Quero mais ... A casada carente ...


Pela altura de Natal, costumamos fazer um jantar de empresa com todas os funcionários e colaboradores. Foi feita a lista, escolhido o restaurante, um restaurante pacato, de boa comida na estrada nacional em direcção a Barcelos.

Dei uma vista de olhos na lista, para ver as pessoas que iam estar presentes. Dia vinte e dois de Dezembro de dois mil novecentos e nove, vinte horas da noite, estávamos todos no restaurante, mesas rectangulares paralelas com trinta e cinco pessoas, cumprimentos, risotas e um lugar vazio. Olhei em volta disfarçadamente para ver o ou a faltosa. Era uma faltosa, uma rapariga típica de escritório que costumava olhar de vez em quando, trocávamos uns olhares um pouco ambiciosos, mas nunca nada se tinha passado, apenas o companheirismo e a admiração pelo seu trabalho e pelo seu físico, era doce, meiga e gira.

Fiz o comentário da sua falta a algumas pessoas, mas ninguém sabia ao certo o que se passava com a rapariga, era discreta e a sua vida pessoal muito reservada. Conversa vai, conversa vem, entradas a chegarem á mesa e quando para nossa surpresa ela chega, entrou pediu desculpa pelo atraso e todos os homens e algumas mulheres ficaram de boca aberta, literalmente babados.

Vestia uma saia acima um pouco dos joelhos, com roda, meias pretas de gola alta, daquelas tipo “Baiona” que vão da ponta dos pés até à c…, uma camisola branca, que ocultava, bom, tentava dissimular a forma e o volume dos seus peitos, nos quais nunca tinha reparado anteriormente com muita atenção, botas de salto alto.

Informaram onde devia sentar-se, não era difícil de ver a cadeira vazia, mas perguntou, informaram-na, passou por mim, olhei-a de soslaio, mas nem me viu, sentou-se a escassos dois metros de mim, costas com costas. O jantar decorreu sem maior detalhe, além de umas meninas coradas e risos mais destravados devido ao relaxe e ao frio que lá fora se fazia sentir. Levantou-se, passou por mim novamente e foi em direcção aos quartos de banho, na volta saudei-a, fiquei alegre por me ter devolvido a saudação.

Final de jantar, cantares de karaoke, bar livre, bebi uns uísques, fazia-me desinteressado e tentava afastar com descrição os outros pintos que queriam dançar comigo, nessa noite queria a conquistar, fui apalpado, ao ouvido sussurraram-me mil palavras doces, outras de gay, mas na verdade não deixava de a espiar, gostava de ver como dançava com um, com outro, o seu olhar, desviei-me e fui para outro local, encostado a um balcão bebia um malte, nunca a deixei de ver, foi nesse momento que tive a certeza que me procurava, enquanto dançava, procurava com o seu olhar, até encontrar-me, fixou o olhar, sorriu e eu acenei com a cabeça de leve que sim. Rara sensação.

Apartou-se do par, foi ao bar a meu lado, e antes de ela pedir a bebida, perguntei-lhe se queria dançar comigo, acenou e fomos, ao meu ouvido comentou assuntos de trabalho, da festa do ano passado, do futuro, etc., ria-me e de vez em quando passava a mão pela sua cintura delgada, deixando deslizar discretamente pelas suas nádegas, até que nos afastamos e fomos ao bar, caminhava depois dela. Chegamos, pedimos uma bebida e olhamos um para o outro, ela disse-me que gostava muito daquele restaurante, que conhecia bem os cantos e que já tinha sido de um familiar, disse-me que existia uma outra sala, fechada mas que era muito aconchegada, pegou no copo e começou a andar, eu nem queria acreditar, nem entendia muito bem a missiva, fiquei a olhar e a cumprimentar aqueles que me saudavam e disfarçadamente, já lá ao fundo, ela olhou para mim, certifiquei-me que não havia ninguém a olhar e seguia.

