Entre folhas ... Visita inesperada, mas agradável ...


Eram dezasseis horas da tarde, o telemóvel toca, retiro do bolso e verifico que é um número desconhecido, ignoro e volto a meter no bolso, poucos segundos passaram, para ouvir o toque de uma mensagem, retirei novamente do bolso e vi que tinha de ligar à caixa de mensagens, era o mesmo número desconhecido que tinha enviado, ligo à caixa e não é o meu espanto que reconheço imediatamente a sua voz dizendo: “- Se me deste o endereço correcto, estou em frente à tua empresa.” Desligou.



Fui à janela, olhei para a rua até onde a vista alcançava, nada vi. De qualquer forma, peguei no casaco que estava nas costas da cadeira e saí, se não fosse mais, tomaria um café no bar da rua. Saí do edifício e olhei para a direita, nada, depois olho para a esquerda e fico estupefacto quando a vi com o cotovelo assente em cima do capô de um carro ali estacionado. Fiquei imóvel, não sabia reagir.


Yolanda, é uma mulher latina, bonita, elegante, perto dos quarenta, mas com um corpo juvenil, é editora de uma revista de moda de Madrid, conheci-a através de uma namorada antiga, naquele tempo ambas eram modelos de passarelle. Yolanda é uma mulher liberal, actualizada e apenas tínhamos estado juntos umas quatro vezes, tínhamos alguns assuntos em comum, e um deles era o prazer sexual e a felicidade de pequenos momentos, como sabem, o melhor da vida é feito de pequenos momentos. A última vez que estivemos juntos, foi em Outubro de dois mil e nove. Um sonho de mulher.


Olhei, acenou e sorria, estava vestida com umas calças brancas, tipo marinheiro, um casaco de fazenda vermelho bem apertado, sorri e começamos a caminhar um em direcção ao outro, chegamos perto, olhamo-nos e abraçamo-nos, para depois darmos um beijo em que os nossos narizes chocaram, estava emocionado em a ver, até que comecei a bombardear de perguntas, para obter uma resposta simples e clara. Diz-me: “- Tive de vir ao Porto, e como consegui resolver os assuntos a tempo, tomei um táxi e vim procurar-te, estou com saudades. Eu sei que ainda na quarta-feira falamos no msn, mas sabes que …”. Ia falando.


Estava linda e notava-se que queria tesão, dirigimo-nos ao meu carro, fomos andando pela cidade, perguntei se só tinha aquela bolsa e disse que não que estava num hotel no Porto e que o avião para Madrid eras às vinte e duas e quinze minutos, disse-lhe, então vamos até à praia, depois jantamos e levo-te ao hotel, acenou que sim.


Ao parar no semáforo vermelho, inclinei-me um pouco e fui directo à sua boca, que se abriu como uma flor devolvendo-me o beijo, lento e mágico, todo o meu ser revolucionou-se, arranquei, olhas-te para as minhas calças, notas-te o inchaço que tinha entre as pernas, sorris-te.


Seguimos falando e conduzindo até chegar à Povoa de Varzim, fomos directos ao apartamento de um amigo, que entretanto telefonei e ordenou o porteiro de facultar a chave, não era a primeira vez que me encontrava com amantes naquele apartamento, subimos, abri a porta e convidei-te a entrar, fechei a porta, acendi uma luz e fui directo à sala, abri o estore e demos com uma luz bonita a entrar, a visão do mar na nossa frente, aproximaste de mim, colocas a tua mão no teu ombro a contemplar a beleza do mar, para ires ao meu encontro, aproximas os teus lábios dos meus, roçamos um pouco e começamos a beijar, comprimes o teu corpo contra mim, sinto o meu sexo a crescer e tu não te fazes rogada, o teu corpo começa a esfregar lentamente contra o meu sexo, enquanto as minhas mãos correm pelas tuas costas, deslizando até ao perfil das tuas nádegas embutidas nas calças justas e apertadas, aperto as minhas mãos firmemente nas tuas nádegas, faço força contra mim, o nosso beijo francês colocou-nos no caminho da excitação.


Nesse beijo confluíram todos os nossos desejos, a minha língua penetrava a tua boca, as minhas mãos corriam o teu corpo, ávidas e ansiosas de ti, e tu desapertavas a minha camisa, botão por botão, até que começas-te a acariciar o meu peito, brincando com os dedos no meu peito peludo, deslizas-te até ao cinto e o desapertas-te, depois os botões das calças, baixando apenas o necessário para poderes meter as mãos na minha cintura e baixar as calças até à altura das minhas nádegas, para depois as calças caírem aos meus pés, ao mesmo tempo as minhas mãos retiraram pela tua cabeça a camisola de gola comprida, branca, ficas-te com um sutiã rosa clarinho, todo bordado e rendado que ressaltava na tua pele de latina morena.


