Quero mais ... Possuir a ...


Um dia caloroso, a manhã estava quente, o gabinete não estava apetecível, queria estar na natureza, como tinha uns assuntos a tratar com um tio que tem uma quinta lá para os lados de Ponte de Lima, peguei nos papéis, meti à pasta e coloquei-me a caminho. Cheguei por volta das 11:30, era cedo e aproveitei para comprar um presente para a minha tia e acabei por almoçar na cidade. Eram umas 14:30 quando cheguei à quinta, bati na sineta e o capataz veio abrir o portão, cumprimentei-o e informou-me que o meu tio deveria estar a chegar. Aproveitei para dar uma volta pela quinta, a pé.

Passeava pelo campo, ao passar em frente à eira, aonde tinha o milho a apanhar sol, vi que o barracão tinha a porta entreaberta, nunca tinha atrevido entrar ali, sempre pensei que ali ele guardaria a palha e outros géneros para resguardar das chuvas e do inferno, e também alguns animais, o cheiro a erva fresca encantava-me, a fragrância era envolvente até ao êxtase, estava com os sentidos apurados. Resolvi entrar, entrei em silêncio para não assustar os animais.

Ao entrar uns gemidos despertaram a tranquilidade, no momento passou-me pela cabeça que seria o cão velhote do meu tio, que só queria dormir e nem mal fazia aos ratos, mas tinha um ladrar que podia acordar toda a vizinhança e de meter medo, então parei e fiquei a escutar, mas esses gemidos vinham do fundo do palheiro e por vezes se convertiam em pequenos gritos afogados, definitivamente não era o cão, devagar fui-me aproximando do som até que cheguei a uma esquina e vi a filha do capataz, a Felisbela, uma menina adolescente, com a saia recolhida e as pernas bem abertas e as suas mãos masturbavam o seu sexo.

Aproximei-me com cuidado para ver melhor. Felisbela, uma rapariga muito atraente e que sempre que passava por lá e a via, olhava-a com carinho, mas com um pressentimento que seria muito quente, pelo olhar, pela forma como se movia, com pele branca, uns olhos cor de mel, pestanas longas, bem-feita, parecia o corpo de uma princesa de um conto de fadas, uns peitos que mal se notavam pela saia que estava virada para cima, umas nádegas que se desenhavam e faziam-se notar, boas coxas, feminina e delicada, um belo rosto de menina mulher, mas um corpo sensual, excitava.

As suas mãos percorriam o seu sexo delicadamente, sentada na palha e os seus olhos meio fechados, os lábios abriam-se de vez em quando para soltar um gemido afogado, a sua língua de vez em quando molhava os lábios secos da excitação, o seu corpo movia-se a cada roçar dos seus dedos no clítoris, a pele arrepiada desenhando pequenos grãos nas suas pernas e nádegas. Uma mão começou a desabotoar a blusa, do qual assombraram dois peitos firmes mas delicados, os seus pequenos mamilos, redondos e florescidos erguiam-se em tremores e escurecidos pelo sangue que se acumulava à sua volta.

Começou a encher de carícias os seus delicados peitos, as mãos apertavam compassadamente os pequenos botões, os seus dedos apertavam e esticavam os seus endurecidos mamilos que brotavam pequenas gotas de mel das suas pontas douradas, que caiam no feno. As mãos deslizavam entre desejos até se perderem novamente no seu sexo completamente humedecido pela excitação, o seu corpo semi-desnudado retorcia-se de prazer, os seus dedos ágeis escorregavam pelo interior do seu sexo, e de seguida escondiam-se entre os lábios vaginais, dedos que vinham impregnados pelo seu néctar que brotava entre os dedos e que se faziam mais brilhantes a cada entrada no interior do seu sexo.

O seu corpo agitado levantava-se do pasto, empurrando as suas mãos para fora, deixando ver um sexo que estava vermelho de tantas carícias, fazendo-o mais sensual, aquele corpo excitado, que fazia acordar o meu sexo, que já se erguia por baixo das minhas calças. Os seus olhos fechados não a deixavam perceber que eu estava ali, não tinha dado pela minha presença, pelo qual, aproximei-me mais perto dela, fazendo pequenos estalidos na palha do alpendre, neste momento a fragrância da erva cortada já não era suficiente para ocultar o cheiro da sua sexualidade e que em mistura era um perfume único, um aroma que adorava usar no meu corpo diariamente.

Os seus gemidos fizeram-se mais intensos, o seu corpo tremia a cada roçar dos seus dedos, gritos abafados entre gemidos eram emitidos pelas fossas nasais em cada fricção que fazia no seu sexo, em que deixava brotar um clítoris empinado e endurecido, que acariciava por entre os seus dedos suavemente. A respiração estava ofegante, dilatava os seus peitos, os gemidos rompiam o silêncio do local, os seus gritos de excitação formavam pequenos ecos pelo vazio, o coração parecia se deter, as suas pernas encolhiam-se e apertavam-se fazendo desaparecer os seus dedos dentro do sexo, as suas pernas foram-se juntar ao seu peito, a sua cabeça apoiou-se nos joelhos e um longo grito escapou entre os seus lábios, os dentes apertavam-se, as costas iam para trás e para a frente, estava em posição fetal sobre a palha, enquanto das suas pernas brotava o elixir do prazer, caindo em contracções.

O seu corpo relaxado deixou mostrar as suas belas nádegas avermelhadas pelo roçar do feno, onde se viam desenhadas palhas na pele, aqueles que tremiam a cada contracção fazendo ainda mais erótica aquela imagem de êxtase, os orgasmos enterraram o seu corpo no feno. Esticada sobre o pasto, as suas nádegas tranquilas mostravam a sua beleza, os seus seios mais relaxados escondiam os seus mamilos, enquanto as suas pernas voltavam a ser brancas e tenras à vista, aí ficou por um bom momento, enquanto eu desfrutava em plenitude a sua figura de menina convertida em mulher.

Retirei-me silenciosamente do lugar, impregnado de novos aromas, e sensações encontradas, ela gostava daquilo que fazia, eu sabia que no futuro a olharia com outros olhos. Agora, o simples olhar para aquela rapariga converteu-se em desejo, os carinhos querem converterem-se em carícias e só penso em como a possuir como mulher…

Beijos
J.