Entre folhas ... Visita inesperada, mas agradável ...


Eram dezasseis horas da tarde, o telemóvel toca, retiro do bolso e verifico que é um número desconhecido, ignoro e volto a meter no bolso, poucos segundos passaram, para ouvir o toque de uma mensagem, retirei novamente do bolso e vi que tinha de ligar à caixa de mensagens, era o mesmo número desconhecido que tinha enviado, ligo à caixa e não é o meu espanto que reconheço imediatamente a sua voz dizendo: “- Se me deste o endereço correcto, estou em frente à tua empresa.” Desligou.



Fui à janela, olhei para a rua até onde a vista alcançava, nada vi. De qualquer forma, peguei no casaco que estava nas costas da cadeira e saí, se não fosse mais, tomaria um café no bar da rua. Saí do edifício e olhei para a direita, nada, depois olho para a esquerda e fico estupefacto quando a vi com o cotovelo assente em cima do capô de um carro ali estacionado. Fiquei imóvel, não sabia reagir.


Yolanda, é uma mulher latina, bonita, elegante, perto dos quarenta, mas com um corpo juvenil, é editora de uma revista de moda de Madrid, conheci-a através de uma namorada antiga, naquele tempo ambas eram modelos de passarelle. Yolanda é uma mulher liberal, actualizada e apenas tínhamos estado juntos umas quatro vezes, tínhamos alguns assuntos em comum, e um deles era o prazer sexual e a felicidade de pequenos momentos, como sabem, o melhor da vida é feito de pequenos momentos. A última vez que estivemos juntos, foi em Outubro de dois mil e nove. Um sonho de mulher.


Olhei, acenou e sorria, estava vestida com umas calças brancas, tipo marinheiro, um casaco de fazenda vermelho bem apertado, sorri e começamos a caminhar um em direcção ao outro, chegamos perto, olhamo-nos e abraçamo-nos, para depois darmos um beijo em que os nossos narizes chocaram, estava emocionado em a ver, até que comecei a bombardear de perguntas, para obter uma resposta simples e clara. Diz-me: “- Tive de vir ao Porto, e como consegui resolver os assuntos a tempo, tomei um táxi e vim procurar-te, estou com saudades. Eu sei que ainda na quarta-feira falamos no msn, mas sabes que …”. Ia falando.


Estava linda e notava-se que queria tesão, dirigimo-nos ao meu carro, fomos andando pela cidade, perguntei se só tinha aquela bolsa e disse que não que estava num hotel no Porto e que o avião para Madrid eras às vinte e duas e quinze minutos, disse-lhe, então vamos até à praia, depois jantamos e levo-te ao hotel, acenou que sim.


Ao parar no semáforo vermelho, inclinei-me um pouco e fui directo à sua boca, que se abriu como uma flor devolvendo-me o beijo, lento e mágico, todo o meu ser revolucionou-se, arranquei, olhas-te para as minhas calças, notas-te o inchaço que tinha entre as pernas, sorris-te.


Seguimos falando e conduzindo até chegar à Povoa de Varzim, fomos directos ao apartamento de um amigo, que entretanto telefonei e ordenou o porteiro de facultar a chave, não era a primeira vez que me encontrava com amantes naquele apartamento, subimos, abri a porta e convidei-te a entrar, fechei a porta, acendi uma luz e fui directo à sala, abri o estore e demos com uma luz bonita a entrar, a visão do mar na nossa frente, aproximaste de mim, colocas a tua mão no teu ombro a contemplar a beleza do mar, para ires ao meu encontro, aproximas os teus lábios dos meus, roçamos um pouco e começamos a beijar, comprimes o teu corpo contra mim, sinto o meu sexo a crescer e tu não te fazes rogada, o teu corpo começa a esfregar lentamente contra o meu sexo, enquanto as minhas mãos correm pelas tuas costas, deslizando até ao perfil das tuas nádegas embutidas nas calças justas e apertadas, aperto as minhas mãos firmemente nas tuas nádegas, faço força contra mim, o nosso beijo francês colocou-nos no caminho da excitação.


