Quero mais ... A doutora depilada ...

Marisa gosta do seu trabalho, é uma mulher inteligente, empreendedora, tinha trabalhado muito para chegar onde estava e também era consciente da sua beleza, sabia que os homens a desejavam e quando negociavam com ela, sempre os colocava nervosos e fazia com que se distraíssem, para o seu próprio benefício, não obstante, a imagem publica de Marisa, nada tinha a ver com a vida privada, em privado era uma gata obediente, que acatava todas as ordens do seu companheiro, fazia tudo o que se pedia, e era do mais complacente, gostava.

É uma dualidade de pessoa, a forte, dura, com um carácter dominante, na cama, tinha a sua faceta desconhecida, sensual, quente e gostosa, que entregava-se tal como se lhe ordenava e sem restrições.

Aquela tarde de Novembro Marisa tinha ficado até mais tarde, tinha um encontro com um cliente desconhecido às vinte e duas horas, eram vinte horas e ainda estava no escritório a despachar processos atrás de processos e a dar à sua secretária tudo para seguir no correio do dia seguinte. Olhou o relógio, levantou-se, fez a pasta entretanto a secretária foi embora, pediu para fechar as portas e foi ao seu quarto de banho privado, dentro do gabinete, tirou o vestido negro que levava, tirou a lingerie e tomou um duche rápido, secou-se cuidadosamente, untou o seu corpo com um leite hidratante perfumado, as carícias e as massagens dos seus dedos pelo seu corpo colocaram-na excitada, era isso que ela gostava, de acariciar os seu corpo e sentir tesão, passava devagar os dedos para sentir a suavidade do seu sexo depilado, passava os dedos pelos lábios vaginais até chegar ao botão mais empolado que ocultava o seu clítoris.

Abriu os olhos e vestiu-se de novo, mas desta vez sem lingerie, enfeitou o pescoço com um singelo mas elegante colar, calçou os sapatos de tacão fino alto, secou os cabelos, deixando as pontas meio molhadas que ficavam encaracoladas e davam-lhe um ar mais felino e sensual, colocou umas gotas de chanel number five por detrás da orelha e na sua púbis, saiu do quarto de banho, pegou na pasta, a bolsa e as chaves do carro e com um passo ligeiro saiu, olhando de novo o relógio, marcava vinte e uma hora e quinze minutos, saiu do escritório, desligando as luzes, ligando o alarme e a porta.

Tomou o elevador e ao sair do prédio, ficou desagradada, chovia muito. Observou o tempo, aproximou-se da rua, estava escuro e uma noite fria, todos se apressavam e esbarravam uns nos outros com os guarda-chuvas, os carros nem abrandavam nos charcos, borrifando tudo e todos que passavam, a água era levada pelo vento em todas as direcções de forma desordenada, franziu o cenho, aborrecida, com aquilo que não contava, sabia que estava de chuva, mas sempre pensou que fossem chuveiros, entrou no prédio e pediu ao porteiro se podia chamar um táxi, o seu carro tinha ficado distante, apanhara-o depois do encontro.

O homem marcou um número daqueles autocolantes fluorescentes que ficam nas paredes da recepção dos prédios, deu instruções telefónicas, desligou e informou-a que dentro de cinco minutos o táxi estaria à porta do edifício. Nesse instante, abriu-se a porta do elevador e um elegante e atraente homem de meia-idade, metido dentro de um fato clássico Armani negro, de pasta na mão, dirigiu-se rapidamente para o porteiro, saudando quase sem olhar a mulher que estava a seu lado, pedindo um táxi.