Afastamo-nos um pouco, apenas o momento necessário para retirar os sapatos e as calças, para depois ir com as minhas mãos quentes à tua cintura e desapertar também as tuas calças, que caíram ao chão, retirei-as das tuas pernas, sobre o tapete de chenille, deitamo-nos e começamos a dar beijinhos, os teus e os meus olhos brilhavam de desejo, mas os nossos beijos eram feitos de ternura, paixão, de carinho, e as mãos acariciando os nossos corpos, com lentidão, mornos, baixas-te a tua mão até ao meu sexo, apertaste-o e começas-te a acariciar enquanto os nossos beijos continuavam.


Giraste-me no chão, para colocares-te em cima de mim, as minhas mãos foram direitas aos teus peitos tesos, pujantes acariciando-os e encontrando-se com os teus mamilos que tinham endurecido pela excitação enquanto sentia o calor da tua intimidade apertando-se contra o meu sexo erecto, oprimindo-o num abraço quente e húmido através das telas da nossa roupa interior, movias a tua pélvis contra o meu sexo da frente para trás, enquanto as tuas mãos faziam carícias nos meus braços, no meu ventre, no meu peito, e eu brincava, ora com as tuas costas, ora com os teus peitos suaves, duros e maravilhosos, a tua pele tem um toque delicado, sedoso.


Decidis-te deslizar pelas minhas pernas, começando por beijar o meu pescoço, depois o meu peito, a minha barriga, deixando um rasto suave de saliva sobre a minha pele e as tuas mãos começaram a tirar o meu boxer que ergui prontamente as nádegas de forma a facilitar, o meu sexo ficou livre e sozinho para ti.


Continuas-te a beijar-me, começas-te pelos tomates que me deu um arrepio louco, as tuas bochechas roçavam o meu sexo, beijavas as minhas coxas agora sem tocar no meu sexo e aproveitas-te para tirar a calcinha minúscula rosa que levavas, mas não conseguia ver o teu sexo, apenas o teu rosto e os cabelos, estava ansioso, o teu alento queria o sentir, senti o teu sexo quente apoiar na minha perna, e começas-te a beijar as minhas coxas no sentido ascendente.


Beijavas com calma e paciência, ternura e paixão, querias degustar cada bocadinho de mim, até que começas a acariciar o meu sexo, que se levantava orgulhosamente, a lamber lateralmente até o introduzires na boca, mas apenas num só instante, para voltar a te sentar sobre ele, esfregavas o teu sexo húmido contra o meu, tomando as minhas mãos e estirando fazendo-me palpitar como um louco, enquanto olhava-te sem cessar, os teus peitos moviam-se com os movimentos e ansiava por os lamber, chupar, mas não se aproximavam o suficiente, nesse momento sussurras-te:”- João, tenho imaginado isto tantas vezes, faz com que seja mágico, faz-me sentir uma mulher…”, levantas-te as nádegas apenas o suficiente para que o meu sexo fica-se à entrada do teu, com a mão segurei na posição correcta, abris-te os lábios empapados e deixas-te deslizar por ti adentro.


Sentia o calor emanado das tuas paredes vaginais, lentamente foi entrando até ficar totalmente dentro do teu sexo, que estava empapado dos teus fluidos, como escorregava neles, tremias e palpitavas, notava estando dentro de ti, pequenos gemidos começaram a escapar da tua garganta, permanecemos um pouco assim, depois levei as mãos ao teus peitos e comecei a acaricia-los, começavas a mover-te em mim, o teu sexo subia e descia de forma que fazias com que o teu clitóris, já inchado e sensível roça-se em mim, apertava de leve os teus mamilos, cada vez mais inchados e duros, erguia-me a custo e chupava-os com tanta intensidade, que sentia o meu sexo inchar de tesão, as tuas nádegas mexiam-se em círculos, enquanto o meu sexo entrava e saía do teu interior, cada vez mais excitados, cada vez mais quentes, deixas-te cair sobre o meu peitos e beijas-me o pescoço.


Agora era eu que seguia os movimentos, as tuas nádegas em posição erguida e a minha movimentação de baixar e descer cada vez com mais frenezim, sentia os tomates a bater nas tuas nádegas para depois se despedaçarem contra mim, sentia uma ligeira dor, sentia o teu bafo no meu pescoço, cada vez mais acelerado, sentia a tua humidade cada vez com mais fluxo, até que de repente ficas-te quieta e foste sacudida por um orgasmo que te fez estremecer brutalmente, falas-te para não me vir já, para a deixar dentro de ti mais um pouco, querias a sentir dura e tesa, querendo mais.