Caminhei até aquele canto das cortinas da sala, segui a escuridão das esquinas aos apalpões, até que uma mão na escuridão agarrou-me o braço, desceu até à minha mão, senti um mão quente e ligeiramente suada, segui o puxão leve dado, entramos numa porta com o salão apenas com duas mesas e algumas cadeiras empilhadas, uma luz em forma de néon iluminava a sala, a luz entrava pela sala contígua, a sala onde todos os colegas bebiam, bailavam e se divertiam.

Pegamos em duas cadeiras, sentamo-nos numa mesa, semi-escura, vi como os seus olhos brilhavam, a minha cabeça rodopiava em círculos constantes e abstractos, ela falava comigo, via como os seus lábios sensuais se moviam, os sons meigos da sua voz entravam nos meus ouvidos, incompreendidos, apenas, já sonhava com ela, num paraíso distante e como caminhávamos felizes e de mãos dadas pela praia, nus, estava naquela minha lua, devo ser um louco? Ou seria a minha síndroma de ESP a funcionar? Até que ela levou a sua mão à minha cara suavemente e perguntou se estava a ouvir o que ela dizia, atónito, ainda, acho que lhe disse que gostava muito do novo visual dela, ela levou a mão aos cabelos e ficou lisonjeada pelo piropo em desuso, estava atraente e arranjada.

È uma mulher bonita, fica jeitosa com tacões altos, curvas suaves, feita, madura, com olhar profundo e directa nos olhos, lábios bonitos, não muito grossos, pele mista. Sentia-me atraído por ela e ela demonstrava pelo seu nervosismo, olhei-a profundamente, coloquei a minha mão por detrás do seu pescoço, afaguei o seu cabelo e suavemente aproximei os meus lábios dos seus, ela espontaneamente veio ao meu encontro, primeiro toquei de leve os seus lábios, senti a sua boca entreabrir e a sua língua vir ao encontro dos meus lábios, abri a minha boca para facilitar a entrada da sua língua, entrou, apertei suavemente e comecei a sugar enquanto afagava a sua nuca.

Pensava que se ia afastar depois daquele beijo suave e molhado, mas não, acercou as suas mãos sobre as minhas que acariciavam a sua bochecha, olhava intensamente os meus olhos famintos, estão sempre, o seu perfume emanava daquela camisola branca de malha, era familiar, de repente afastou-se de mim dizendo que era casada e que não estava certo o que estávamos a fazer. Apenas respondi com toda a sinceridade do mundo. “-Então vai para o teu marido!”. Olhou-me e ficou em silêncio por segundos.

O silêncio foi quebrado logo de seguida com ela atirando-se para cima de mim, sentou-se nas minhas pernas, beijou-me instintivamente na boca mordendo-me o lábio inferior e respirando aceleradamente disse-me: “-Come-me!”.

Agarrei a sua cintura, depois do seu pescoço, as suas mãos começavam a explorar, as minhas faziam o mesmo, a minha língua fazia jogos de luxúria com a sua, as minhas mãos começaram a esconderem-se por baixo da sua roupa, os meus dedos acariciavam as suas costas.

Beijos intensos, longo momento, levantou-se, desapertou a minha braguilha, retirou o meu sexo em forma de mola, ergueu a sua saia e retirou a tanga minúscula, de seguida sentou-se aberta sobre mim, senti o seu sexo quente, pegou no meu sexo e meteu-o por detrás das suas nádegas, que me começou logo a provocar uma erecção, começou de novo a beijar-me e a mover as suas nádegas de forma que roçava o meu sexo pelos seus lábios vaginais, uma ou outra vez apontava a minha glande à entrada do seu cú e fazia minúsculos círculos, apertava-o, sentia-o a crescer desmesuradamente, estava feliz.

