Quero mais ... Sentia a música ...


O tempo não existia mais, estava sozinha, sentia-se estranhamente feliz naqueles dias. Decidiu fechar as persianas e correu as cortinas ficando a casa numa penumbra. Foi buscar uma vela que acendeu devagar, depois um pau de incenso de aromas proibidos, recreou no lume da vela, nos fumos relaxantes… Um cd de jazz suave, com som ao vivo.

Fechou os olhos e sentiu plenamente a música, uma suave e grave voz de mulher acariciava os seus ouvidos, sentia-se como um animal melado à procura da carícia do seu dono, mas o dono não estava. Uma suave excitação subiu pelo seu corpo ao recordá-lo. Como um gato que passa com o lombo erguido pela esquina das portas procurando o tacto do seu amo, assim, ela, precisava do calor das mãos do seu amante.

Fechou os olhos e começou a dançar, tirando a roupa, pouco a pouco, lentamente, desfrutando do momento. Podia vê-lo. Fazia-o para ele. Estava em frente a ela, a observando fixamente com aqueles olhos castanhos e doces. Não falava. Caiu de joelhos. Começou a acariciar-se, transformando as suas suaves mãos nas mãos dele. Um gemido de prazer saiu da sua boca. Via-o na sua imaginação, como tinha saudades.

Introduziu dois dedos na sua boca, lambendo-os tão sensualmente que se excitou naturalmente. A boca era uma das partes do corpo que mais desfrutava, que mais gostava. Suavemente, imaginou-se que aqueles dedos se convertiam no seu magnífico talo e a saliva na humidade do seu sexo. Continuou, imaginando, começou a tocar um peito apertando-o cada vez mais forte, mesmo até esse ponto onde se confundem as sensações de prazer e dor. Mesmo aí, sim, pronunciou o seu nome, J. recordava como gostava de tocar o seu peito, como o via desfrutar.

Inclinou para atrás a sua cabeça. Através dos seus olhos fechados contemplava aqueles dois amantes, como loucos, como animais. Aumentando a sua excitação, levou a sua mão ao seu húmido sexo, roçando-o de leve, molhando-a por completo e seguindo um estranho ritual antigo, animal, próprio de um mamífero que se deixa guiar pelo rastro do cheiro, levou os dedos ao seu nariz, aspirando aquele aroma estranho mas ao mesmo tempo familiar, porque era o seu, a ela pareceu-lhe que estava a cheirar o seu amante, era apenas uma lembrança que procurava juntar-se, seguindo as ordens da natureza.

Sem dúvida, ele estava ali, com ela. Transformou-se no seu próprio amante, como um senhor invisível que levasse dentro a essência dele. E ele ordenava, exigia-lhe que se acariciasse, ela o fazia docilmente, naquele momento qualquer coisa que lhe pedisse teria sido satisfeita. Só para ele. Só para ele...

Gemidos abafados, a sua respiração acelerava-se a cada vez mais. Desejava tanto estar entre os seus braços. Os seus peitos erguidos, o mamilo erecto que apertava entre os seus dedos, lhe recordavam tanto a ele quando os mordia. Baixou a sua mão lentamente, sobre a sua pele tensa, brilhante de suor, passeou-a pelo seu umbigo, parou em frente ao seu excitado sexo, com a sua mão esquerda, separou os húmidos lábios, deixando ao descoberto o segredo do seu prazer, sentiu algo fantástico, ela acariciava-se, sabia onde e como, quando e quanto...

Os seus dedos suavemente começaram a mover-se, com ritmo, docemente, a sua respiração acompanhava o movimento, começou a ficar ruidosa, o prazer ia aumentando ao mesmo tempo que os seus dedos a acariciavam mais e mais depressa. Desejou ser penetrada pelo sexo do seu amante, introduziu os seus dedos dentro do quente, derretido sexo e mal os notou.

Obediente, seguia as pautas imaginárias. As suas pernas fecharam-se com um queixume quase doloroso, e desejou ardentemente aquele presente de seu Deus pagão, o sexo do seu homem. O ar estava denso, áspero, respirava com dificuldade e os seus gemidos roucos de desejo intensificavam a velocidade com que movia a sua mão, não era suficiente e o desejou tanto que procurou algo que substitui-se, o sexo do seu homem no seu interior...