Nesse beijo confluíram todos os nossos desejos, a minha língua penetrava a tua boca, as minhas mãos corriam o teu corpo, ávidas e ansiosas de ti, e tu desapertavas a minha camisa, botão por botão, até que começas-te a acariciar o meu peito, brincando com os dedos no meu peito peludo, deslizas-te até ao cinto e o desapertas-te, depois os botões das calças, baixando apenas o necessário para poderes meter as mãos na minha cintura e baixar as calças até à altura das minhas nádegas, para depois as calças caírem aos meus pés, ao mesmo tempo as minhas mãos retiraram pela tua cabeça a camisola de gola comprida, branca, ficas-te com um sutiã rosa clarinho, todo bordado e rendado que ressaltava na tua pele de latina morena.


Afastamo-nos um pouco, apenas o momento necessário para retirar os sapatos e as calças, para depois ir com as minhas mãos quentes à tua cintura e desapertar também as tuas calças, que caíram ao chão, retirei-as das tuas pernas, sobre o tapete de chenille, deitamo-nos e começamos a dar beijinhos, os teus e os meus olhos brilhavam de desejo, mas os nossos beijos eram feitos de ternura, paixão, de carinho, e as mãos acariciando os nossos corpos, com lentidão, mornos, baixas-te a tua mão até ao meu sexo, apertaste-o e começas-te a acariciar enquanto os nossos beijos continuavam.


Giraste-me no chão, para colocares-te em cima de mim, as minhas mãos foram direitas aos teus peitos tesos, pujantes acariciando-os e encontrando-se com os teus mamilos que tinham endurecido pela excitação enquanto sentia o calor da tua intimidade apertando-se contra o meu sexo erecto, oprimindo-o num abraço quente e húmido através das telas da nossa roupa interior, movias a tua pélvis contra o meu sexo da frente para trás, enquanto as tuas mãos faziam carícias nos meus braços, no meu ventre, no meu peito, e eu brincava, ora com as tuas costas, ora com os teus peitos suaves, duros e maravilhosos, a tua pele tem um toque delicado, sedoso.


Decidis-te deslizar pelas minhas pernas, começando por beijar o meu pescoço, depois o meu peito, a minha barriga, deixando um rasto suave de saliva sobre a minha pele e as tuas mãos começaram a tirar o meu boxer que ergui prontamente as nádegas de forma a facilitar, o meu sexo ficou livre e sozinho para ti.


Continuas-te a beijar-me, começas-te pelos tomates que me deu um arrepio louco, as tuas bochechas roçavam o meu sexo, beijavas as minhas coxas agora sem tocar no meu sexo e aproveitas-te para tirar a calcinha minúscula rosa que levavas, mas não conseguia ver o teu sexo, apenas o teu rosto e os cabelos, estava ansioso, o teu alento queria o sentir, senti o teu sexo quente apoiar na minha perna, e começas-te a beijar as minhas coxas no sentido ascendente.


Beijavas com calma e paciência, ternura e paixão, querias degustar cada bocadinho de mim, até que começas a acariciar o meu sexo, que se levantava orgulhosamente, a lamber lateralmente até o introduzires na boca, mas apenas num só instante, para voltar a te sentar sobre ele, esfregavas o teu sexo húmido contra o meu, tomando as minhas mãos e estirando fazendo-me palpitar como um louco, enquanto olhava-te sem cessar, os teus peitos moviam-se com os movimentos e ansiava por os lamber, chupar, mas não se aproximavam o suficiente, nesse momento sussurras-te:”- João, tenho imaginado isto tantas vezes, faz com que seja mágico, faz-me sentir uma mulher…”, levantas-te as nádegas apenas o suficiente para que o meu sexo fica-se à entrada do teu, com a mão segurei na posição correcta, abris-te os lábios empapados e deixas-te deslizar por ti adentro.


Sentia o calor emanado das tuas paredes vaginais, lentamente foi entrando até ficar totalmente dentro do teu sexo, que estava empapado dos teus fluidos, como escorregava neles, tremias e palpitavas, notava estando dentro de ti, pequenos gemidos começaram a escapar da tua garganta, permanecemos um pouco assim, depois levei as mãos ao teus peitos e comecei a acaricia-los, começavas a mover-te em mim, o teu sexo subia e descia de forma que fazias com que o teu clitóris, já inchado e sensível roça-se em mim, apertava de leve os teus mamilos, cada vez mais inchados e duros, erguia-me a custo e chupava-os com tanta intensidade, que sentia o meu sexo inchar de tesão, as tuas nádegas mexiam-se em círculos, enquanto o meu sexo entrava e saía do teu interior, cada vez mais excitados, cada vez mais quentes, deixas-te cair sobre o meu peitos e beijas-me o pescoço.


