Quero mais ... Sessões de cinema ...



Precisava de fazer umas compras, fui ao Braga Park, visitei algumas lojas e estava calor, resolvi beber uma cerveja, em um dos muitos bares que lá existe. Enquanto bebía, pensava que não regressaria ao escritorio, eram perto das 16:30 da tarde. Folheava um livro comprado à pouco numa das livrarias. Umberto Eco, o seu escritor, um homem, um pensador, um poeta, um intelectual, comprara aquele livro, porque gostava muito de o ler e tinham-me furtado em tempos quando assaltaram-me o carro.


“Nem todas as verdades são para todos os ouvidos.” – Umberto Eco.

Quando ergui um pouco os olhos para relaxar, foi quando a vi chegar. Passo firme, segura de si como sempre, sedutora, feminina, a mulher que me levava sempre ao céu, uma amiga dos tempos de juventude e que os nossos caminhos se cruzam por inúmeras vezes. Adepta de excitações perigosas, desenfreada, mas com uma postura elegante. Cabelo longo preto, vestida com uma saia de cabedal preto acima do joelho, meias escuras, blusa branca, discreta.



Ao a ver se aproximar de mim, fiquei um pouco atordoado a pensar na última vez que nos encontramos, já estava a imaginar, qundo a sua mão no meu ombro sobressaltou-me, e o seu beijo no meu rosto, o delicioso perfume que conhecia, a sua sedosa voz que me disse: “-Vi-te e não resisti, desejo-te, estás um tesão”. Não quis tomar nada, ajudou a beber a minha cerveja e perguntou se tinha compromissos nas próximas horas, disse que não, então pegou na minha mão, deu-me um beijo e: “-Segue.me”. Aquela voz, aquele andar, nem podia perder, de repente fiquei também com vontade de ir. Levantei-me, olhei discretamente à volta, e segui-a. Foi em direcção às salas de cinema. Na bilheteira, disse que ia comprar um bilhete para a última fila e para o filme xpto. Entrou na sala, de seguida fui à bilheteira e comprei o bilhete, na bilheteira informaram que o filme tinha começado uns minutos antes.



Entrei na sala, estava escuro, fiquei um pouco em pé, ao canto da porta, para que os meus olhos se habituassem à escuridão, agora sim, vi que a sala tinha umas doze pessoas no máximo, estava na ultima fila, fui, sentei-me a seu lado. A sala estava fresca, estava-se bem. Depois de ver uns minutos do filme, cheguei à conclusão que era um absoluto “barrete”, recostei-me um pouco ao assento com a cabeça inclinada para tras, sentí a sua mão na minha perna, sentía círculos que eram desenhados pelas suas unhas e que se dirigiam pela minha perna acima. Estava a gostar daquela sensação, provocava-me umas cocegas, mas ao mesmo tempo um relaxamento. Inclinei a minha cabeça na direcção dela para a beijar e ela disse: “-Não! Vamos imaginar que somos desconhecidos”. A ideia agradou-me e então levei de leve a minha mão ao seu joelho.


Acariciei um pouco o seu joelho e comecei a subir os meus dedos deslizando suavemente até à sua coxa, mas a saia não deixava subir mais, entravava, deslizava carícias pelas rendas da sua meia que acabava mesmo ali, sentia um pouco de pele. Levantou-se ligeiramente e puxou a saia para a sua barriga. Agora sem entraves, levei a minha mão pelo interior da sua coxa e ficava cada vez mais excitado por sentir a pele macia e o perigo que espreitava, cheguei ao seu sexo, que estava coberto por um tecido que parecia seda. Os seus dedos estavam centrados no inchaço que marcava as minhas calças, procurou o cinto, desapertou, o botão e desapertou e por fim o eclair, meteu as mãos por dentro das minhas cuecas e agarrou o meu sexo delicadamente, duro e já húmido. Os meus dedos faziam um vai e vem por cima do tecido da sua calcinha, estava excitada, húmida. “-Quero me vir assim, devagar, sem pressas, continua.”, Murmurava ao meu ouvido.



Acomododámo-nos melhor, tinha o meu sexo completamente exposto na escuridão do cinema, o sexo dela agora também estava, tinha retirado a calcinha, tínhamos os nossos sexos expostos um para o outro, para as nossas mãos, para as nossas carícias. Agarrava firmemente a minha glande, estava húmida, excitado, esfregava com os dedos a minha humidade pela minha glande, provocava-me gemidos e prazeres contidos, começou a lubrificar o resto do meu sexo, a sua mão deslizava acima e abaixo com uma pressão que a brindava com as minhas secreções lubrificantes. Pela minha parte, acomodei os meus dedos entre os seus lábios húmidos, inchados, quentes que os levei à minha boca e saboreei. Lambi os meus dedos, estavam ensopados pela sua secrecção, gostosa, e voltei a os colocar no meio dos seus lábios, fazendo agora os deslizar mais em direcção do clitóris, roçande de leve uma vez ou outra que arrancava um hummmmm, ou um haaaaaaa baixinho.



O seu clitóris, agora estava completamente exposto, sentia pelos dedos, estava duro, inchado, que cada vez que o pressionava, sentia que todo o seu corpo estremecia, provocando-lhe milhares de estímulos. Apoiava levemente o meu dedo e fazia mover ligeiramente, em círculos. Aumentava a pressão guiado pelos gemidos e movimentos dela, identificava o seu ritmo, a pressão e o tipo de movimento que acelerava ou não a sua respiração. A sua mão, abraçava o meu sexo, sabia mover ele, movia com firmeza mas lentamente, quando mexia na minha glande, sentia sensações de tremuras que subiam pelas minhas costas e me deixavam cair pingos de água fria quando atingiam a minha cabeça, os seus círculos com as unhas arranhando a minha glande, deixavam a minha visão com nublada.



Faziamos uma masturbação, um ao outro, devagar, alongando o máximo possível o prazer, atrasando o mais possível o nosso inevitável orgasmo, que quando chegou, foi longo, prazeroso, abundante, húmido, afogado, silencioso, divertido e proibido. Tivemos orgasmos quase em simultâneo. Primeiro retorci-me quando três jactos de sémen saíram feitos loucos para o lenço de papel que usei para proteger os assentos e a minha roupa. Os meus gemidos afogados, acordaram ainda mais a excitação da minha parceira, e ao sentir a humidade do meu sémen que também tinha caído nas suas mãos ela levou a sua mão ao seu sexo e colocou por cima da minha pressionando ainda mais e mais rapidamente que o seu corpo começou a desencadear espasmos silenciosos, afogados pela minha mão na sua boca. Violentamente retirou a minha mão do seu sexo e apertou as pernas debruçando-se e pousando a cabeça no assunto da frente.



Levantou um pouco a cabeça, dizendo: “ Sem dúvida que o filme é interessante, mas gostava de ver o final no meu consultório. Queres?” “-Claro" respondi. Saimos do cinema primeiro eu e depois ela e fomos acabar de ver o filme …

Beijos
J.