Obedeci, como sempre a minha formação tinha ensinado, e fiquei quieto dentro de ti, sem ter um orgasmo enquanto recuperavas o alento, sorrias, levantas-te e saíste para o hall, fiquei olhando o teu perfil nu, gosto de ver mulheres nuas a caminhar, admiro o balancear das nádegas, tinha sido bonito, sentir-te estremecer e ficares passiva ao ter o primeiro orgasmo, até que voltas-te, estava sentado no tapete macio e aveludado de chenile, foste procurar algo para beber e trazias uma garrafa de sumo de maçã fresca, sentas-te ao meu lado e em brincadeira colocas-te a garrafa gelada em cima do meu sexo, rindo, dizendo que o meu sexo ainda estava duro, que querias o sentir novamente.


Aproximas-te a boca e apenas foi necessário umas mamadas para ficar novamente duro, rodaste e ficaste de gatas, aproximei-me de ti e a visão do teu sexo entreaberto e o teu cú lindo e muito apertadinho, levou-me a levar a glande do meu sexo à entrada do teu e empurrar até ao fundo, apartas-te um pouco as nádegas para eu meter bem fundo, para depois levares logo de seguida as mãos ao chão.


Falavas e quase não te ouvia, estava louco penetrando e pensando como era bom sentir-te, quente e húmida, estava com tanto tesão que por vezes não media bem a estocada que dava, fazendo com que a tua mão estivesse quase sempre no ventre, mas, não podia deixar aquele ritmo, as minhas mãos subiam e baixavam pelas tuas costas, acariciavam uma vez por outra os teus peitos que balançavam, estava quase em explosão, senti a tua mão a afagar o teu clitóris, sentia as tuas tremuras, estava muito excitado e tu estavas com orgasmos, uns atrás dos outros, até que rapidamente, senti tipo uma escarrancha no meu sexo, apertavas a tua entrada, já não aguentava mais, o meu sémen começou a entrar em ti, tremia de explosão, apertava e uma e outra vez, tremia de prazer, com a tua mão retiras-te o meu sexo de dentro de ti, e começas-te a esfregar no teu cu.


Os teus fluidos e os meus faziam a lubrificação exacta, começas-te a forçar a entrada do teu anel, senti o teu cu a relaxar e abrir para dar lugar lentamente e sofregamente à glande do meu sexo, comecei a empurrar devagar, lentamente, lentamente foi entrando, com um braço alcanças-te o meu pescoço, com a minha mão apertei os teus peitos, fiquei louco, estavam duros, ambos estávamos com tesão, quase nem sentimos a quebra dos nossos orgasmos, pedias para penetrar até ao fundo devagarinho, fazíamos um ritmo diabólico, os teus gemidos eram loucos e isso davam-me um prazer extra, estávamos loucos, possuídos pelo prazer puro dos nossos corpos, já não podia mais, ao levar a minha mão ao teu sexo, já não fui a tempo, a tua mão já lá estava a afagar freneticamente o teu clitóris, gritámos, berramos e explodimos em uníssono.


Ficamos prostrados no chão por algum tempo, depois fomos tomar banho, vestimo-nos e fomos jantar a Vila de Conde, no fim do jantar…


Beijos
J.

Quero mais ... A casada carente ...


Pela altura de Natal, costumamos fazer um jantar de empresa com todas os funcionários e colaboradores. Foi feita a lista, escolhido o restaurante, um restaurante pacato, de boa comida na estrada nacional em direcção a Barcelos.

Dei uma vista de olhos na lista, para ver as pessoas que iam estar presentes. Dia vinte e dois de Dezembro de dois mil novecentos e nove, vinte horas da noite, estávamos todos no restaurante, mesas rectangulares paralelas com trinta e cinco pessoas, cumprimentos, risotas e um lugar vazio. Olhei em volta disfarçadamente para ver o ou a faltosa. Era uma faltosa, uma rapariga típica de escritório que costumava olhar de vez em quando, trocávamos uns olhares um pouco ambiciosos, mas nunca nada se tinha passado, apenas o companheirismo e a admiração pelo seu trabalho e pelo seu físico, era doce, meiga e gira.

Fiz o comentário da sua falta a algumas pessoas, mas ninguém sabia ao certo o que se passava com a rapariga, era discreta e a sua vida pessoal muito reservada. Conversa vai, conversa vem, entradas a chegarem á mesa e quando para nossa surpresa ela chega, entrou pediu desculpa pelo atraso e todos os homens e algumas mulheres ficaram de boca aberta, literalmente babados.

Vestia uma saia acima um pouco dos joelhos, com roda, meias pretas de gola alta, daquelas tipo “Baiona” que vão da ponta dos pés até à c…, uma camisola branca, que ocultava, bom, tentava dissimular a forma e o volume dos seus peitos, nos quais nunca tinha reparado anteriormente com muita atenção, botas de salto alto.