Alongou sua mão para a mesa-de-cabeceira, encontrou um brinquedo, o seu brinquedo que a esperava, como das outras vezes, abriu as suas pernas, levantou um pouco as nádegas e num movimento com ritmo, tão sensual, introduziu-o no seu expectante sexo, lançando um suspiro de prazer intenso. Voltou ao ritmo que seu corpo lhe exigia e repetiu, uma vez mais, seu nome... J.
Sim, ele estava ali. Dentro do seu corpo, nas suas mãos, nos seus dedos e na sua pele, em uma entrega absoluta, e no meio de um longo gemido, dedicou o seu prazer por inteiro ao inspirador das suas fantasias, daqueles sonhos repletos de sensações que a assaltavam no seu íntimo.

Como esses pedaços de vida que ambos compartilhavam, jogos privados irresistíveis e fascinantes, horas secretas que ambos desejavam com igual intensidade, mistura de luxúria, sensualidade e descobertas, como dois adolescentes recém-chegados ao mundo adulto, livres e prisioneiros do mútuo desejo inesgotável.

Fechou os olhos e brindou-lhe esse instante, agradecendo-lhe em silêncio todos aqueles momentos ao seu amante, ao instigador do seu desejo...

Nunca esquecerei e serei mais assíduo…prometo.

Beijos
J.

Quero mais ... Sempre mais ...


Depois da loucura sexual que tivemos, no fim da noite, ficamos um pouco ali, um ao lado do outro. Falamos, descansamos, acariciamo-nos, bebemos e recuperamos. Era tarde e tínhamos passado um bom momento juntos. Gosto da forma como faz, desfrutando os nossos corpos e os nossos sexos. Levantou-se, achava que ia dizer-me que já se ia, mas fiquei a olhar quando disse-me: “ - Quero fazer um jogo contigo.”. Fiquei sem dúvida surpreendido.

“-Vou atar as tuas mãos, não quero que as utilizes para nada.” Dito e feito, atas-te as minhas mãos à cabeceira da cama, com a força necessária, mas nesse teu jogo, eu não as podia usar. Tinhas-me totalmente à disposição. E presenteaste-me um dos momentos de maior prazer de sempre, que tem sido muitos, gosto de sensações e pequenas felicidades.

Lentamente, levas-te a boca ao meu ouvido e murmuras-te: “- Deixa-te estar!”, e imediatamente, a tua boca começou a percorrer deliciosamente todo o meu corpo. Senti os teus lábios nas minhas orelhas, no meu pescoço, nos meus lábios, nos meus ombros. Seguis-te pelo meu peito, procuraste os meus mamilos, mordiscaste-os, lambeste-os, desfrutando da sua erecção. Percorres-te lateralmente os meus quadris, as minhas nádegas, as coxas das minhas pernas.

Sentia como cada movimento dos teus lábios e da tua língua, transmitiam momentos de prazer em cada milímetro. A minha respiração, os meus movimentos, animavam o teu percurso. Subiste de novo desde os meus pés, desta vez procurando a parte interna das minhas pernas, entreabri-as um pouco deixando a via verde, a livre. Notei a tua língua, fazendo carícias perto dos meus tomates, rodeaste-os. Arqueei-me procurando o teu contacto, fazias-me corar e ficar com o coração aos pulos, passando sempre a língua por perto, mas, nunca a roçar.

Por fim, notei a tua língua na fina e sensível pele que os cobre, primeiro um, depois o outro, a zona média, sensível e delicada. Levaste a língua desde muito detrás até ao nascimento do meu sexo. Levantei as minhas pernas, arquei a minha cintura e facilitei que a tua boca suga-se os tomates, brincavas com eles dentro da tua boca, a minha excitação começava a ser agoniante. Começava a precisar da tua língua, da tua boca, do teu sexo no meu sexo.

Por fim, lambeste o talo do meu sexo, mas a dois milímetros, sensivelmente, da minha glande, paras-te. Olhaste-me nos olhos e disseste-me: “- Também estou excitada, sabes?”. Eu estava louco por sentir a tua língua, mas levantas-te um pouco e a poucos centímetros de mim, entreabriste o teu sexo, e, vi um sexo lindo todo molhado, pingando. “- Estou muito molhada, como podes ver, queres toca-lo?”, “- Sim, claro e lamber, quero o lamber.”. Morria por sentir-te, lamber-te, por saborear-te. Mas tu querias fazer o teu jogo.

