Quero mais ... Uma e outra vez ...


Quando entras-te no bar, vi ao longe, o desejo.

Senti quando saudaste-me com um beijo e pediste, não sei o quê. Senti isso todo o dia. Aqui. No meu sexo. Enquanto bebias o café e fumavas o cigarro, longo e delgado, ainda sentia esse primeiro beijo e o meu sexo já estava duro.

O meu desejo tem estado a mover o meu íntimo. Enquanto caminhávamos juntos podia sentir o avivar nas minhas calças. Estava com desejos de chegar ao elevador, mas algo entre os elevadores e comigo que por vezes não funciona, andam muito rápidos. Teríamos de subir ao último andar e depois voltar ao primeiro e ter feito isso muitas vezes. Mas não importa. Esse beijo, esses beijos fizeram metade do trabalho.

Abri a porta do apartamento, senti que estava ansioso, mas notei uma certa ansiedade em ti. Não pensava em outra coisa se não em comer-te. Sim, comer-te.

Comer-te a boca, comer-te o pescoço, comer-te os peitos, comer-te o sexo. E comi-te com toda a generosidade, com toda a dedicação do mundo.

Não entendo como passou tudo tão depressa …

A tua língua na minha boca, a tua boca na minha boca. A minha boca no teu sexo, a tua boca no meu sexo. Ainda tento o tacto das tuas pernas, agarradas às minhas, como se as minhas fossem duas colunas a suportar-te, agarro as tuas pernas, as tuas nádegas, o meu sexo húmido entrando e saindo, perdendo-se na tua língua, o teu sexo responde a todas estas manobras. Contorcendo-se, desprendendo-se, molhado.

Faminto, estava. As minhas nádegas duras sobre a tua língua, o meu sexo enterrado na tua boca, começava a chegar à garganta, o teu cheiro, o teu sabor, a minha força, a minha suavidade, a minha excitação quando a tua língua percorria o meu talo na forma ascendente e chegando à prega da minha glande e rodopiava, mordia, que lhe faziam sair umas gotículas preliminares, os meus desejos em forma liquida.

Então, estendo-me e dedico-me a ti, a dar-te o meu gostinho especial, o tempo todo. As minhas mãos nos teus peitos, dedicam-se a apertar os teus mamilos, a minha cabeça entre as tuas pernas, não parava de te surpreender, sabias o prazer que era sentir o meu gosto especial no teu sexo. As minhas mãos abriam mais um pouco as tuas pernas, para depois separar também um pouco os teus lábios vaginais, a minha boca no teu sexo.

Deslizava a minha língua quente por aquela racha completamente encharcada, a ponta da minha língua húmida entrava no teu buraco, voltando a subir e a parar no clítoris, sugando-lho e isso fazia com que a tua cabeça desse aquele subtil clique, e os meus olhos olhando-te e vendo a reacção, e o teu sexo a abria-se mais, a bater na minha cara, convulsionando-se. O primeiro orgasmo foi assim. Vieste-te na minha boca com a sensação que era um preâmbulo e assim foi. Como um grande terramoto que depois sei que lhe vão seguir algumas réplicas, porque a seguir perdes-te a conta.

Sei que sou o teu dono, o dono do teu prazer.

Mas a loucura não terminava, voltas-te a comer o meu sexo, estás louca, querias sentir o meu cú na tua boca, chupavas o meu sexo inchado e teso, passavas a mão, lambias os tomates, olhavas-me e voltavas a meter o sexo na tua boca, voltavas a olhar, estavas a seduzir-me e a obrigar-me a ficar com as minhas oiras, metias só a glande, sugando, movendo a língua sobre o freio, o meu sexo todo dentro da tua boca, cenário luxuriante, sentia-o bater na tua garganta, tiras-te da tua boca, abris-te as pernas e levas-te à entrada do teu sexo, finquei-me no teu sexo e meti até ao fundo, até não poder mais, soltas-te um grito, sei o que o prazer trespassou o teu cérebro.
Sim, nesses segundos imaginamos tudo.

