Quero mais ... Cavalgar ...


Telefonei-lhe a dizer que ia estar no escritório, sozinho, naquele Sábado à tarde. Eram umas 17:00, a campainha do intercomunicador tocou quatro vezes num curto sonoro, atendi e abri a porta automaticamente, era a Elisa, não a fui receber à porta, ela conhecia o caminho até ao meu gabinete. Elisa é uma mulher alta, ex-modelo, trinta e cinco anos num corpo de fazer inveja às adolescentes e manequins actuais, utilizamos fetiches à base de roupas para seduzirmos um ao outro, estava atrás da secretária apenas de meias, uns boxers pretos e uma camisete, ela não poderia imaginar. Chegou à porta, olhou para o meu rosto e esboçou um sorriso, lançando um beijo com os lábios apertados, isso deu-me de imediato uma vontade de cruzar as pernas.

Trazia uma blusa branca e semitransparente, não muito apertada, conseguia adivinhar pelo inchaço dos seus mamilos que mais nada trazia por baixo, umas meias brancas, discretas, uns sapatos de meio salto de verniz da cor creme, uma saia azul escura um palmo acima dos joelhos, caminhou na minha direcção balanceando as curvas do seu corpo, ar sedutor, sensual coloquei o dossier que analisava de lado e dei-lhe um sorriso, sabíamos o que desejávamos, aproximou-se, agachou-se um pouco para me dar um beijo nos lábios e pude ver aqueles peitos pendurados na minha frente, semi-escondidos atrás daquela blusa. Beijou-me e trazia um sabor de laranja fresca, rodopiou e sentou-se nas minhas pernas, tinha as pernas quentes e ela sentiu o contacto com as minhas deixando-a adivinhar que estava sem calças.

Um beijo profundo, apaixonado longo, meto a mão por entre a blusa, acaricio o seu peito e nota a pele dela a arrepiar-se, buscamos as nossas línguas num jogo de sedução mutuamente. Meto a minha outra mão na blusa, desaperto os botões e acaricio o outro peito com as duas mãos deslizo para o seu pescoço para depois descer pelos seus braços num acariciar leve, até que a blusa cai completamente ao chão, agora sim, sinto e vejo os seus peitos duros, erectos e altivos. Acaricio-os, os ombros, as costas, deslizo pelo seu quadril, levo as mãos lentamente aos joelhos e subo em carícias circulares, rectilíneas e num toque suave com uma mão abro o eclair da saia e puxo a saia para cima, obrigando-a a sair pela cabeça que atiro ao chão, Elisa não traz calcinhas, apenas um sexo húmido e já meio entreaberto.

Levo as minhas mãos às suas nádegas, aperto um pouco e ajusto o seu sexo contra o meu boxer, para que fique mesmo em cima do inchaço bem duro. Elisa, desliza as suas mãos naquele instante pelo interior dos nossos ventres, mete a mão por dentro dos meus shorts, murmura no meu ouvido para levantar um pouco e desliza completamente os meus boxers para trás até aos joelhos, de seguida encosta-se para que o seu sexo encoste nos meus tomates e puxa- o, duro e cheio de excitação para cima e começa a acariciar suavemente enquanto continuamos no nosso beijo apaixonante.

O meu sexo é massajado de cima abaixo, com os meus dedos procuro o seu clitóris, encontro, bem duro, acaricio, os primeiros gemidos abafados pelas nossas línguas entrelaçadas, sente-se, faço-a vibrar, as suas nádegas começam a se deslocar para um lado e outro em cima das minhas pernas, mas com uma grande intensidade de encosto do seu sexo contra o meu. Sinto a humidade que as minhas carícias provocam nele, colas-te a mim cada vez mais, sei que precisas de me sentir, de me ter, olhas os meus olhos e diriges o olhar para baixo, pegas nele, deixo de acariciar o teu, esfregas por toda a tua vulva húmida e depois o introduz devagar. Sinto como entra e rasga as tuas paredes interiores, tens-me por fim dentro de ti.

Começas a mover-te devagar, acima, abaixo, sentindo como entra e sai de ti, sentindo esse prazer que só eu te posso dar. Abraço-te, abraças-me e ficamos um momento imóveis, abraçamos-nos com força mutuamente. Depois começo a mover-me e tu segues-me, as nossas bocas voltam a encontrarem-se, os teus olhos dizem-me o quanto me desejas, quanto me queres e eu desejo estar assim eternamente, sentir-me dentro de ti. Mas finalmente ambos nos deixamos ir, inicias um cavalgar selvagem e eu sinto que penetro-te cada vez mais fundo, o meu sexo sinto-o a inchar dentro de ti e o teu começa a notar-se um orgasmo, apertas o meu pescoço, mordes-me a orelha, inclinas a cabeça para trás, gemes de uma forma tresloucada, sem nexo, as tuas palavras invadem a minha sala, num eco despropositado, ofegante, levo as mãos às tuas nádegas e forço o ritmo, estamos completamente loucos, sinto um tesão maluco e sem ideias claras no meu cérebro, levo os dedos ao teu cu, massajo em círculos, pedes que não, para não interromper, empurro com mais força, agora tu em cima das minhas pernas já meio frouxas balanças e cavalgas freneticamente apertas o meu pescoço com as tuas mãos, com as minhas aperto os teu peitos que parecem querer explodir, tento sugar os teus mamilos, mas o nosso balanço faz com que eles escapem da minha boca, hahhahahahahahha, vens-te e eu venho-me quase quando a ti…


Elevamos-nos com a nossa essência e sentimos-nos felizes.


Abraço-te e beijamos-nos com paixão.


Murmuro-te: “-Quero-te sempre e mais…”

Beijos
J
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