Estava absorto, desejando como um louco sentir o sabor to teu sexo nos meus lábios, e não me deixas-te, sentia-o mas não o saboreei. Assim, arqueada sobre mim, fiquei extasiado quando dirigis-te uma mão aos teus peitos e começas-te a massajá-los, e a outra o teu sexo húmido. Primeiro, foste com um dedo ao teu sexo entreaberto, notava-se a humidade que recobria o teu dedo, de repente, afundas-te no teu sexo, e logo a seguir acompanhou-lhe um segundo dedo. Olhava-te extasiado, essa era a visão que me deixava louco, excitava-me de uma maneira irracional, ao ver como os teus dedos a uns centímetros do meu rosto, rodava o teu sexo e o penetrava, depois levaste-os à minha boca, lambi, limpei-os completamente. Voltas-te a introduzi-los e desta vez dirigiste-os à tua boca e saboreaste-os.

O meu sexo estava quase a explodir, voltava-me como um louco, fazia força para chegar-te, por tocar-te, por desafogar a terrível excitação que se apoderava da mim com essa visão. Mas a loucura foi quando os teus dedos abandonaram o fundo do teu sexo, para procurar a sensibilidade do teu clítoris. Assim, sem me dizeres nada, em cima do meu rosto, desfrutavas o teu prazer e a minha excitação, do meu desespero por te tocar, para que me tocasses, para que fizesses eu entrar em ti, mas não, começas a masturbar-te à minha frente, à frente da minha boca que aparava um salpico dos teus fluidos, começavas a gemer como uma louca e o meu sexo doía.

A minha excitação crescia, por segundos, vendo-te desfrutar com os teus dedos, com o cheiro e sabor do teu sexo na minha boca. De vez em quando levavas um dedo à minha boca, como se estivesses a dar uma gorjeta a este teu criado, e a minha boca sequestrava o teu dedo, procurando cada molécula de ti, saboreando-o, chupando-o e lambendo-o. Rogava-te para que parasses, que deixasses eu masturbar-te, masturbar-me, mas tu, excitavas-te mais com as minhas palavras, e alongavas o teu prazer ao máximo.

Por várias vezes pareceu-me que tinhas orgasmos, ao sentir os teus gemidos, as tuas convulsões, o movimento acelerado dos teus dedos. A visão do teu sexo, o teu clítoris grande, teso, o roçar dos teus dedos, a pressão exercida sobre ele, e gemias, a humidade empapava o teu sexo e os teus dedos, estavas excitada com o espectáculo que me davas, e eu, estava a gozar com essa visão, sofrendo com a minha repressão, excitado, atado, erecto, húmido e faminto.

De um momento para o outro introduzis-te dois dedos de uma mão no teu sexo, ou três, a outra massajava o teu botão rosado, olhavas-me de vez em quando e encontravas-me extasiado, os teus dedos entravam e saiam do teu sexo brilhante, húmidos. Os teus dedos aceleravam ligeiramente, aumentaram a sua pressão, os teus gemidos e desejos ouviam-se com mais intensidade, subiram de tom, eram mais agudos. Os dedos de repente diminuíram a sua velocidade, e sem relaxar a sua pressão, presenteavam o meu rosto, pescoço, nuca com um longo, profundo e delicado orgasmo. Os teus gemidos pouco a pouco apagaram-se. Ficas-te exausta em cima do meu peito, sentia o teu sexo quente e completamente húmido.

“- Gostas-te querido?”, eu não podia falar, estava excitado como nunca, o meu sexo estava a ponto de rebentar, húmido, coberto do líquido transparente que delata a sua excitação. De novo senti a tua boca no meu pescoço, baforadas leves e quentes, para desceres pelo meu peito e pelo meu ventre, desta vez foste mais directa, senti a tua língua na minha glande, lambias e saboreavas, senti como crescia um pouco mais com as tuas lambidelas no talo. Desfazia-me de prazer com a tua língua e os teus lábios. Acomodas-te a tua mão em redor da minha glande, e dirigis-te a boca para os meus tomates, de novo, saboreaste-os, mas desta vez a tua língua era mais profunda, dobrei as pernas para facilitar o acesso a zonas mais escondidas. Procuras-te a parte mais recôndita do meu escroto, mas querias chegar mais além.

