Quero mais ... A modelo assanhada ...


Depois daquela noite maluca, desfile de moda, bares, discoteca, sexo…


Através dos pequenos orifícios da persiana de alumínio, penetrava uma luz cálida, suave, acolhedora. Tinha amanhecido e o Sol radiante, convidava-me a acordar e levantar.
Levanto-me devagar para não a acordar. Está com a cabeça encostada ao meu ombro, dorme placidamente, tem uma cara de anjo quando está acordada, mas a dormir, então é mesmo um anjo, mas tem um lado reverso, também é um autêntico demónio. Gosta de emoções fortes, gosta de riscos, sente atracção.


Devagar deixo que a sua cabeça escorregue suavemente e descanse sobre a almofada, levanto-me da cama e já em direcção à porta do quarto, olho para trás e fico a olhar um pouco. O seu corpo nu iluminado pelos raios de Sol, incidem sobre o corpo moreno, tornando a sua pele mais brilhante, mais intensa, e sobre a parede ao lado da cama, ficam as suas curvas projectadas.
Fecho a porta e vou para a cozinha.


Estou num apartamento do quarto andar, em Vila de Conde, em frente à Praia Azul, abro a janela da cozinha e o azul forte do mar, obriga-me a fechar um pouco os olhos, sinto uma excitação dentro de mim, nem consigo imaginar a viver longe do mar, fiquei absorto em alguns pensamentos.


Começo a preparar o pequeno-almoço da manhã, bens que tinha adquirido no dia anterior, sumo de laranja, café, tostas, marmelada, manteiga, mel, etc. Começo por fazer deitar o sumo em dois copos e coloco na bandeja de madeira, depois faço o café e enquanto a máquina vai aquecendo, coloco as tostas na torradeira, preparo tudo e regresso sobre os meus passos com a bandeja, abro devagar a porta do quarto, entro, encosto a porta, e pouso a bandeja sobre a mesinha de cabeceira.


Inclino-me um pouco sobre ela, dou-lhe um beijo nas costas, muito suave. Estremeceu, mas continuo beijando-a, pouco a pouco vou dando beijinhos aqui e ali, aparto o seu cabelo longo preto para o lado e beijo-a na nuca para depois continuar para o pescoço. A sua pele começa a enrijar, como se estivesse com frio, mas não está frio, está calor e a temperatura do quarto é bastante elevada. Tanta como a deixada na noite anterior, fazendo sexo loucamente. Não sei, nem me lembro de quanto tempo estivemos, apenas nos detivemos quando os nossos corpos estavam exaustos, depois fundimo-nos em beijos e abraços e assim adormecemos.


À medida que os meus beijos aumentam, o seu corpo estremece-se mais e mais. O silêncio do quarto fica interrompido por um suave murmuro que sai da sua boca, uma das almofadas está um pouco descosida na beira, vejo que é enchida de plumas, meto dois dedos e retiro uma pluma pequena. Inicio os meus beijos naquele corpo jovial e doce, ao mesmo tempo que faço deslizar a pluma, começo pelo braço subindo até ao ombro, depois deslizo pela coluna até atingir o final das costas, acompanhando a carícia sempre com os meus beijos, viro para a direita e subo um pouco, o pequeno murmuro, agora convertia-se em pequenos gemidos.


Continuo em ordem ascendente e deixo que a pluma acaricie um peito que está meio visível, a outra metade está contra o lençol, o seu corpo continua a estremecer e no seu rosto que também conheço, sai um sorriso de prazer. Tem o corpo tenso e ao sentir todo este estremecer, também o meu corpo começa a sentir as vibrações. Falou algo que não entendi.


Desço com as carícias pelo seu quadril, agacho-me mais um pouco e mordo com os meus lábios a sua nádega, é toda apetitosa, começo a acariciar as suas longas pernas, chego ao tornozelo e continuo com a língua, deslizando o bordo do seu pé para chegar aos dedos, detenho-me um pouco e começo a chupar os dedos, primeiro um, depois outro, noto que o gemido é diferente, vira-se na cama, começa a excitar-se, não paro, adoro chupar pés.