Informaram onde devia sentar-se, não era difícil de ver a cadeira vazia, mas perguntou, informaram-na, passou por mim, olhei-a de soslaio, mas nem me viu, sentou-se a escassos dois metros de mim, costas com costas. O jantar decorreu sem maior detalhe, além de umas meninas coradas e risos mais destravados devido ao relaxe e ao frio que lá fora se fazia sentir. Levantou-se, passou por mim novamente e foi em direcção aos quartos de banho, na volta saudei-a, fiquei alegre por me ter devolvido a saudação.

Final de jantar, cantares de karaoke, bar livre, bebi uns uísques, fazia-me desinteressado e tentava afastar com descrição os outros pintos que queriam dançar comigo, nessa noite queria a conquistar, fui apalpado, ao ouvido sussurraram-me mil palavras doces, outras de gay, mas na verdade não deixava de a espiar, gostava de ver como dançava com um, com outro, o seu olhar, desviei-me e fui para outro local, encostado a um balcão bebia um malte, nunca a deixei de ver, foi nesse momento que tive a certeza que me procurava, enquanto dançava, procurava com o seu olhar, até encontrar-me, fixou o olhar, sorriu e eu acenei com a cabeça de leve que sim. Rara sensação.

Apartou-se do par, foi ao bar a meu lado, e antes de ela pedir a bebida, perguntei-lhe se queria dançar comigo, acenou e fomos, ao meu ouvido comentou assuntos de trabalho, da festa do ano passado, do futuro, etc., ria-me e de vez em quando passava a mão pela sua cintura delgada, deixando deslizar discretamente pelas suas nádegas, até que nos afastamos e fomos ao bar, caminhava depois dela. Chegamos, pedimos uma bebida e olhamos um para o outro, ela disse-me que gostava muito daquele restaurante, que conhecia bem os cantos e que já tinha sido de um familiar, disse-me que existia uma outra sala, fechada mas que era muito aconchegada, pegou no copo e começou a andar, eu nem queria acreditar, nem entendia muito bem a missiva, fiquei a olhar e a cumprimentar aqueles que me saudavam e disfarçadamente, já lá ao fundo, ela olhou para mim, certifiquei-me que não havia ninguém a olhar e seguia.

Caminhei até aquele canto das cortinas da sala, segui a escuridão das esquinas aos apalpões, até que uma mão na escuridão agarrou-me o braço, desceu até à minha mão, senti um mão quente e ligeiramente suada, segui o puxão leve dado, entramos numa porta com o salão apenas com duas mesas e algumas cadeiras empilhadas, uma luz em forma de néon iluminava a sala, a luz entrava pela sala contígua, a sala onde todos os colegas bebiam, bailavam e se divertiam.

Pegamos em duas cadeiras, sentamo-nos numa mesa, semi-escura, vi como os seus olhos brilhavam, a minha cabeça rodopiava em círculos constantes e abstractos, ela falava comigo, via como os seus lábios sensuais se moviam, os sons meigos da sua voz entravam nos meus ouvidos, incompreendidos, apenas, já sonhava com ela, num paraíso distante e como caminhávamos felizes e de mãos dadas pela praia, nus, estava naquela minha lua, devo ser um louco? Ou seria a minha síndroma de ESP a funcionar? Até que ela levou a sua mão à minha cara suavemente e perguntou se estava a ouvir o que ela dizia, atónito, ainda, acho que lhe disse que gostava muito do novo visual dela, ela levou a mão aos cabelos e ficou lisonjeada pelo piropo em desuso, estava atraente e arranjada.

È uma mulher bonita, fica jeitosa com tacões altos, curvas suaves, feita, madura, com olhar profundo e directa nos olhos, lábios bonitos, não muito grossos, pele mista. Sentia-me atraído por ela e ela demonstrava pelo seu nervosismo, olhei-a profundamente, coloquei a minha mão por detrás do seu pescoço, afaguei o seu cabelo e suavemente aproximei os meus lábios dos seus, ela espontaneamente veio ao meu encontro, primeiro toquei de leve os seus lábios, senti a sua boca entreabrir e a sua língua vir ao encontro dos meus lábios, abri a minha boca para facilitar a entrada da sua língua, entrou, apertei suavemente e comecei a sugar enquanto afagava a sua nuca.

Pensava que se ia afastar depois daquele beijo suave e molhado, mas não, acercou as suas mãos sobre as minhas que acariciavam a sua bochecha, olhava intensamente os meus olhos famintos, estão sempre, o seu perfume emanava daquela camisola branca de malha, era familiar, de repente afastou-se de mim dizendo que era casada e que não estava certo o que estávamos a fazer. Apenas respondi com toda a sinceridade do mundo. “-Então vai para o teu marido!”. Olhou-me e ficou em silêncio por segundos.