Elevei um pouco as nádegas, e então podes-te seguir o teu caminho para o mais escondido. Eu sentia em cada avanço que davas uma sensação nova, com a humidade da tua língua. Surpreendeu-me a sensação da tua língua no meu cú. Gostei da forma como percorria a delicada pele que rodeia a minha estreita entrada. A tua mão não abandonava o meu sexo. Estava lubrificado pela tua saliva, e movias a tua mão acima e abaixo, a minha respiração era profunda, gemia de cada vez que a tua língua penetrava o meu cú, com os movimentos da tua mão também, que apertava com toda a força o meu sexo.

Então mudas-te. A tua boca procurou o meu sexo e meteste-a, pouco a pouco, saboreando-a e aprisionando-a na tua boca, começas um movimento lento de a encaixar mais dentro da tua boca, sentias as tuas narinas dilatarem e a expirarem e inspirarem o ar, procuravas de novo o meu cú com a tua mão, o teu dedo encontrou a lubrificação que a tua língua tinha deixado, deixei-me levar e notei que o teu dedo começou a escorregar lentamente no meu interior, para minha surpresa aquilo aumentava o meu tesão e o meu prazer.

Fiquei tenso um pouco, mas logo, deixei-me levar, estavas a deixar-me louco. O teu dedo acomodou-se dentro de mim. Sabias aonde procurar, encontras-te o meu ponto e começas-te um leve movimento que massajava o meu recôndito ponto. O meu sexo, tinha as veias inchadas, sentia a glande a inchar, não podia mais, as prazenteiras sensações que deslizavam pelo meu corpo, eram de uma intensidade inimaginável, a tua boca, os teus dedos, a excitação que me provocavas estavam a atingir o seu limite.

Queria deixar-me levar, chegar ao orgasmo, que me desse por fim repouso, jamais tinha estado com tanto sofrimento e ao mesmo tempo tão excitado. A tua boca e o teu dedo conseguiram o que desejava, senti uma deliciosa sensação emanada desde o meu interior, desde onde pressionavas, subindo pelo meu sexo, atingindo a glande aprisionada na tua boca. Senti como queria inchar um pouco mais, justamente no momento em que sentia que estava a vir-me de uma maneira deliciosa, que nunca tinha experimentado.

Espremias o meu sexo e recolhias todo o sémen que ejaculava, enquanto me retorcia com um prazer e gemidos que me surpreendiam. Estava extasiado, rendido, lambeste cada centímetro do meu sexo, deixas-te enxuto.

Aproximas-te de mim e beijaste-me, confesso que foi maravilhoso, chegas-te para mim, juntamo-nos e ficamos a dormir…

Beijos
J.

Quero mais ... Noite de amor ...



Por que não ficamos esta noite, neste bonito hotel com vistas de mar?

Por que não ficas a noite inteira para desfrutar dos nossos corpos, até saciarmos a sede um do outro?

Por que não apagamos o fogo que o desejo tem avivado e que está a ponto de nos assar por dentro?

Por que não saturamos a nossa pele de caricias, nossos lábios de beijos e nossos sexos de atenções?

Por que não nos possuímos como os amantes furtivos que somos?

Por que não procuramos os nossos limites?

Por que não podemos ter orgasmos mil vezes esta noite?

Por que não fodemos, mamamos, penetramos, violamos, comemos, ejaculamos esta noite como sempre queremos?

Espero-te sabes disso…

Beijos
J.

Quero mais ... A minha comerciante ...



Há bastante tempo que não passava na loja de comércio tradicional da minha amiga Luísa, uma loja que se pode encontrar todo o tipo de ferragens e afins. Precisava de um canhão para uma porta e como o serralheiro não podia ir lá a casa, resolvi lá passar, para fazer um pouco de bricolage.

Luísa, uma mulher dos seus quarenta e nove anos, viúva, mas com corpo de uma mulher de quarenta, devido ao pouco esforço e à custa de muita manutenção nas piscinas e ginásios, uma mulher quente, louca a fazer mamadas, muito quente e gostosa, sim, na verdade tínhamos nos conhecido quando requisitou os meus serviços à uns anos atrás, simpatizamos, fizemos química e experimentamos os prazeres carnais…

“- Faz uns tempos que não passas cá.”

