Quero mais ... Ao telefone ...




Estava uma tarde de calor infernal, o ar condicionado do escritório avariou, a manutenção precisava de uma peça que só chegaria no dia seguinte. Montes de processos para ler e reler, papelada para assinar, visitar os blogues de amigos e outros mais, escrever algo de bom, avizinha-se uma tarde de tédio entre 4 paredes.


O telemóvel começa a vibrar dentro do bolso das calças de fazenda italiana cinzentas, apenas o uso em modo vibratório, gosto de sentir, retiro do bolso e olho, “numero privado”, desligo ou atendo? Fiquei por momentos indeciso, mas atendi. “Está lá?. Era a Joana, uma mulher sensual, ainda muito jovem, mas sempre disposta a seduzir com a sua voz meiga, meia rouca e como ela costuma ter quando anda com desejos, disse: “-Olá, João. Estou com tesão, tens a tarde livre? Quero foder..”.

Aquelas palavras desconcertaram-me o raciocínio completamente, senti logo uma excitação enorme nas suas palavras. “-Olá Joana, estou tramado, tenho reuniões e clientes que estão agendados e não posso.” Acabei por dizer…
“-Desejo-te muito, tenho o meu sexo em fogo e só tu é que o sabes apagar bem.” Palavras que ela sabe dizer com um tom que excita qualquer homem.

“-Aonde está, querida?” pergunto.
“-Estou no meu escritório” diz a Joana.

A sua voz profunda, sensual, falando-me quase em sussurros, excitava-me mesmo muito. Começa a descrever o que está a fazer do lado de lá e começa de uma forma que eu inicio umas carícias de leve, por cima das calças. Joana, diz: “ Querido, estou tremendamente excitada, só tu estás na minha cabeça e este calor, sufoca-me, estou toda molhada e quente.
Desaperto a minha blusa, acaricio o meu pescoço e deixo deslizar os dedos por ele até aos meus peitos, desaperto o soutien, aperto os peitos, agora vou puxar a saia até à cintura, acaricio-me, diz-me como está o teu sexo? Está teso, duro com umas gotitas na glande? Como me faz crescer água na boca em pensar em chupar esse sexo, beber umas gotas e meter todo dentro da minha boca, querido, os meus dedos estão a esfregar o meu sexo, já está muito lubrificada, agora o meu clítoris, ahhh, estão a ficar bem duro, virado para cima, já todo de fora dos lábios como tu gostas, os meus dedos esfregam ele, mas sinto que é a tua boca, ahhh…”


Já estava bem teso, resolvi fechar a porta do escritório e regressei tirando o sexo da minha braguilha e comecei a acariciar, ia lhe dizendo o que estava a fazer com o meu sexo, os gemidos dela entravam nos meus ouvidos provocando uma onda de tesão, loucura que se vivia do outro lado da linha. Com aquela voz abafada, entre gemidos, ela continuava dizendo: “- Agora meto os dedos dentro do meu sexo, e tu molha os teus dedos na boca e passa-os pelos tomates, esfrega bem a glande, agora volto a esfregar o meu clítoris, mais depressa, ohhhh, ohhhh, sinto as pernas tremulas o meu sexo está dilatado, ohhh, ohhhh, estou tendo um orgasmo longo e sei que estás também prestes a ter, sinto a tua respiração mais apressada, aperto as pernas com a mão dentro, quero ouvir-te.”
Ao ouvir aquela voz maravilhosa e a fechar os olhos e a pensar que era ela que me masturbava que beijava a minha glande, que beijava os meus tomates e os sugava em pouco tempo, explodi de tesão sémen, por cima da secretária, papeis, mão e já não ouvia a voz dela que me dizia algo, mas que não atinava. Recuperei o ritmo lentamente, quando ouço a voz dela dizer-me que tinha sido maravilhoso, terapêutico.


Ficamos de recordar isso quando nos encontrássemos …

Beijos
J.