O silêncio foi quebrado logo de seguida com ela atirando-se para cima de mim, sentou-se nas minhas pernas, beijou-me instintivamente na boca mordendo-me o lábio inferior e respirando aceleradamente disse-me: “-Come-me!”.

Agarrei a sua cintura, depois do seu pescoço, as suas mãos começavam a explorar, as minhas faziam o mesmo, a minha língua fazia jogos de luxúria com a sua, as minhas mãos começaram a esconderem-se por baixo da sua roupa, os meus dedos acariciavam as suas costas.

Beijos intensos, longo momento, levantou-se, desapertou a minha braguilha, retirou o meu sexo em forma de mola, ergueu a sua saia e retirou a tanga minúscula, de seguida sentou-se aberta sobre mim, senti o seu sexo quente, pegou no meu sexo e meteu-o por detrás das suas nádegas, que me começou logo a provocar uma erecção, começou de novo a beijar-me e a mover as suas nádegas de forma que roçava o meu sexo pelos seus lábios vaginais, uma ou outra vez apontava a minha glande à entrada do seu cú e fazia minúsculos círculos, apertava-o, sentia-o a crescer desmesuradamente, estava feliz.

Já as minhas mãos arrancavam o seu soutien, uma mão em cada peito duro, sentia os seus mamilos erectos, apertei-os, as suas nádegas frenéticas faziam engrandecer o meu sexo, a sua humidade fazia-se sentir sobre ele, puxei a camisola para cima e retirei-a com a sua ajuda, comecei a beliscar os seus mamilos que estavam muito tesos, as nossas bocas encontraram-se novamente, mordia a sua língua, chupava a sua saliva, ela gemia na minha boca, ergueu-se um pouco, levou a mão ao meu sexo, roçou a minha glande nos seus lábios vaginais, entreabrindo-o, para o meter dentro de si, devagar até ao fundo. Que alívio sentia ao deslocar-se e entrar, ela com as mãos afastava um pouco as nádegas e insistia mais na sua penetração até se encolher um pouco, levando a mão ao seu ventre.

Estava quente e molhada, estava já toda “esporrada” como me tinha dito, tinha orgasmos por tudo e por nada, apenas em pensamentos. Não esperava essa situação, mas fiquei encantado, deixei-a marcar o ritmo, exercia a força à sua vontade, em cada movimento, sentia o seu tesão. Sentia como o meu sexo roçava cada milímetro das suas paredes vaginais, sentia como os lábios do seu sexo esticavam ao ritmo do meu sexo, sentia como os seus fluidos queimavam a minha glande.

Subia e baixava as nádegas, abria e fechava o seu sexo, o meu sexo saía quase por completo, e voltava a entrar até ao fundo, as minhas mãos seguravam as suas nádegas quentes e macias, e a minha boca já estava entretida a sugar aqueles mamilos inchados. Gemíamos, com cuidado.

Estava a ponto de explodir, o tesão já me fazia doer as veias, ela tinha orgasmos constantes, depois de cada um sussurrava-me “- ai,ai,ai, cabrão….”, Tinha perdido a conta, nunca tal me tinha acontecido, conheci muitas mulheres com orgasmos múltiplos, mas aquela era um exagero, sentia os meus tomates húmidos, a pingar, umas vezes fornicava com tanta velocidade para depois abrandar e fazer com que o meu sexo quase saísse do seu, mas não, com as nádegas rodopiava a minha glande, era experiente, apenas tinha conhecido as mulheres brasileiras fazerem aquilo, um sambinha na cabecinha, como elas chamavam, mas esta portuguesa tinha curso, ai se tinha, mas que bom e que ela sabia fazer, estou quase a vir-me e os meus tomates doridos de tanto serem batidos, comecei a chupar no seu mamilo que mais incrível que pareça, o meu consciente fez-me lembrar os tempos de bebé, agora a escrever, pergunto-me como pode? Mas a verdade é que queria que o seu alimento entra-se em mim e o meu entra-se em si, um gemido louco, insano, começou a ouvir-se para ser apagado com a sua boca.

Enchi-a de sémen, não pude controlar, ela pediu e assim o desejei. O meu sexo dentro dela, todo molhado, sentia os fluidos a escorrerem nos meus tomates, até que ela beijou-me e disse: “-não estejas preocupado, tomo a pílula. Vamos antes que a nossa ausência seja sentida.”. Estava baralhado com a sua forma de falar daquele momento. Vestimo-nos e saímos da sala, primeiro, ela, depois eu, algum tempo depois e secretamente.

Ainda a festa durava, alguns já se tinham ausentado, outros dançavam, bebiam, era a empresa que pagava. Alinhei e comecei a dançar por mais uns minutos. Fui beber mais uma bebida, aproximou-se de mim, e disse-me: “- Dentro de uma hora estarei à porta do escritório. Quero mais… toda a noite.”.

