Quero mais ... Esvaziar o depósito ...

21:55, paragem habitual na bomba de gasolina, como sempre meti o combustível, estacionei o carro no parque e fui pagar. Sabia que nas bombas 4-8, eras tu a receber o pagamento. Cheguei ao caixa e olhamo-nos como sempre, olhar malicioso, sentia que era aquela noite que me desejavas tanto como eu te desejava. Entre um “Boa noite!” e um “como passa?”, senti que querias dizer algo mais. Saias às 22:00, sabia-o desde sempre, fui ao bar, tomava um café, quando chegas-te e também pedis-te um, sorrimos. Perguntei-te se tinhas acabado o turno, acenas-te com a cabeça e com um “sim” a sair dos teus lábios, que me fizeram logo fantasiar como seria delicioso os tocar.

Conversamos um pouco, o teu olhar dizia aquilo que eu lia na minha forma. Pergunto “-Esperas a boleia do teu namorado?”, respondes, “-não tenho namorado, o meu carro está na oficina e espero uma amiga.”. Convidei-te logo para te dar uma boleia, aceitas-te e telefonas-te à tua amiga para não te vir buscar. Gostei da desculpa que deste à tua amiga, era um convite que querias algo mais comigo, sentia-o na tua voz ao desculpares-te, nos teus movimentos durante a conversa. “-Aonde vive?”, perguntei. Deste a direcção, conhecia bem essa zona, fomos para o carro e arrancamos.

Já no carro, não podia deixar de olhar as tuas pernas, bem torneadas, morenas, mal cobertas pela tua saia. Falávamos em vão, conversas sem nexo, o meu olhar furtivo nas tuas pernas, sentia que olhavas de vez em quando para a minha braguilha, começava a falar umas coisas e a pensar outras, abris-te mais um pouco as pernas e falavas de algo que já não entendia muito bem, disse o que me saiu do pensamento, sem querer à questão que me tinhas colocado, pensei, repensei, fiquei um pouco atrapalhado e tu dizes, “-É isso que desejas?”, respondi, “-Sim, não, o quê?”, já não sabia o que tinha dito ou ouvido, só pensava em comer-te.

Aquela hora não existia muito trânsito, levas-te a tua mão à minha coxa, olhei para ti e o teu olhar eram labaredas de fogo, abrandei a marcha, meti por uma rua sem qualquer movimento. Retiras-te a mão da minha perna e levas-te as tuas mãos às tuas coxas e começas-te a fazer carícias e levantavas a saia até que ficou exposto o teu sexo, coberto por uma calcinha minúscula, toda rendada, subis-te mais um pouco a saia, escorregas-te no banco de cabedal e começas-te a te acariciar com uma mão dentro da calcinha. Estava já com excitação, o meu coração já batia com força, comecei a diminuir a velocidade, meti para um parque de estacionamento e parei.

Retiras-te a calcinha para um lado, observei o teu sexo, um sexo com os pelos rapadinhos de lado e um V com eles bem aparados, uns lábios grandes, já meios entreabertos, via uma ligeira humidade, aquela visão, aquele desejo, já tinha o meu sexo, erecto, duro a querer saltar para fora da braguilha. Estávamos parados num parque cheio de carros, tinha conseguido um estacionamento em que passávamos despercebidos e vi no teu olhar que estavas confiante com o local. Levas-te dois dedos à boca e passas-te de leve nos teus lábios genitais, separando-os, deixando uma visão dos pequenos lábios, que se entreabriam com a excitação do teu clítoris, começas-te a emitir uns gemidos fininhos e fechavas os olhos, encostando a cabeça ao assento, tinhas as pernas completamente abertas. Estava louco desapertei o fecho eclair e tirei o meu sexo de dentro, que quase saltava de alegria, de ter saído da prisão, estava grande, duro e erecto. Olhas-te para ele e lambes-te os teus lábios, que estavam meio secos com a tua excitação.

Apertei a minha glande, saiu um pouco de liquido lubrificante, sabia que não ias resistir, agachaste-te sobre as minhas pernas e sem preâmbulos e sem deixares de ter a tua mão no teu sexo, metes-te à boca a glande e a pouco a pouco engoliste tudo o que podias, libertei um haaaa de satisfação, a tua boca era quente. Começas-te a me bombear, faminta, notava-se, com ânsias, rápido, devagar, metias até não poder mais e retiravas com a língua a percorrer as minhas veias inchadas. Sensações extraordinárias, mas sabia que com aquilo que fazias querias a minha ejaculação e rápida.

Vi que aumentavas a intensidade dos teus dedos no teu clitóris, entre aufs e uis sentia que as tuas pernas não paravam quietas, aceleravas o meu coração, transmitias sensações unicas, a rapidez da tua mão conjugada com a tua boca, num instante, levas-te-me a ter o que pretendias, uma ejaculação que inundava o meu volante, os tapetes, a tua boca e os teus lábios. Imediatamente depois, vi as tuas convulsões, os teus gritos abafados pelo meu sexo que no entanto o continuavas a lamber e a sugar. Apertantes as pernas na tua mão, levantas-te um pouco e encostaste-te ao assento estavas com os lábios com sémem, repiravas, agora mais calmamente.

“-Gostei, estava a precisar de comer uma piroca.” Foram as palavras pronunciadas por ti.

“-Também gostei, mas devido às circusntâncias, seria melhor num quarto.”, disse.

“-Sim, podemos combinar outro dia. Desejo muito tua piroca na minha cona.”, Dizia ela.

Gostamos, mas será melhor a próxima vez, será planeada e com mais tempo e sem perigos de voyeurs nocturnos…

Beijos
J.