“- Tenho tido muito trabalho, mas lembro-me sempre muito de ti. Mais do que tu imaginas.”

“- E eu de ti, João. Sinto saudades das tuas visitas, especialmente ao fim da tarde, como agora, em que as minhas mãos e o meu sexo recordam.”

“ – Sim? Comigo passa-se o mesmo, a minha mão tem substituído a tua mão, a tua boca, o teu sexo…”

“- Gosto que me digas isso. Fico lisonjeada em saber que tenho sido a tua musa, que te inspirei, o mesmo que tu a mim. Excita-me saber que te excito, e fico toda molhadinha em saber e imaginar-te a masturbar.”

“- Pois, imagina-me, mas tocando-me, vais sentir o meu sexo a endurecer, a ficar erecto, dá-me gozo ouvir a tua voz meiga a dizer essas palavras.”

“- Olha-me, não imagines mais. Olha-me como levanto a saia, as minhas pernas agora estão abertas. Vês como tenho as minhas calcinhas húmidas? Queres retirar de um lado como estou a fazer agora, assim sentada, quando não entra ninguém, atrás deste balcão, e começar a percorrer o meu sexo lentamente, assim, devagar, com um dedo, desde a entrada do meu sexo até ao meu clítoris.”

“- Fico louco e encantado de ver-te assim. Vês como a poses-te? Está melhor assim, liberta das calças, gosto de a ter assim, cheia, dura e grande para ti. Nota a minha glande, está inchada, húmida, sensível. Agarro com a minha mão, assim, e noto as veias a explodir. Olha, humedeço os meus dedos e mexo a minha mão lentamente assim, devagar, desfrutando, e ficou louco em ver-te.”

“- Espera, quero que vejas outra coisa que gosto. Vês o cabo deste rotulador? É gordo e tem o tamanho perfeito. Passo-o pelo meio dos meus lábios e depois mete-o, assim, vês? E movo-o um pouco com a mão enquanto a outra concentra-se aqui, no meu clítoris, assim, mmmm, que bom, gostas do que vês?”

“- Sim, com os diabos, não precisas mais ver-me, uff, excita-me muito ver-te assim, não vês que grande, gorda e húmida que ela está? Queres trocar pelo rotulador?”

“- João, acho que será melhor que passemos à acção. Olha, vou fechar a porta e colocar o “volto já” e vai andando para o armazém. À entrada na prateleira, tem lá uma colcha, tira do saco e vai colocando-a no sofá.”

“- Está bem.”

“- Cheguei, deita-te. Pôr-me-ei em cima de ti, olha só, não me toques e deixa-me fazer.”

Fiz o que me disse. Colocou o seu sexo em cima do meu rosto, o suficiente alto, para que não chega-se com a minha língua. Sofrimento. Com o grosso rotulador, dentro do seu sexo, começou a esfregar o seu clítoris, enquanto engolia o meu sexo e começava a sugar com ânsia, intensamente, ininterruptamente.

A sua boca soube transmitir o prazer, a paixão, o desejo. Soube acoplar-se à minha glande, soube retirar e transmitir-me todo o prazer. Soube hipnotizar-me com o movimento dos seus dedos no seu sexo. Soube afastar-me dos pensamentos stressantes e levar-me ao êxtase.

Ela acompanhou o ritmo da sua boca e da sua mão de forma que nos viemos quase ao mesmo tempo, um e outro, deixando-me tão só a lamber o que escorregava por entre as suas pernas. Tive um orgasmo delicioso, enchendo a sua boca, aspirado e lambido até à última gota do meu sémen. Ela tremeu e retorceu-se depois, despregou-se de mim, gemendo, suspirando.

Ficamos assim por um momento, e saímos para a loja, fui abrir a porta e voltou para detrás do balcão.

“-Mas, falando de negócios, João, de que precisas?”

“-Quero um canhão e um rotulador igual a esse. Agora só quero esse.”

Sem mais, levou-mo ao nariz, aspirei o delicioso cheiro a sexo que o impregnava.

“- Recorda-me cada vez que o utilizes, João e aparece mais vezes.”

Beijos
J.

Quero mais ... Quero-te assim ...