Respondi: “- Lá estarei, dar-te-ei até esgotar…”. Nem quinze minutos passaram, comecei a despedir-me dos presentes, poucos, e fui directo ao escritório, estacionei, entrei, cumprimentei o porteiro nocturno, uma pessoa idosa e discreta, sabedora do meu profissionalismo, informei que estava à espera de uma empregada para resolver um processo que teria de ser entregue no tribunal logo pela manhã, acenou que sim. Subi o elevador, entrei, desliguei o alarme, liguei o interruptor do gabinete e nem tinha acabado de tirar o sobretudo a campainha tocou, fui, abri a porta e ela saltou para cima de mim, dizendo: “- Às quatro da manhã tenho de estar em casa….”.

Outro dia, conto-vos o que se passou depois….

Beijos
J.

Quero mais ... A seguidora...


Acabou de me descobrir, a sua ânsia por satisfazer os seus desejos, a necessidade fez-lhe procurar na internet algo diferente, hoje não queria fotos, nem vídeos, nem Chat com ninguém, hoje queria ler, a sua mente levou-a onde alguém tem sonhado em a ter, onde eu a queria levar.

Encontrou o blogue, parece atraente, escuro, fotos sensuais, alguma pornografia, relatos não muito longos, mas pormenorizados, o blogue “Quero mais...”.

Hum, gosto do que leio, imagino que sou eu, sinto calor no meu sexo, e quero gozar com a minha imaginação

A minha mente dá forma às palavras, ele em cima dela, fazendo festinhas no cabelo dela, como eu também gosto, ela lhe pedindo mais, como se fosse ninfomaníaca, imagino o seu sexo entrando e saindo, imagino como os fluidos começam a soltarem-se, imagino como a sua loucura enquanto ele a penetra uma e outra vez, imagino os cheiros, uff, que quente que estou.

Já tirei a calça do pijama, meto a minha mão por baixo da minha t-shirt, acariciando os mamilos, acaricio as minhas pernas, sinto como se me arrepia a pele, posso observar os meus mamilos marcados pela lycra.

Meto o meu dedo por baixo do elástico da calcinha, roçando a minha púbis, chegando às minhas nádegas, sonho com ele, com esse desconhecido que me vai fornicar em breve, com esse louco insano que se está a meter na minha mente, e que vou deixar fazer o que ele quiser comigo.

Olho de novo, outra história, outro relato, e cada um num lugar diferente, com uma mulher diferente, poderia ser eu?

Este gosto, fala da masturbação feminina, fala da minha, de uma mulher na sua cama, de gatas, sendo penetrada com um vibrador, e se fosse eu?

Sinto-me molhada por momentos, sinto uma humidade desigual em mim, sinto algo diferente, todavia não me toquei e noto como algo ferver no meu interior, continuo lendo.

Já tenho a minha mão sobre o meu sexo, agora noto todo o meu calor, baixo a outra mão, introduzo um dedo, dois, três, que bem entram, estou molhada, empapada, cheia de fluído meu.

Acelero a minha respiração, imagino que ele está aí, sentado depois de mim, olhando o que faço, observando-me, não o conheço, e sinto a sua presença, posso quase o cheirar, imagino masturbando-se com a minha imagem.

Já estou acelerada, brinco com o meu clítoris, enquanto a minha outra mão procura nas pregas do meu sexo e esfrega o meu ponto g, extraindo os meus fluidos.

O meu próprio cheiro põe-me maluca, imagino a sua boca entre as minhas pernas, subo uma sobre a mesa, agora a outra, imagino-me que me observa pela webcam, imagino-o quente, imagino este homem planeando um relato em que eu serei a protagonista.

Estremeço-me, aperto as minhas pernas, só uma mão cabe dentro de mim, a outra a subo até à minha boca, lambo os meus fluidos, lambo os meus dedos, sou doce. Arregaço a t-shirt deixando os meus peitos ao ar, os meus grandes e duros mamilos, os meus peitos que tanto provocam os homens, aperto-os, faço uma tentativa para morder os mamilos, os meus dedos são a sua língua, agora são o seu sexo, os meus dedos fodem-me como ninguém, só eu conheço os meus segredos, ainda que ele me esteja a fazer chegar ao clímax.

Já não posso mais, estico as minhas pernas sobre a mesa, coloco o teclado de lado, giro a webcam, quero-te para mim, quero sentir o teu sexo, quero que me enchas do teu esperma, quero gritar de prazer ao sentir a inflamação do teu sexo instantes antes de explodir e inundar-me de ti.

Estou a vir-me, já não posso parar, é como uma explosão, como se estivesse a encher um balão de água, e notas como está, como uma e outra vez parece que vai explodir até que sucede.

VENHO-ME.