Arranjo-me em cima da cama, para percorrer com a língua uma perna, as suas pernas modeladas, encantam-me, entrego-me em corpo e alma nesse labor de percorrer o seu corpo com a minha língua, saboreando-a, desfruto este sabor como se fosse a última vez. Vou me detendo aqui e ali, especialmente em todos aqueles lugares onde há algo que gosto, como se aí estivesse escondido o seu desejo e a chave que acende o fogo desse vulcão que brota dela.


Volto a acariciar com a pluma as suas costas e sinto como se tensa, como se fosse a corda de um arco, preparada para explodir com toda a sua força no mesmo instante que a libertem. Separo as suas pernas com as minhas mãos, suavemente e começo a beijar a parte interna de das suas coxas. Os gemidos aumentam.


De repente, sem que se dê conta, afundo a cabeça entre as suas coxas para tocar com a ponta da língua no seu sexo. O seu corpo convulsiona-se como se cabo eléctrico lhe tivesse tocado. As suas pernas fecham-se sobre mim apertando a minha cabeça ainda mais. Volto a tocá-la e ouço-a a dizer: “- Adorava acordar assim todas as manhãs!” .
Entreabre os olhos, não há nada que me ponha mais feliz do que ver a felicidade no seu rosto. Os seus peitos estão em frente a mim, erguidos, duros. A sua excitação cresce à medida que aumentavam as minhas carícias. Começo a beijar os seus peitos. Primeiro um e depois outro.


Estendo uma mão à bandeja onde está o café da manhã, a arrefecer. Apanho o pote com o mel e com a colher deixo cair umas gotas. O mel escorre sobre o peito como se fosse uma húmida carícia. Aproximo o meu rosto e com a língua vou lambendo o seu peito e o mel, o mel e o peito. Se revolve-se na cama. Excita-se mais ainda. Sente-se húmida, muito húmida e excitada. Os seus peitos estão duros como eu também estou a ficar. Não há nada que mais me excite que ver como ela se excita. E é esse jogo tão divertido de excitar-se e deixar-se excitar o que nos entretêm com grande prazer.


Apanho outra colherada e deixo cair umas gotas sobre a sua púbis, deixo que escorreguem lentamente, a caminho do sexo, move as pernas e aperta-as fortemente. Para lá, vou. Começo a chupar a sua púbis e é agora quando a ouço gemer fortemente. Começa a arquear a sua pélvis e eu aproveito para lhe lamber o sexo por onde escorre o mel.


Com as mãos separo as suas pernas para afundar mais a minha cabeça e poder assim chegar mais dentro com a língua. Continuo na minha busca por atingir o mais profundo do seu ser.
Noto como está a ponto de chegar ao orgasmo. A sua humidade aumenta ao ritmo que aumentam os seus movimentos na cama. O colchão vibra com todo o seu corpo, em cada estremecer do seu corpo. Alongo uma mão e acaricio-lhe um peito enquanto a minha língua continua aprofundando mais e mais o seu percurso dentro dela.



À medida que os seus movimentos aumentam, aumento os da minha língua. Primeiro movendo-a em círculos e depois introduzindo-a dentro, dando empurrões.
Neste momento gostaria de dizer-me que quer que a penetre, que a foda, que lhe prenda os braços à cabeceira da cama enquanto a faço minha, mas é tal a sua excitação que não pode articular palavra. Só pode gemer e gemer de prazer enquanto eu agito a minha língua dentro dela com mais força ainda, começa a ter o orgasmo, batendo com o seu sexo no meu rosto e as suas mãos na minha cabeça, pressionando o meu rosto contra o seu sexo, está louca, bebo todo o seu néctar.


Neste momento é quando me dou conta que a acordei completamente, que o demónio que tem dentro de si, está disposto a me devorar e eu, eu sinto-me um tanto indefeso ainda que disposto a lutar, e pelo meu rosto ela vê que não me vou render facilmente, se pensava que seria uma presa fácil. E para isso, vou fazer frente, a fazendo-a minha, uma e outra vez, de uma e mil formas diferentes até que consiga apagar esse fogo, essa bruxa malvada que tem dentro de si.

Beijos
J.