Já as minhas mãos arrancavam o seu soutien, uma mão em cada peito duro, sentia os seus mamilos erectos, apertei-os, as suas nádegas frenéticas faziam engrandecer o meu sexo, a sua humidade fazia-se sentir sobre ele, puxei a camisola para cima e retirei-a com a sua ajuda, comecei a beliscar os seus mamilos que estavam muito tesos, as nossas bocas encontraram-se novamente, mordia a sua língua, chupava a sua saliva, ela gemia na minha boca, ergueu-se um pouco, levou a mão ao meu sexo, roçou a minha glande nos seus lábios vaginais, entreabrindo-o, para o meter dentro de si, devagar até ao fundo. Que alívio sentia ao deslocar-se e entrar, ela com as mãos afastava um pouco as nádegas e insistia mais na sua penetração até se encolher um pouco, levando a mão ao seu ventre.

Estava quente e molhada, estava já toda “esporrada” como me tinha dito, tinha orgasmos por tudo e por nada, apenas em pensamentos. Não esperava essa situação, mas fiquei encantado, deixei-a marcar o ritmo, exercia a força à sua vontade, em cada movimento, sentia o seu tesão. Sentia como o meu sexo roçava cada milímetro das suas paredes vaginais, sentia como os lábios do seu sexo esticavam ao ritmo do meu sexo, sentia como os seus fluidos queimavam a minha glande.

Subia e baixava as nádegas, abria e fechava o seu sexo, o meu sexo saía quase por completo, e voltava a entrar até ao fundo, as minhas mãos seguravam as suas nádegas quentes e macias, e a minha boca já estava entretida a sugar aqueles mamilos inchados. Gemíamos, com cuidado.

Estava a ponto de explodir, o tesão já me fazia doer as veias, ela tinha orgasmos constantes, depois de cada um sussurrava-me “- ai,ai,ai, cabrão….”, Tinha perdido a conta, nunca tal me tinha acontecido, conheci muitas mulheres com orgasmos múltiplos, mas aquela era um exagero, sentia os meus tomates húmidos, a pingar, umas vezes fornicava com tanta velocidade para depois abrandar e fazer com que o meu sexo quase saísse do seu, mas não, com as nádegas rodopiava a minha glande, era experiente, apenas tinha conhecido as mulheres brasileiras fazerem aquilo, um sambinha na cabecinha, como elas chamavam, mas esta portuguesa tinha curso, ai se tinha, mas que bom e que ela sabia fazer, estou quase a vir-me e os meus tomates doridos de tanto serem batidos, comecei a chupar no seu mamilo que mais incrível que pareça, o meu consciente fez-me lembrar os tempos de bebé, agora a escrever, pergunto-me como pode? Mas a verdade é que queria que o seu alimento entra-se em mim e o meu entra-se em si, um gemido louco, insano, começou a ouvir-se para ser apagado com a sua boca.

Enchi-a de sémen, não pude controlar, ela pediu e assim o desejei. O meu sexo dentro dela, todo molhado, sentia os fluidos a escorrerem nos meus tomates, até que ela beijou-me e disse: “-não estejas preocupado, tomo a pílula. Vamos antes que a nossa ausência seja sentida.”. Estava baralhado com a sua forma de falar daquele momento. Vestimo-nos e saímos da sala, primeiro, ela, depois eu, algum tempo depois e secretamente.

Ainda a festa durava, alguns já se tinham ausentado, outros dançavam, bebiam, era a empresa que pagava. Alinhei e comecei a dançar por mais uns minutos. Fui beber mais uma bebida, aproximou-se de mim, e disse-me: “- Dentro de uma hora estarei à porta do escritório. Quero mais… toda a noite.”.

Respondi: “- Lá estarei, dar-te-ei até esgotar…”. Nem quinze minutos passaram, comecei a despedir-me dos presentes, poucos, e fui directo ao escritório, estacionei, entrei, cumprimentei o porteiro nocturno, uma pessoa idosa e discreta, sabedora do meu profissionalismo, informei que estava à espera de uma empregada para resolver um processo que teria de ser entregue no tribunal logo pela manhã, acenou que sim. Subi o elevador, entrei, desliguei o alarme, liguei o interruptor do gabinete e nem tinha acabado de tirar o sobretudo a campainha tocou, fui, abri a porta e ela saltou para cima de mim, dizendo: “- Às quatro da manhã tenho de estar em casa….”.

Outro dia, conto-vos o que se passou depois….

Beijos
J.