Fluído alvo une os meus dedos, não deixo de penetrar a mim mesma nem um segundo, gemo loucamente, mordo o lábio inferior, ele, se, esse desconhecido que me tem fodido como ninguém, esse indivíduo que tem relatado tantas intimidades minhas, esse cavalheiro que me conquistou. Tu tens conseguido que lhe seja infiel, que ainda que tenha estado com outros homens, nenhum tem chegado tão profundo, sem lhe ter tocado.

Tu és o meu escritor, tu és quem melhor me conhece, e hoje, eu tenho sido a tua musa.

Agora deixarei uma nota no teu e-mail, porque o teu blogue não o permite, primeiro far-me-ei tua seguidora fiel, e depois far-te-ei saber o gozo que me provocaste.

Baseado em factos reais… que eu tenho imaginado, e que alguém me tem sussurrado….


Dedicado a ti, que me descobriste, e já não podes deixar de espiar-me.

Beijos
J.

Quero mais ... Mulheres quentes ...


Permaneci, assim, esticado sobre a areia que se colava ao meu corpo com os olhos fechados, sentindo a brisa do Norte sobre a minha pele, quando de repente sem esperar senti a tua mão a desapertar as minhas calças e a entrar dentro dos calções, pegas-te no meu sexo, estava relaxado, entre as tuas mãos começa a ganhar forma, dureza. A frescura das tuas mãos contrastando com o calor do meu sexo, fazia com que tivesse arrepios.

Acariciavas, baixavas a pele que cobria a glande e apertavas, enquanto ele ia crescendo nas tuas mãos, a tua outra mão retira os calções mais para baixo, sinto o bafo da tua boca, a tua língua começa a beijar, lamber os meus tomates, e começa a subir desde a base até à glande, e ao fazeres ia inchando, mais e mais, sangue quente correndo em veias fortes que se desenhavam em toda a longitude, a tua gulosa boca fazia as delicias e as sensações que qualquer homem gosta, sugavas lentamente, ficava louco em a sentir.

Sentia como palpitava, sentia a ponta da tua língua no cimo da minha glande, penetrando o buraco com a pontinha para logo de seguida entrar na tua boca, estava erecto e duro, que quando o largavas parecia uma mola firme, com a tua outra mão, levantas um pouco o vestido e retiras a tua minúscula calcinha para o lado, levas o teu corpo em posição de sessenta e nove, colocas o teu sexo molhado em cima da minha boca, brilhante, a minha língua começou a passear entre os teus lábios, separando-os, para penetrar em círculos o buraco do teu sexo e sugar os teus fluidos, sorver e devorar, estava sedento de ti, com mais força e com mais intensidade, sentia que o fazias, adoro uma boa mamada, saboroso.

Desliza até ao teu clítoris que sobressai do seu esconderijo, levei a língua molhada e toquei de leve, senti as tuas nádegas a elevarem-se, estavas sensível, com muito tesão, levei novamente a língua e pousei para de seguida levar a boca e apanhar o teu clítoris com os meus lábios e começar a chupar, começas-te a soltar gemidos mais profundos, fazias-me ao mesmo tempo tremer com a tua boca, estavas faminta, o nosso desejo aumentava de segundo para segundo, o meu sexo estava tão quente a ponto de explodir, seguravas com uma mão para que não saísse de dentro da tua boca, sentia os teus mamilos duros a esfregarem a minha barriga, o teu sexo palpitava, cada vez mais empapavas a minha boca, o meu queixo, o meu nariz.

Alimentava o teu desejo, comecei a sentir o teu orgasmo, leve de inicio e depois mais intenso, querias sair, agarrei as tuas nádegas e comecei a penetrar com a minha língua o teu sexo e depois com muita força entre os lábios até ao clítoris para logo descer e penetrar novamente, explodis-te com um grito forte, mas não soltas-te o meu sexo, deliciava-me com os teus fluidos, estava tão maluco que comecei a explodir dentro da tua boca, sentia que o engolias, mas não paravas de sugar, a sensação era tão deliciosa que o meu orgasmo parecia não ter fim, até que finalmente relaxei ao finalizar a minha ejaculação.

Sais-te de cima e olhas-te nos olhos, levantas-te e estavas cheia de areia, sacudiste a saia, apertas-te um botão da blusa e disseste que tinhas fome, na verdade aquele momento tinha aberto o apetite, tínhamos trazido na lancheira umas sanduíches, agua, laranjas e maças, sentamo-nos a comer a sanduíche e enquanto comíamos íamos falando, dizias que gostavas de estar sempre junto de mim e não apenas uma tarde por semana, estavas tão contente que querias desfrutar ao máximo o pouco tempo que tínhamos, querias fazer sempre sexo, uma e outra vez, querias fazer o que não conseguias fazer com o teu marido, dizias muita coisa, ouvia-te com atenção, retiras-te a casca à laranja e começas-te a comer um gomo, e metes-te outro à minha boca.

