Quero mais ... Escrevendo ...


Ela é uma escritora, conhecemos-nos há quatro meses atrás, gostamos ambos da escrita e ideias, romance e erotismo. Depois de alguns trechos, prosas e poesias trocadas, costumamos de vez em quando, escrever juntos. Então fomos para um hotel do Porto, com vistas de mar e …
… Sei que as minhas palavras a excitam muito, estamos nus, com os portáteis no chão do quarto com vistas para o imenso azul oceânico, ela faz uma tentativa de escrever um parágrafo mais, mas a minha mão desliza suavemente sobre as suas costas até chegar às nádegas, onde deslizo um dedo pela sua linha do recto, e levo-o ao sexo, suavemente. Descubro o efeito que as minhas palavras causaram nela e não pode evitar a tentação da masturbação dos meus dedos sobre o seu sexo. Geme ao sentir como eles a penetram e tenta abandonar a escrita, mas eu murmuro-lhe: “- Continua querida.”

Ela tenta escrever o que lhe vai na mente e na alma, enquanto os meus dedos se movem entrando e saindo dela, produzindo um agradável gemido que soa a música para os meus ouvidos. Custa-lhe concentrar-se naquilo que escreve com as minhas carícias. Os meus lábios beijam o seu ombro e sei que sente o meu sexo, colado às suas costas e a ficar cada vez mais duro.

Agora os meus dedos deslizam pelo seu clítoris e ela tenta escrever, bate três, quatro, cinco teclas ritmadas, para abandonar uns momentos e teclar uma agora, depois outra, começo a massajar de novo o seu clítoris, estremece e deixa de escrever, não consegue concentrar-se enquanto eu a acaricio e a faço chegar ao céu. Os meus dedos movem-se sinuosos sobre o seu clítoris. Fechou o portátil, colocou-o de lado e recostou-se e deixou a cabeça sobre o tapete, depois suplicou-me: “ – Faz-mo”.

Continuo acariciando o clítoris, enquanto coloco-me entre as suas pernas, mas faço com que o meu sexo excitado choque contra o seu cú, depois começo a acariciar os seus lábios com ele. Faço-o guiando-o suavemente e abrindo sempre mais, esfrego-o pelos lábios maiores, pelo seu clítoris e inclusive pelo seu cú, mas nunca no seu sexo que jorra néctar a rodo. Morde o lábio inferior, deseja-me e deseja que a penetre. Deseja ter-me dentro de si, mas sabe que quem decide esse momento sou eu, ainda que a faça sofrer de prazer.

Finalmente situo o meu sexo à entrada do seu, e empurrando devagar vou introduzindo. Pequenos gemidos escapam da sua garganta de cada vez que introduzo um pouco mais, quando já entrou todo, fico imóvel, beijo a sua cabeça, acaricio os seus braços estendidos lado a lado desde os seus ombros até chegar às suas mãos que se entrelaçam com as minhas. Começo a arremeter, devagar como querendo reter esse momento em minha memória, geme em cada investida, excita-a a forma como faço sexo assim, não consegue ver o meu rosto, por isso gosto de o fazer lentamente.

Desfrutamos do momento em uníssono, que ambos gozamos e acompanhamos os nossos movimentos, os nossos gemidos. Pouco a pouco vou acelerando o ritmo, fazendo com que o prazer que lhe proporciono vá aumentando devagar, sinto o meu sexo a inchar dentro das suas paredes vaginais, e o calor do seu sexo faz também com que atinjamos o orgasmo em simultâneo. Quando deixamos de ter convulsões, beijo-lhe a nuca, levo a minha boca ao seu ouvido e murmuro: “-Já pode continuar escrevendo, querida.”

Recupera o portátil para si, abre e quase sem pensar as palavras vão saindo uma a uma, desenfreadamente, porque devo a ter inspirado….

Beijos
J.