Quero mais ... Aquela rapidinha no Parking ...



Passamos horas, juntos, horas compartilhadas, horas de sexo que nunca são suficientes para velhos amantes, fetiches, loucuras. Foi nessa tarde, aquele telefonema, estávamos ambos com vontade de fazer sexo, combinámos o encontro no parking subterrâneo do Continente, saí do gabinete com a desculpa de ir tratar de uns assuntos urgentes com um juiz, tu, não sei. Cheguei, telefonei e estávamos próximos, saí do meu carro e com as indicações do telefone cheguei ao teu carro. Piso menos um, coluna d, lugar vinte e oito.



Sorris-te ao ver-me, aproximei-me e estavas com a tua saia para cima, sem nada por baixo, encostei-me ao vidro e desapertei discretamente a braguilha, o meu sexo meio rígido, saiu dos boxers rapidamente, coloquei as mãos por cima do tejadilho e o rosto sobre os braços, vigiando, senti o vidro frio a deslizar pelo meu sexo, sinto algo molhado na glande, sinto a tua boca a engolir, sinto a excitação subir, excito-me, retiras os meus tomates para fora, engoles, lambes, apertas com os dentes o meu sexo que engrossa, um carro entra lá ao fundo, o chilrear dos pneus na curva acentuada da entrada, faz antever que não vai ficar por ali, percebes, retiras a boca, afasto-me da porta e entro para o banco de trás da tua carrinha mercedes grande e espaçosa.



Não demoras a juntares-te a mim, abraço-te, como se aquele abraço fosse o primeiro do nosso primeiro encontro, como gosto de fazer sexo contigo, beijamo-nos, as minhas mãos procuram por baixo da tua saia o teu sexo nu e húmido, as tuas libertam as minhas calças, acariciam o meu sexo, beijando-mo mais uma vez, coloco-te encostada a uma das janelas e enterramo-nos o mais profundo, no assento de cabedal bege frio, as tuas pernas estendidas e o teu sexo reluzente, aninho-me e começo a saborear e a sentir a tua excitação, desejo comer-te, os meus lábios iniciam um vai e vem pelos teus lábios vaginais, lambo e sinto o teu clitóris duro, quase a explodir, o teu sexo excitado, treme debaixo da minha língua, penetro-te com ela, percorro todos os milímetros do teu sexo, os teus dedos freneticamente afagam a minha cabeça, sinto o teu primeiro delicioso orgasmo, sei que vem aí mais.



Sento-me encostado atrás, giro-te e encaixas em mim, ficamos de frente a frente, agachas o teu corpo lentamente para receber o meu sexo excitado, entro devagar, desfrutando cada centímetro que penetro, sempre essa deliciosa sensação, aceleramos pouco a pouco o nosso movimento, gememos, gozamos os nossos corpos fundidos, húmidos, excitados, sinto a explosão do meu orgasmo junto com o teu, separo-me, não deixas, queres mais, desaperto a tua blusa e tiro os teus peitos excitados para fora, começo a lamber e a chupar os teus mamilos, a tua mão aperta o meu sexo, desenfreada e preocupada a introduzir de novo em ti, ui, sinto as paredes húmidas e quentes a deslizar, excitação, suor, agitada num instante e invades os meus tomates com mais orgasmo, quente.



Falas-me ao ouvido palavras roucas do cansaço momentâneo, o teu corpo treme, separamo-nos, ficamos um pouco, limpamo-nos e beijamo-nos. Saio do carro e dirijo-me ao meu, entro e chego ao Gabinete, sento-me e começo a trabalhar, poucos minutos depois, o skype apita, eras tu, dizias: “ Que bom. Agora vamos ao trabalho!”



Foi aquela rapidinha no parking.


Beijos
J.