Eu dizia-te que gostava muito de ti, mas não ia-me divorciar, eu dizia-te que te queria muitíssimo, acabas-te reconhecendo que seria melhor assim, encostas-te um pouco mais a mim e selas-te o nosso acordo com um beijo húmido, intenso e ácido, e assim entre risos e mais beijos ficas-te esticada a meu lado, fechas-te os olhos apanhando Sol, olhava-te e ia pensando na nossa conversa, e olhava, os meus olhos, passeavam pela silhueta do teu corpo, desfrutando da visão da tua beleza, os teus peitos duros e os mamilos rosados viam-se pela abertura da tua blusa, as pernas e coxas perfeitas, o teu rosto de mulher jovem, esse meu olhar fazia-me sonhar de olhos abertos e a ficar excitado, levei os meus dedos molhados aos teus lábios, abris-te os olhos surpreendida, shiuuu, fecha os olhos, não faças nada, disse, peguei numa laranja, descasquei à pressa, tirei um gomo e abri ao meio.

Comecei a passar o gomo cheio de sumo pelos teus lábios, pelo teu pescoço, desapertei a blusa toda e comecei a passar pelos teus mamilos que reagiram à carícia, via como as tuas pernas se afastavam lentamente, acariciava cada um dos teus mamilos já erectos, depois fui descendo até ao teu umbigo, entretanto puxei o teu vestido para cima, tinhas as calcinhas ainda de lado, e o teu sexo nu, com os lábios ainda húmidos e enrijados, aproximei-me do teu clítoris, estava de joelhos em frente a ti que permanecias esticada, tinha o sexo duro que fazia que toca-se na tua barriga, permanecias de olhos fechados, sabias o que estava a fazer, estavas molhada de novo e quente, sentias o gomo da laranja deslizar por entre os lábios do teu sexo e apertas-te um pouco as pernas, dobras-te os joelhos e levantas-te um pouco as nádegas, o gomo já quase todo desfeito penetrava em ti, movia-o lentamente entrava e saía, fazia-o com mais suavidade para que não se desfizesse.

Gosto imenso de ver o teu clítoris a inchar e a ficar duro, o brilho da humidade a intensificar-se, enquanto fazia isso a tua mão pegou no meu sexo, apertas-te, sentias como palpitava na tua mão, assim, simplesmente o apertavas, enquanto o gomo penetrava-te, a minha outra mão acariciava os teus peitos e mamilos, o teu pescoço, as tuas orelhas, os teus gemidos já eram mais intensos, mais fortes, notava que cada vez mais estavas próxima do orgasmo, a tua mão de vez em quando masturbava o meu duro e dorido sexo, o gomo por fim desapareceu dentro de ti, e ao tentar tirar com o dedo toquei no ponto g que te fez saltar e largar gemidos roucos e loucos, agora penetrava-te com os dedos e as tuas nádegas acompanhavam o ritmo frenético dos meus dedos.

Aquela imagem do teu sexo aberto, húmido, penetrado pelos meus dedos fazia-me enlouquecer e a tua mão a masturbar loucamente o meu sexo numa posição que mais parecia ungir uma teta de vaca tirando o leite, um sorriso assumia o teu rosto, dizias que era louco, mas tudo isto encantava-me, puro prazer, até que comecei a ejacular, com a tua outra mão, começas-te a afagar os meus tomates, o sémen tinha-se espalhado pela areia e pela manta de pic-nic, sorris-te e deste uma chupadela na glande do meu sexo.

Olhas-te e disseste: “-João, como és assim, fazes todas as loucuras do mundo, sei que não te contentas só comigo e com a tua mulher, como é que nesta idade ainda tens esta força?”
Ri e respondi: “- Força de viver, de dar amor, de prazer porque a vida é curta, e o segredo de toda esta força é uma alimentação saudável, exercício físico e mente sã. Sem maldades neste mundo cruel.”

Sorriu, levantou-se um pouco e beijou-me nos lábios, os seus lábios com sabor a citrinos, levei a mão por detrás da sua cabeça e a empurrar lentamente contra mim, beijei-a lentamente, primeiro no lábio superior, depois no inferior, ia lambendo os seus lábios e penetrava ligeiramente a minha língua dentro da sua boca, percorria todos os cantos do interior da sua boca para encontrar a sua língua e fazermos um bailado sem igual, nesse momento já sentia novamente o bafo a acelerar-se, então pegas-te na minha mão e a levas-te ao teu sexo que não tinha descanso, empapado, aberto, comecei a o penetrar com dois dedos, enquanto tu afagavas os meus tomates, e a sintonia dos nossos movimentos com a nossa boca, estava a fazer novamente a loucura de sentir prazer e amar…

Beijos
J.