O porteiro marcou, vários números e não obteve nenhum táxi livre de momento, mas a operadora do táxi enviado para levar a Marisa, estava a chegar e perguntou se o mesmo não poderia levar as duas pessoas, ou levar um primeiro e depois o outro

O porteiro olhou para Marisa que tinha ouvido a conversa e assentiu, o homem impecavelmente vestido também acenou afirmativamente. E nesse instante, um táxi parou à porta, ambos os passageiros dirigiram-se para o carro, o homem deixou entrar Marisa, abrindo-lhe a porta, entrou e de seguida fechou-lhe a porta para entrar pelo outro lado do táxi, também entrou, sentou-se e pousou a pasta molhada que tinha abrigado a sua nuca, na frente dos seus pés, ao fazer este gesto, verificou que o vestido negro da mulher tinha uma racha lateral e que deixava ver a sua coxa.


O taxista arrancou e perguntou para onde se devia dirigir primeiro, indicado pela Marisa, enfiou por uma rua e ela relaxou-se mais no assento, não tinha dado conta que a sua abertura do vestido ainda tinha subido mais, mas o conforto do táxi e o calor no seu interior a deixavam relaxada, fechou os olhos, e tentava pensar em algo, quando pareceu sentir o roçar de uns dedos na sua coxa, subindo pela parte interna da coxa e ela afastou-se um pouco, sentia-se tão relaxada que aqueles dedos suaves e experientes a faziam sentir-se bem que deixou-se estar, e aqueles dedos em rodopios, curvas, não se detinha e chegava até aos lábios do seu sexo.

Marisa pensou, porque não, nem sequer tenciono comer-lhe o sexo, nem o tocar e se esse homem bem vestido e cheiroso quer agradar-me metendo a mão, pois que o faça, mas será à minha maneira. E abrindo lentamente mais as pernas, levou a sua mão a tocar aquela que tinha tomado a coragem de a acariciar e tomou com a sua por cima da outra a iniciativa, iniciando os movimentos e ajudava a masturba-la, fazendo a sua plena satisfação, separou os lábios do seu sexo, abrindo-o e massajando em círculos, ou outras vez introduzindo-se nela com dois e três dedos ao mesmo tempo, de cada vez estava com mais calor e evitava a todo o custo mostrar a sua cara ao taxista que de vez em quando olhava pelo retrovisor.

Sentia que aquela mão era experiente neste tipo de negócios, pela ousadia e pela forma como a dirigia, deixou a sua mão fora do seu sexo e levava ao seu peito disfarçadamente apertando-o, aqueles dedos faziam-na apertar os dentes, estavam apertando e puxando o seu clítoris, para descer pelo meio dos seus lábios já completamente molhados e penetrava na vagina, olhou para ele de soslaio, dando a entender que ele fazia aquilo porque ela queria e era apenas para seu proveito e benefício.

Depois de um par de minutos, os seus gemidos comprimidos com o lenço na boca, já eram mais intensos, estava tão tarada a ponto de se vir e aquele ansiado momento, aconteceu, o orgasmo se produziu, ante a vista do condutor do táxi que olhou pelo retrovisor e vi o seu depilado e brilhante sexo, disfarçou e mais à frente parou anunciando o destino, Marisa, abriu a porta e disse que o cavalheiro não se importava de pagar a corrida, tinha-se lembrado que tinha deixado a carteira no escritório. O homem acenou que sim, fechou a porta e dirigiu-se à entrada do restaurante que ia ser o ponto de encontro com o cliente.

Entrou e dirigiu-se aos lavabos, levou a mão aos seus cabelos e sacudiu as gotas de chuva, arranjou o vestido, estava charmosa e feliz, saiu e foi à recepção, anunciou-se, o maitre levou-a à mesa que já estava ocupada por uma pessoa de costas, ao chegar o homem levantou-se estendeu-lhe a mão para a saudar, Marisa, estava de olhar fixo, atónita, estupefacta, corou e ficou sem palavras.

O homem disse: -Olá, sou o João, deve ser a Marisa e tínhamos marcado um jantar de negócios, se não me equivoco.

Marisa, sorriu educadamente e não deixou transparecer a sua surpresa ao reconhecer o homem que há pouco tempo atrás a tinha masturbado, dizendo: -Olá, boa noite…

Beijos
J.