Quando penso em ti, dá-me um ataque de fome. Essa forma quase irracional de ter-te e devorar-te. Colocar-te de uma forma que possa contemplar-te, que possa aproximar-me de ti e cheirar o teu sexo, de uma forma irracional, quase animal. Beliscar-te e saborear-te, saborear o teu sexo excitado, beber-te. Lamber o teu delicioso fluxo do teu sexo, percorrer a fenda e parar no teu clitóris, e depois voltar e ir sempre até atingir o teu cu com a minha língua e acariciar-te.


Sentir com os meus dedos o teu clitóris a ficar duro, enquanto a minha língua humedece o teu cú. Quero fazer um intercâmbio dedo – língua – dedo simultaneamente e ouvir a tua voz, murmurando e pedindo para não parar. Essa posição, abre-me a fome. E vou devorar-te, vou te arrastar até aos confins do êxtase, e possuir-te assim. Como um animal.


Tenho pouco tempo para escrever, mas nunca falta-me o desejo. E, hoje desejo sentir como a tua língua maluca vai preparando o meu banquete, que vai saciar a minha e a tua boca glutona. Mas as palavras sobram, hoje, já sabes o que desejo.


Desejo-te comer… toda!

Beijos
J.

Quero mais ... Os lábios doces de F. ...

Um seminário leva-me a Barcelona, alguns dias apenas, uma cidade que sempre que lá vou deixa-me encantado, a última vez que lá estive tinha sido em Junho de dois mil e oito, por vezes, acontece-nos algo que precisamos, e eu precisava. No fim do primeiro dia do seminário, decidi não ir para o hotel e fui para a estação de metro, Universitat, linha 1, a linha que ia-me levar a sítios maravilhosos.

Quando estou sentado, observando as pessoas que entram, acabei por ver uma antiga colega da faculdade, tinham passado alguns anos, pelo menos uns dez, desde a última festa dos antigos alunos do curso, estava estupenda, não me tinha visto, como sempre elegante, sedutora, segura de si mesmo, como era atraente e um pouco convencida do corpo que tinha, estava consciente do efeito que dava aos passageiros, masculinos e femininos, com aquele vestido justíssimo. Com o passar dos anos tinha melhorado, como dizemos nós cá por cima, “como o vinho do Porto”. Os peitos, as pernas em grande parte expostas, enfim, estupenda.

Ficamos a olhar um para o outro, ela estava com medo de ser alguém parecido, não eu, até que sorri, depois fundimo-nos entre risos e um forte abraço. Alegrou-me muito aquele encontro, conversamos de trivialidades…

Convidaste-me a jantar em tua casa, nessa semana estavas só e eu em Barcelona, também completamente só. Tens sorte na vida, tens um apartamento estupendo numa das cidades mais belas e culturais da Europa, e nunca fazia ideia que eras uma maravilhosa cozinheira. Depois do jantar, deveria rumar ao meu hotel, já não era cedo e tinha um daqueles seminários aborrecidos logo pela manhã, mas foi tentador e irresistível o convite para um digestivo no sofá. Já sabes que não sei dizer não a um bom cognac francês.

Falamos mais uma vez de trivialidades e dos tempos passados, do que vivemos juntos em tempos de faculdade, dos nossos prazeres íntimos. Afinal de contas, eu tinha sido o teu preferido nas noites de Coimbra, nas camaratas, recordamos nossos primeiros espasmos, tímidos, quase inocentes, que com o tempo adquiriram maturidade, tornaram-se mais lascivos e luxuriosos. Começamos e aprendemos juntos.

A linguagem dos corpos nunca se esquece, é como andar de bicicleta. Li o que a tua alma dizia nesse momento. Sentada no sofá, junto a mim, o corpo ligeiramente de lado, com o braço mais próximo de mim apoiado no encosto, a perna dobrada por cima do sofá e a outra apoiada no solo. O teu vestido mal cobria as pernas lindas, eu numa postura um pouco similar, ladeado para estar o mais possível de frente a ti.

Aquele movimento foi o ponto de partida, um sinal de querer mais e não sei se o meu subconsciente o repetisse na perfeição. A tua mão apoiou-se na perna, alçou ligeiramente o vestido, para me mostrares uns centímetros mais das tuas magnificas coxas, e, entreabris-te quase imperceptivelmente. Deste conta de imediato de que a minha reacção não tinha passado despercebida, olhas-te para a minha braguilha e percebes-te que o teu feitiço estava a provocar.

