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Estamos na varanda da minha sala, mesmo em frente ao oceano, com o seu azul profundo, na cadeira de baloiço, bebendo umas cervejas fresquinhas e comendo uns tremoços, duros, estaladiços, estou a observar as gaivotas, a ondulação, tu estás a ler os rascunhos do meu livro, a ser editado brevemente, gosto de te admirar, estás fora deste mundo, sinto que estás a viver a história do livro.

Te interrompo, mas não percebes-te, e, pela segunda vez te toco e digo:



- Estás a gostar?



- Sim, muito. (retorquis-te, virando o corpo para mim e na realidade vi que estavas excitada).



- Vamos falar um bocado sobre isso?

Então começamos a falar de sexo, como não poderia de ser.
Quando se começa a falar de sexo, do que gostas, do que não gostas, do que te excita, é normal acabares sempre com excitações. A verdade é que tínhamos uma boa conexão, gostávamos e tinha um bom “feeling” sexual, sincero e desinibido.

Falamos sempre das nossas primeiras vezes, a nossa primeira masturbação, o nosso melhor par, o melhor, o pior, etc, falamos sobre a história do livro e efectivamente, a conversa tinha-me excitado e via que ela também estava. Micaela olhou-me e sorrindo com aquele sorriso maroto e disse-me:



- Já estás excitado de novo?



- Sim. A nossa conversa me animou. Devolvi a resposta sorrindo.



- Que farias agora se estivesses só? Perguntou novamente.

Sem dizer mais nada, levei a minha mão ao meu sexo, duro, grande e erecto, levei os dedos à glande e rodei, pressionei, saiu um pouco de liquido e esfreguei na glande até ela ficar bem dura, vermelha e depois comecei a mover a mão lenta e suavemente pelo tronco, acima e abaixo.



Micaela, olhou-me extasiada, de boca ligeiramente entreaberta e a respiração acelerada. Diz:



- Por favor, continua, gosto muito de te ver.



Peguei num pouco de óleo solar que estava mesmo ao lado e lubrifiquei o pouco mais o meu sexo, em particular a glande, me recostei na cadeira a baloiçar, me dava um sensação boa, sentir-me balançar e me masturbar, ela puxou a cadeira dela também de baloiço e se sentou à minha frente com as pernas entreabertas, dirigidas a mim.



Continuei a me masturbar mais excitado por ter despertado Micaela e de ela estar excitada. Gosto de ser exibicionista, gosto que olhem a minha mão ajudada pela lubrificação a deslizar sobre o meu sexo erecto, percorria a minha glande e fazia uns círculos e umas carícias mesmo no cimo e depois deslizava até ao fundo e afagava os meus tomates, retorcia-me levemente, gemidos e balanços me faziam me sentir com muito tesão e a colocar a cabeça para traz.



Ela, timidamente, abria um pouco mais as pernas. Seu sexo, estava excitado, húmido, expectante. Não tirava os olhos de mim. Inclinou-se um pouco e me beijou, um beijo longo, com muita paixão, excitado. Quando se separou, reparei naquilo que suspeitava, os seus dedos moviam-se lentamente na zona do seu clítoris, rodeando-o e dirigindo-se de vez em quando à entrada do seu sexo, Ali introduzia-os ligeiramente para voltar húmidos de novo à sua zona mais sensível.



Nossas respirações aceleram-se, não conseguimos dissimular o prazer, as carícias a nossa aproximação ao clímax. Os nossos desejos aumentam, observamo-nos, vigiámo-nos e esquadrinhamos os movimentos que nos ia levar ao orgasmo, aprendíamos cada movimento e a sua resposta produzida. Sincronizamos os nossos ritmos, acelerando, parando, fazendo as nossas mãos bailar nos nossos sexos, procurando o difícil e simultâneo orgasmo.



Então, Micaela estava gemendo, movia-se e retorcia-se de prazer, o ritmo dos seus dedos acelerava, assim como a intensidade da sua voz. Nesse momento acelerei ligeiramente o movimento da minha mão e aumento a pressão. Em poucos segundos o espasmo do meu orgasmo, percorriam-me a mão, de uma forma generosa, gostosa e deliciosa…



Micaela em ver a minha ejaculação, aumentou a sua tensão e demorou só um instante em se vir e ficar ao meu lado..



Beijos


J.