Quero mais ... Paris a surpreender ...



Paris, cidade de sonhos, cidade de todas as fantasias, cidade da moda, das compras, da boémia, cidade de mulheres bonitas que buscam prazer.
Sexta-feira-15:00, muito cedo para o embarque que está previsto para as 20:35 com destino ao Porto. Lembro-me de últimas compras, queria um echarpe para oferecer a uma amiga, uma imagem, uma visão, uma oira, o meu diabo me segredou: “-Galerias Lafaytte”, “-Boa” , disse para os meus botões, meti-me num táxi, chegamos em menos de 10 minutos.

Entrei, desloco-me ao painel das lojas e seus pisos, uma loja interessou-me, vou pelas escadas, no segundo lanço, deparo com uma silhueta, formosa, uma mulher daqueles que os homens gostam de apreciar, segui-a à distância e ia apreciando passos que dava, os olhares, o balanço das ancas, a postura, que nos leva a divagar logo pelo imaginário, pelo menos eu sou assim, entrou na loja que por sinal também tinha elegido.

De repente, no meio de uma pequena distracção, tinha desaparecido. Esqueci-a e fui comprar a echarpe, ao procurar pelos expositores, encontrei o expositor pretendido, sector de viscoses, sector de caxemira, sector de sedas, parei, era mesmo o que pretendia, 100% seda japonesa. Procurei vários modelos e comprimentos, quando ao voltar ao lado contrário do expositor, dou com os olhos num espelho, que ficava entre umas cortinas, que eram os provadores.


Como aquela secção tinha pouca gente, via pelo espelho que a quem lá estava tinha deixado a porta aberta, era um corpo feminino, mas como quase não se via, fiquei mais curioso e disfarçadamente coloquei-me numa posição que podia ver melhor, fiquei um pouco embaraçado quando olho e vejo o seu rosto a olhar-me com olhar malicioso, quase a convidar a entrar, era a mulher que minutos atrás vinha a admirar.




Olhei novamente e sorri, pensando que ia fechar a porta, mas para espanto, ela começa a despir a saia, tira a blusa, começou a se olhar ao espelho em tom de provocação, a apertar as nádegas, colocava-se de lado, fazia peito. Fiquei, estava louco com vontade, nem hesitei, fui directo à cabine de provas, entrei e fechei a porta, dizendo: “-Je peut toucher ta chat”, com a minha voz engasgada num francês sem pronuncia. “-Oui, s’il vous plait.” Respondeu.

Ficamos os dois assim, ela olhando o espelho, só de lingerie e eu nas suas costas, olhando os olhos cheios de desejo reflectidos no espelho. Já não podia mais, estava excitado. Desapertei o soutien com movimentos lentos, queria que sentisse a habilidade dos meus dedos, das minhas mãos, da forma como sei dar prazer, tranquilidade, relaxamento, retirei o cabelo preto meio longo para o lado da frente e comecei a roçar o seu pescoço com os meus lábios, passava as minhas mãos lentamente pelas suas costas, deslizando para a parte da frente até ao seu ventre e devagarinho com os dedos como quem toca uma canção de embalar num piano, subi até atingir os seus peitos, eram uns peitos que cabiam perfeitamente nas minhas mãos, olhei de esguelha para o espelho e reparei que tinha uns mamilos descomunais, enormes, erectos, sentia isso nos meus dedos, aquela imagem no espelho, cegava-me.


Com dois dedos de cada lado, comecei a apertar aqueles mamilos, notei que da sua garganta saiam uns gemidos, que tentava sufocar, mas não conseguia. Não parava de olhar o espelho e ver como as minhas mãos trabalhavam e a minha boca que lhe provocava por detrás das orelhas arrepios, ai o seu perfume, inesquecível, suave, sedutor, embriagava-me numa paixão avassaladora, o espelho nos excitava.


De pé encostados um ao outro, sentia as suas nádegas a me acariciar o meu sexo por cima das calças, as suas mãos encostadas ao espelho, com uma mão apertava os seus mamilos e com a outra comecei a baixar a sua calcinha preta, rendada, que juntou as pernas para que elas deslizassem melhor, para de seguida as abrir novamente e nem hesitei, coloquei a minha mão logo no seu sexo, estava toda húmida, peguei e meti-lhe dois dedos, estava muito lubrificada, muito excitada e empapada.


Os meus dedos entravam e saiam cada vez mais rápidos e apoiou a sua cabeça no meu ombro, as suas mãos acariciavam as minhas mãos, uma estava sobre o peito dela e a outra no seu sexo, acompanhando os meus movimentos. Retirei os meus dedos do seu sexo e ela deixou escapar um gemido mais ruidoso, peguei nesses dedos e os levei à sua boca, estavam empapados do seu néctar, ela os chupou, lambeu e voltei a retirar da boca e os levei novamente ao seu sexo, mas desta vez, comecei a esfregar o seu clítoris.

O orgasmo, chegou-lhe sem me avisar, a imagem que devolvia ao espelho era divinal, luxuriante, senti que espasmos percorriam pelo seu corpo, as suas mãos abriam a minha braguilha, retirava o meu sexo de costas, duro, grande, erecto, quente, molhado, começou a esfregar ele entre as suas nádegas, ao olhar via o liquido a escorrer pelas suas coxas, desencostei-me dela e pedi que se senta-se na cadeira, coloquei a minha cabeça na coxa dela que me deu uma excitação mais louca ao ver aquele sexo todo rapado, aberto, clítoris empinado, que ao olhar via em todas as paredes reflectida a imagem luxuriante, com a língua comecei a lamber e a sugar aquele clítoris majestoso, que nem uns segundos demorou a atingir outro orgasmo, as suas mãos apertavam os seus mamilos, a sua cabeça encostada atrás à esquina da parede, soletrava palavras lindas, meio engasgadas.

Comecei a chupar o seu clítoris com mais força e mais pressão, ela agarrou a minha cabeça, querendo enfiá-la dentro do seu sexo, as pernas não paravam, esticavam, encolhiam, queria puxar pelos meus poucos cabelos, com aquela excitação toda, levei uma das minhas mãos ao meu sexo e comecei a masturbar-me, estava mesmo muito excitado tanto como ela. Ela levantou-se, puxou por mim para me sentar no banco e começou a broxar o meu sexo, com uma rapidez incrível e metia-o todo dentro da boca com uma perícia incrível, ao olhar para o espelho e ver aquilo, um entra e sai até aos meus tomates, fez-me ter um orgasmo entre gritos abafados, ela não parava, engolia tudo, nem queria acreditar, nem uma gota brotou da sua boca.


Levantamos-nos, ajudei-a a vestir, enquanto nos riamos e sussurrávamos algumas palavras, deu-me um beijo ardente e saiu da cabine, saí a seguir, verificou que ninguém olhava e foi, fiquei ali no expositor das echarpes, vendo ela ir embora, não conseguia tirar a vista de cima dela…


Nunca mais a vi, nem o seu nome sei… mas foi uma das melhores despedidas que tive de Paris.


Beijos
J.