No inicio fiquei um pouco preocupado, mas logo a seguir, deixei-me levar por aquilo que domina-me: sexo.

Apoiei a mão na tua perna, sorris-te e a tua cabeça assentiu. A mão começou a ascender a tua perna, recordando a sua suavidade, o voluptuoso do seu tacto, enquanto inclinava-me para ti para encontrar a tua boca entreaberta, à espera da minha língua.

Os teus lábios permaneceram impassíveis durante um momento, enquanto os percorria, humedecia-os, e os saboreava de novo. A tua boca não demorou a fazer a cobrança e começamos a beijar como quando éramos adolescentes. A minha mão procurou os teus peitos, acariciou-os por cima do vestido comprovando o evidente, que nada tinhas por baixo.

Os teus mamilos não demoraram em se fazer notar através do tecido e não pude esperar nem mais um segundo para nos encontrarmos directamente. Baixei o fecho lateral e sem despir-te, abri caminho com as mãos, e passo para sentir os teus peitos. A minha boca queria seguir os passos das minhas mãos. Beijo-te o pescoço, os ombros, e despindo o vestido pouco a pouco, devorei esses mamilos cheios, grandes, rosados, que sempre deixaram-me louco.

Podíamos ter continuado no sofá, mas decidis-te dar-me a conhecer o teu quarto, a tua cama, puxas-te o vestido para cima, seguras-te com uma mão e com a outra agarras-te a minha, fazendo força para seguir-te. No caminho o vestido cai, paras um pouco, alças uma perna, depois outra e ficas apenas em calcinhas, continuamos o caminho até ao quarto. Chegamos, tinhas uma cama linda e grande, uma luz ténue e uma parede de cabeceira lilás, surpreendente, um cenário perfeito para ter sexo.

Ficas-te de pé, agachei-me e deslizei lentamente enquanto acompanhava com a minha boca o trajecto das tuas pernas. Beijei os teus pés, comecei a subir e a devorar-te com beijos, com a língua, com a boca tudo o que encontrei na tua magnifica pele. Procurei a parte interna das tuas pernas, e conforme ascendia, não demorei a encontrar a humidade do teu sexo.

De repente, lembrei-me e sempre ficava surpreendido com a quantidade de secreções que o teu sexo oferecia. Surpreendeu-me descobrir isso de novo, humedecendo a parte interna da tua perna, caindo pelo meio delas. Lambi-o como sempre gostei de o fazer, saboreando o teu sexo sem o tocar, tomar o paladar do teu sabor, aspirando cada molécula do ADN da tua essência sexual, excitando-me com as reacções que tudo isso produzia-me no mais primitivo dos nossos sentidos.

O cheiro do teu sexo deixava-me louco e terminei ao enlouquecer, descobrindo-o delicadamente entreaberto e exposto para o meu. Conheço-te, e sabia que com a minha língua, o teu primeiro orgasmo não demoraria a chegar. Deitei-te na cama, dobras-te os joelhos, e entreabriste as pernas, arqueaste o quadril e quando a minha língua estava a chegar perto do teu sexo, soprei um pouco de ar e lanças-te um pequeno gemido, queria ouvir isso.

Não me fiz rogado. A minha língua encontrou-se com um sexo empapado, inchado, aberto, erecto, saboroso, delicioso, voluptuoso, todos os adjectivos gustativos e a minha língua estava louca com o teu exposto clítoris e os teus generosos fluidos. Não queria deixar nem uma gota por lamber, queria estimular cada nervo do teu delicioso clítoris.

Não me equivoquei, a minha língua no teu sexo era uma aposta segura, e os gemidos, os tremores e os espasmos não demoraram em percorrer o teu corpo. Levantaste-te, e começas-te a despir-me, o meu sexo, naquele preciso momento estava erecto, foste directa, sem rodeios, abris-te a tua boca e forças-te a entrada, quase a engolis-te, começas-te a respirar pelo nariz, sentia-te como uma égua, a tua respiração forte e quente, com os teus lábios rodavas, com a língua saboreavas.

Sugas-te e saboreavas a minha secreção que a cobria por momentos, colocas-te de cócoras sobre mim, apanhas-te o meu sexo e dirigiste-o com a habilidade nunca esquecida à entrada do teu sexo, e lentamente o fizeste desaparecer dentro.