Agora era eu que seguia os movimentos, as tuas nádegas em posição erguida e a minha movimentação de baixar e descer cada vez com mais frenezim, sentia os tomates a bater nas tuas nádegas para depois se despedaçarem contra mim, sentia uma ligeira dor, sentia o teu bafo no meu pescoço, cada vez mais acelerado, sentia a tua humidade cada vez com mais fluxo, até que de repente ficas-te quieta e foste sacudida por um orgasmo que te fez estremecer brutalmente, falas-te para não me vir já, para a deixar dentro de ti mais um pouco, querias a sentir dura e tesa, querendo mais.


Obedeci, como sempre a minha formação tinha ensinado, e fiquei quieto dentro de ti, sem ter um orgasmo enquanto recuperavas o alento, sorrias, levantas-te e saíste para o hall, fiquei olhando o teu perfil nu, gosto de ver mulheres nuas a caminhar, admiro o balancear das nádegas, tinha sido bonito, sentir-te estremecer e ficares passiva ao ter o primeiro orgasmo, até que voltas-te, estava sentado no tapete macio e aveludado de chenile, foste procurar algo para beber e trazias uma garrafa de sumo de maçã fresca, sentas-te ao meu lado e em brincadeira colocas-te a garrafa gelada em cima do meu sexo, rindo, dizendo que o meu sexo ainda estava duro, que querias o sentir novamente.


Aproximas-te a boca e apenas foi necessário umas mamadas para ficar novamente duro, rodaste e ficaste de gatas, aproximei-me de ti e a visão do teu sexo entreaberto e o teu cú lindo e muito apertadinho, levou-me a levar a glande do meu sexo à entrada do teu e empurrar até ao fundo, apartas-te um pouco as nádegas para eu meter bem fundo, para depois levares logo de seguida as mãos ao chão.


Falavas e quase não te ouvia, estava louco penetrando e pensando como era bom sentir-te, quente e húmida, estava com tanto tesão que por vezes não media bem a estocada que dava, fazendo com que a tua mão estivesse quase sempre no ventre, mas, não podia deixar aquele ritmo, as minhas mãos subiam e baixavam pelas tuas costas, acariciavam uma vez por outra os teus peitos que balançavam, estava quase em explosão, senti a tua mão a afagar o teu clitóris, sentia as tuas tremuras, estava muito excitado e tu estavas com orgasmos, uns atrás dos outros, até que rapidamente, senti tipo uma escarrancha no meu sexo, apertavas a tua entrada, já não aguentava mais, o meu sémen começou a entrar em ti, tremia de explosão, apertava e uma e outra vez, tremia de prazer, com a tua mão retiras-te o meu sexo de dentro de ti, e começas-te a esfregar no teu cu.


Os teus fluidos e os meus faziam a lubrificação exacta, começas-te a forçar a entrada do teu anel, senti o teu cu a relaxar e abrir para dar lugar lentamente e sofregamente à glande do meu sexo, comecei a empurrar devagar, lentamente, lentamente foi entrando, com um braço alcanças-te o meu pescoço, com a minha mão apertei os teus peitos, fiquei louco, estavam duros, ambos estávamos com tesão, quase nem sentimos a quebra dos nossos orgasmos, pedias para penetrar até ao fundo devagarinho, fazíamos um ritmo diabólico, os teus gemidos eram loucos e isso davam-me um prazer extra, estávamos loucos, possuídos pelo prazer puro dos nossos corpos, já não podia mais, ao levar a minha mão ao teu sexo, já não fui a tempo, a tua mão já lá estava a afagar freneticamente o teu clitóris, gritámos, berramos e explodimos em uníssono.


Ficamos prostrados no chão por algum tempo, depois fomos tomar banho, vestimo-nos e fomos jantar a Vila de Conde, no fim do jantar…


Beijos
J.