Quero mais ... A minha comerciante ...



Há bastante tempo que não passava na loja de comércio tradicional da minha amiga Luísa, uma loja que se pode encontrar todo o tipo de ferragens e afins. Precisava de um canhão para uma porta e como o serralheiro não podia ir lá a casa, resolvi lá passar, para fazer um pouco de bricolage.

Luísa, uma mulher dos seus quarenta e nove anos, viúva, mas com corpo de uma mulher de quarenta, devido ao pouco esforço e à custa de muita manutenção nas piscinas e ginásios, uma mulher quente, louca a fazer mamadas, muito quente e gostosa, sim, na verdade tínhamos nos conhecido quando requisitou os meus serviços à uns anos atrás, simpatizamos, fizemos química e experimentamos os prazeres carnais…

“- Faz uns tempos que não passas cá.”

“- Tenho tido muito trabalho, mas lembro-me sempre muito de ti. Mais do que tu imaginas.”

“- E eu de ti, João. Sinto saudades das tuas visitas, especialmente ao fim da tarde, como agora, em que as minhas mãos e o meu sexo recordam.”

“ – Sim? Comigo passa-se o mesmo, a minha mão tem substituído a tua mão, a tua boca, o teu sexo…”

“- Gosto que me digas isso. Fico lisonjeada em saber que tenho sido a tua musa, que te inspirei, o mesmo que tu a mim. Excita-me saber que te excito, e fico toda molhadinha em saber e imaginar-te a masturbar.”

“- Pois, imagina-me, mas tocando-me, vais sentir o meu sexo a endurecer, a ficar erecto, dá-me gozo ouvir a tua voz meiga a dizer essas palavras.”

“- Olha-me, não imagines mais. Olha-me como levanto a saia, as minhas pernas agora estão abertas. Vês como tenho as minhas calcinhas húmidas? Queres retirar de um lado como estou a fazer agora, assim sentada, quando não entra ninguém, atrás deste balcão, e começar a percorrer o meu sexo lentamente, assim, devagar, com um dedo, desde a entrada do meu sexo até ao meu clítoris.”

“- Fico louco e encantado de ver-te assim. Vês como a poses-te? Está melhor assim, liberta das calças, gosto de a ter assim, cheia, dura e grande para ti. Nota a minha glande, está inchada, húmida, sensível. Agarro com a minha mão, assim, e noto as veias a explodir. Olha, humedeço os meus dedos e mexo a minha mão lentamente assim, devagar, desfrutando, e ficou louco em ver-te.”

“- Espera, quero que vejas outra coisa que gosto. Vês o cabo deste rotulador? É gordo e tem o tamanho perfeito. Passo-o pelo meio dos meus lábios e depois mete-o, assim, vês? E movo-o um pouco com a mão enquanto a outra concentra-se aqui, no meu clítoris, assim, mmmm, que bom, gostas do que vês?”

“- Sim, com os diabos, não precisas mais ver-me, uff, excita-me muito ver-te assim, não vês que grande, gorda e húmida que ela está? Queres trocar pelo rotulador?”

“- João, acho que será melhor que passemos à acção. Olha, vou fechar a porta e colocar o “volto já” e vai andando para o armazém. À entrada na prateleira, tem lá uma colcha, tira do saco e vai colocando-a no sofá.”

“- Está bem.”

“- Cheguei, deita-te. Pôr-me-ei em cima de ti, olha só, não me toques e deixa-me fazer.”

Fiz o que me disse. Colocou o seu sexo em cima do meu rosto, o suficiente alto, para que não chega-se com a minha língua. Sofrimento. Com o grosso rotulador, dentro do seu sexo, começou a esfregar o seu clítoris, enquanto engolia o meu sexo e começava a sugar com ânsia, intensamente, ininterruptamente.

A sua boca soube transmitir o prazer, a paixão, o desejo. Soube acoplar-se à minha glande, soube retirar e transmitir-me todo o prazer. Soube hipnotizar-me com o movimento dos seus dedos no seu sexo. Soube afastar-me dos pensamentos stressantes e levar-me ao êxtase.

Ela acompanhou o ritmo da sua boca e da sua mão de forma que nos viemos quase ao mesmo tempo, um e outro, deixando-me tão só a lamber o que escorregava por entre as suas pernas. Tive um orgasmo delicioso, enchendo a sua boca, aspirado e lambido até à última gota do meu sémen. Ela tremeu e retorceu-se depois, despregou-se de mim, gemendo, suspirando.

Ficamos assim por um momento, e saímos para a loja, fui abrir a porta e voltou para detrás do balcão.

“-Mas, falando de negócios, João, de que precisas?”

“-Quero um canhão e um rotulador igual a esse. Agora só quero esse.”

Sem mais, levou-mo ao nariz, aspirei o delicioso cheiro a sexo que o impregnava.

“- Recorda-me cada vez que o utilizes, João e aparece mais vezes.”

Beijos
J.