrave para que o sexo começa-se a penetrar lentamente naquela vulva quente, encostou-a à parede e pegou na outra perna, Graciete ajudou e alçou as suas pernas por detrás das nádegas de João, começaram um doce balançar, subindo e descendo com cadência e ao ritmo dos beijos. Ai, que as bocas estavam loucas.

Graciete, começou a gemer, sentindo como o seu sexo abria e se comprimia no sexo de João, sabia que aquele sexo masculino agora era seu, logo podia ser da sua irmã, o sexo de Graciete estava a conquistar lugares recônditos, explorados somente em noites de prazer solitário. O seu cabelo, fugia-lhe para a frente, em cada movimento da sua cabeça, em cada gemido mais profundo, presa com o seu corpo no corpo do João, da vertigem sensual do sexo. As salivas quentes dos seus beijos, eram rítmicas pelos cantos das suas bocas. A língua dura do João começou a imitar o ritmo da penetração do seu sexo, pelo que Graciete colocou a sua boca em forma redonda de forma que pudesse sentir a penetração dos dois órgãos.

Graciete, sentia-se loucamente possuída, por cima e por baixo, acompanhando o ritmo erótico de João. Tinha-a pela cintura, ajudando a manter os movimentos pélvicos de Graciete. Sabiamente deslizou uma mão até atingir os lábios vaginais da miúda, para depois com os dedos untados, começar a fazer círculos no cú, fazendo pouco a pouco pressão até penetrar. O seu dedo médio percorria a tenra pele, pressionando o orifício suavemente, uma e outra vez, até o momento em que esperou uma reacção, por um instante sentiu o dedo apertado, a contracção dos músculos fez com que fica-se entalado, mas logo de seguida soltou-se e abriu-se mais com um gemido grave de ahhhh, agora João brincava em sintonia, com a penetração da língua na boca quente de Graciete, com o seu sexo no sexo e por fim penetrando o seu cú.

A explosão orgásmica sacudiu-os em uníssono. A jovem começou primeiro, uma vibração começou a expandir-se desde o centro do seu sexo, e percorreu-a, como ondas na água, até á célula mais pequena do seu corpo e dali se desenvolveu violentamente, fazendo soltar-se o inferno dentro de si, um rio de fluidos, uma corrente que chocou freneticamente com os fluidos do João, expulsos a jorros para o interior de Graciete. Depois da onda, deixou as pernas de Graciete deslizarem levemente pelas suas até encontrarem o solo. Estavam exaustos, ficaram abraçados um pouco, mas ainda unidos pelo sexo do João, que ainda rígido, não queria sair do seu quente refúgio.

- Gozo como louca, João, como nunca tinha gozado. Tenho sentido um prazer tão extraordinário, sempre és assim? És assim com a minha irmã? Diz Graciete ao ouvido.



- Miúda, nem sempre é bom, esta noite foi estupenda, estás a ganhar uma certa experiência e isso dá-te um prazer extra, o segredo para ter uma vida sexual feliz, é nunca te acomodares sempre às mesmas posições e lugares, tens de mudar de posições e de ambientes. Disse o João.


E nesse momento, Graciete faz um impulso para que o sexo do João saia do seu e dobra-se até ele, começou a o beijar ternamente, depois a chupar a glande, já o sexo de João empolava novamente. Levantou a cabeça em direcção a João e disse:


- Será o nosso segredo.

Beijos
J.