Os teus movimentos no inicio eram lentos, como procurando a acomodação dos nossos corpos, depois começas-te a mover-te mais rapidamente e dirigis-te uma das tuas mãos ao teu clítoris. Os teus movimentos aceleravam-se cada vez mais e deixei-me levar pela visão do teu sexo, engolindo o meu, a tua mão a apertar o teu avultado clítoris e aquela deliciosa sensação de estar a foder.

Sabes perfeitamente quando estou prestes a vir-me e sabias manejar o meu sexo, como um maestro de uma orquestra, acelerando ou parando até que os dois estivéssemos a ponto de ter orgasmos, e deixas-te derramar dentro de ti numa sinfonia de sexo, humidade, sémen, suor, os teus gemidos, os meus e o tremor dos nossos corpos.

Levantas-te de cima de mim e voltas-te a procurar o meu sexo. Gostas de misturas de sabores, o teu sexo, o meu, o meu sémen, o teu, gostas de fazer tudo de novo, como eu. Queremos sempre mais. Sem dar descanso começas-te de novo a lamber-ma, quase como limpando, delicadamente. Olhaste-me, sorris-te e girando o teu corpo, colocas-te o teu sexo na minha boca, querias um sessenta e nove que eu sabia aonde ia nos levar.

A tua língua foi da minha glande aos meus tomates, começas-te a os lamber, a sugar, a comer um e outro. Entreabri as minhas pernas, sabia o que querias fazer. Enderecei a minha língua ao teu sexo, levei-a ao clítoris, ao teu sexo, saboreei a mistura dos nossos sabores, segui até à entrada do teu cú.

Naquele instante em que a minha língua começou a rodar, humedecer e a penetrar o teu cú, a tua encontrava o meu. Sempre nos colocou acelerados e insanos ao fazer isto desde a nossa primeira vez que tínhamos experimentado, estivemos uns momentos assim, humedecendo-nos e lentamente fomos voltando aos nossos sexos.

Enquanto devorávamos de novo os nossos sexos, um dedo meu deslizava pelo buraco que a minha língua acabara de lubrificar, o tremor do prazer correu o teu corpo de imediato, arquejas-te um pouco mais e empinas-te as tuas nádegas, para permitir penetrá-lo melhor.

Entrava perfeitamente e pelos teus movimentos, adivinhei que queria que fossem dois. Enquanto penetrava o teu cú com os meus dois dedos, tu deslizas-te um no meu. Lentamente senti como deslizava e procurava a noz da minha prostata, para, de novo, a estimulares lentamente.

A minha excitação aumentou um pouco, o meu sexo enchia a tua boca, o teu sexo a bater na minha cara, na minha boca, os meus dedos no teu cú e o teu no meu. O teu orgasmo quase apanha-me de surpresa, o meu sexo afogava os teus gemidos, deslizas-te para um lado e tremias de prazer enquanto a minha língua alcançava e lambia o teu clítoris, palpitante.

Sem tirares o meu sexo da tua boca, sem parar nem por um segundo, ajoelhaste-te a meu lado. Sentia o meu sexo numa mamada infernal. O teu dedo voltou a procurar o meu cú, e a pressão que exercias sobre o meu ponto mágico aumentou, com um ritmo que acompanhava o movimento da tua boca. Não me demorei a chegar, a chegar em forma de orgasmo bestial, acrescentado pela tua pressão e arrancando uma onda de sémen que aterrou nos teus lábios e na tua boca.

Saboreas-te e deitamo-nos juntos, lado a lado. Eu tinha que voltar ao hotel e a nossa brincadeira tinha feito com que as horas disparassem, levantei-me, vesti-me, ficas-te deitada a observar-me e quando dirigi á porta de entrada, acompanhaste-me nua e ao despedir-me, disseste-me: “ – Amanhã, quando estiveres no seminário, eu estarei aqui a masturbar-me e a lembrar-me desta noite.”

No dia seguinte, lembrei-me das tuas palavras. A erecção durou grande parte do tempo do seminário, que demorei a recordar cada segundo da noite anterior e por vezes fechando os olhos e imaginando-te a masturbares-te nesse momento...

Beijos
J.