Quero mais ... Manuela ...


Manuela, acabava de sair do emprego, o dia tinha sido longo e tedioso, estava com olheiras disfarçadas, a noite anterior tinha sido péssima, tinha decidido divorciar-se e a sua cabeça não estava no melhor momento, usava esse homem para aconselhamento e tratamento dos interesses pessoais.

Sentia medo, sentia atracção, eram tão fortes estes dois sentimentos tão intensos, andava desconcentrada de tudo, como poderia tirar todas essas dúvidas? Não deixava de pensar nele, algo dizia que poderia sofrer, que se poderia apaixonar e não ser mais do que uma, apenas, na vida dele, mas mesmo assim, era isso que ela pretendia, nada mais que um amante, nada mais que um desafogo, nada mais que uma aventura, nada mais que sexo louco e desenfreado, algo que o marido não lhe dava.

Foi até ao parque de estacionamento, abriu o automóvel e conduziu até casa, sem saber o percurso que tinha feito, com a sensação de que o tempo não tinha passado, não lhe apetecia ficar em casa, queria estar com aquele homem, que não era mais do que um confidente e amante, queria o ver, tocar, ouvir a sua voz, os conselhos, as leis, enfim o escutar, foi à sua bolsa, pegou no telemóvel, e lentamente teclou uma mensagem, muito breve, “- Preciso de falar contigo”. Dirigiu-se para a porta, e quando a estava a fechar recebeu um toque dizendo que tinha mensagem, viu que era dele e instantaneamente a leu, “ – Estou só no escritório, convido-te a um café.”.

Sem pensar duas vezes, voltou ao carro e conduziu apressadamente, o tráfico já não era tão intenso às oito da noite, chegou ao estacionamento, parou o automóvel, saiu e caminhou lentamente aos blocos de escritórios, entrou e quando chegou à porta, tocou, num instante um zumbido quase instantâneo abriu-lhe a porta e subiu pela escada até chegar em frente à entrada do escritório, a porta estava encostada e ouviu uma voz, dizendo: “- Entra e bate a porta, se faz o favor.”, O cheiro do café chagava ao seu olfacto, e uma agradável sensação começou a acalmar, entrou e vi-o, estava sorrindo, servia o café em duas xícaras, virou-se, dirigiu-se a ela, para lhe dar um pequeno e curto beijo, dizendo:” - Toma o café, relaxa e acomoda-te.”, Acompanhando-a a uma pequena sala de reuniões, convidou-a a sentar-se no sofá, fazendo o mesmo a seu lado, vendo um sorriso de satisfação no rosto de Manuela.

“- Que queres falar? perguntou.
“ - Pois, nem ao certo sei dizer-te.”. Disse dando um gole de café.
“- Estás preocupada? Passou-se algo no emprego?”
“- Estou preocupada porque eu não queria sentir o sinto, e não é nada fácil para mim, nestes momentos, sentir-me tão atraída por ti...”, respondeu a Manuela.
“- Bom, isso não é tão mau assim? A meu gosto também, atrais-me, e sinto-me bem contigo, onde está o problema? “
“- Estou a apaixonar-me por ti, e isso é algo que não tinha previsto!”
“- Olha, conhecemo-nos há pouco tempo, tudo é possível, mas porque preocupas-te com isso? não seria mais razoável deixar-nos levar, e ver que dá?”
“ – Não consigo. Penso todo o dia em ti, nos teus abraços, nos teus beijos doces, no sexo maravilhoso…”, Baixou o olhar para a xícara.

Aproximou-se mais a ela, e a abraçou com força, ela sentiu o aroma do seu after-shave, e os braços a acariciar as suas costas, e, fechando os olhos deixou-se levar pelo que tinha desejado durante todo o dia.

Os abraços e as carícias prolongaram-se e o silêncio instalou-se naquela pequena sala de atendimento, onde o calor do ar condicionado, fazia que tudo se multiplicasse, dava pequenos beijos nos seus longos cabelos, nas suas bochechas e ela acariciava a sua nuca, até que sentiu o desejo de beijar e levantou o seu rosto levando os seus lábios ao encontro dos lábios dele.

O beijo foi longo, muito longo, ele beliscava de leve os lábios de Manuela, devagar, as línguas entrelaçavam-se num singular abraço, enquanto respiravam o mesmo ar, e as salivas misturavam os sabores, as mãos ao mesmo tempo corriam desenfreadas ambos os corpos, costas, braços e peitos, e o desejo, inevitavelmente apareceu com força neles.

Ele tirou a sua camisa, desapertou as calças, enquanto ela desabotoou a blusa, sem separarem as suas bocas, e nesse instante levantavam-se para tirar as calças e a roupa interior, deitou-a no sofá, sem a deixar de beijar, com as mãos acariciando as pernas pela parte externa enquanto ela relaxava, e subindo e baixando a ia excitando mais.

Manuela tomava o membro masculino na sua mão, totalmente erecto e expectante, palpitando com o sangue que o enchia, o apertava sentindo o seu calor e a sua dureza, e massajando-o suavemente de cima a baixo enquanto se deixava beijar, lambia os seus mamilos, de maneira insistente, beliscando com os dentes e apertando-os com as mãos, que passavam do peito ao ventre, brincando entre os lábios que ocultavam o clítoris, até que ela, se colocou de uma forma mais cómoda num instante, para levantar-se e empurrar para que se sentasse no sofá, ajoelhou-se em frente dele e tomando novamente o falo masculino entre as suas mãos, começou a percorrer com a língua, desde os tomates até à glande, para depois em toda a sua longitude com os lábios, beijando-o, uma mão acariciava os tomates, a outra masturbava o sexo, acariciava enquanto o olhava extasiada, desejando-o com todas as suas vontades.

Começou a chupar muito devagar, engolindo a glande e sugando-a, enquanto notava como o seu sexo encontrava-se empapado, não podia deixar de lamber, não podia deixar de meter na sua boca, e brincar com a sua língua no buraquinho da ponta da glande, que começou a gotejar o seu fluido, que num instante bebeu, a cada vez, a introdução era mais profunda, e o sexo penetrava mais na sua boca, ela notou as mãos dele acariciando a sua cabeça, apertando-a levemente para cima, como ajudando a penetrar o sexo na sua boca, que glutona, devorava o sexo erecto que tanto desejava, movia-o cada vez mais rápido empurrando na boca dela, e ela sugava e engolia, quase todo no seu interior, até que notou como o levava a gemer mais e mais forte.

Retirou-o por um instante da sua boca, para respirar, enquanto a mão masturbava com força o sexo masculino, e voltou a o introduzir, quase ao mesmo tempo em que ele gritava, "-Vou-me vir", e esperou ansiosa esse instante delicioso, em que podia sentir como estremecia o homem preso do prazer total, derramando na sua boca, jorros quentes de sémen, que ela engolia sedenta, sem deixar que escapa-se uma gotinha, não parando de sugar e masturbar, até que foi relaxando e acalmando os tremores.

Finalmente ela retirou o sexo da boca, levantou-se, beijou-o na boca, ainda com resíduos de esperma e uniram-se num longo beijo, enquanto a sua mão esfregava os lábios do sexo, dilatado, empapado, quente, com os dedos começou a esfregar lentamente o seu clítoris, enquanto as línguas faziam danças sexuais, agora era ela que tremia, gemia, contornava-se…

Beijos
J.