As tuas ancas moviam-se de forma a desenhar círculos sobre o meu sexo, descrevendo o infinito sobre a minha glande quente, parecia um lápis mágico dentro do teu sexo. Procurando-te, procurando-te sem fim, o teu corpo movia-se sobre o meu, uma e outra vez, cavalgando a galope, nessa dança com saber, acima, abaixo, ansiosa, gemíamos ambos, mas tu gemias de forma que se ouvia no outro mundo, o das almas desejosas, acima, abaixo, para os lados, em círculos, mais lento, mais depressa, depressa, depressa, ansiosa, estavas a ter novamente um orgasmo, segurava as tuas mãos para não caíres sobre o meu peito, o teu sexo chiava, a tua pele tremia e a minha respiração estava louca, sentia um prazer enorme sentir o calor brotar de dentro de ti.

Dou-te a volta, deito-te e continuo com o meu sexo fincado dentro do teu, largas um grito novamente, não me lembro se foi igual ao anterior, mas o certo é que te escapou. Pego nas tuas pernas e levo-as ao meu peito, sinto que o meu sexo assim desta forma consegue acariciar-te melhor lá dentro, todo dentro até aos tomates, invadindo-te, estás com o sexo cheio, sinto o roçar da minha pele na tua pele, não tem milímetros de folga e isso traz-nos um prazer redobrado.

Sinto como os lábios do teu sexo incham de puro prazer, e como os meus tomates te golpeiam, porque é assim que te quero ter, ansiosa, gulosa, quanto mais te dou, mais queres. Como um poço sem fundo.

Movo-me como uma enguia, o teu sexo excitado, o meu louco, ambos suamos de prazer, o meu suor deixa algumas gotas cair sobre o teu peito. Sexos unidos, suor. Saio de ti porque vou explodir, o meu sexo inchado e quente já não aguentava mais o calor, masturbo um pouco e o meu esperma cai sobre ti, regando os teus peitos, a tua boca, cabelos e de repente como uma louca foste ao encontro de mim, a tua língua procurava o meu sémen, o meu leite quente e lambias o meu sexo enquanto eu terminava, entre gemidos e tu terminavas também de te vires.

Não dei conta do tempo passar, o calor sim, o calor que sentíamos quando estávamos colados um ao outro, beijava-te o pescoço, os lábios, os peitos, os mamilos, beijava-te, beijava-te, queria mais…
Voltávamos uma e outra vez a esta guerra sem tréguas, e assim terminávamos, rendidos. Comias-me o sexo como se fosse a maior vontade do mundo, querias o meu sexo no fundo de ti, engolias o meu sexo travado pelos tomates, e quase não respiravas, és uma glutona, lambias os meus tomates, introduzias um dedo no meu cú, sei que gostas de o fazer e sinto um prazer único, tendo o meu sexo na tua boca e sendo invadido com o teu dedo, isso fazia-me gemer e dar gritos abafados de prazer, lambias o meu cú, e com a palma da mão, esfregavas o teu sexo húmido e misturavas com o meu sémen, obtendo uma metamorfose de sabores, a minha cabeça flutuava, flutuava, flutuava com o calor, com o desejo, com a luxúria, com a paixão.

Uma e outra vez…

Volto a sorver todo o teu sexo, o teu fluxo, a tua fome, as tuas ancas movendo-se e tu a explodires novamente na minha boca, orgasmos loucos, prazer infinito, gritos, gemidos, loucuras insanas os orgasmos davam profusão a novos, abanava o corpo, a cabeça estavas como uma nuvem indefinida, narcótica, não sabias se havias de abandonar ou ficar, não importava o momento, a maré, estava atónito e louco contigo, és a ninfomaníaca tresloucada, doente e sedosa sexual, pensava que era o único, doença incurável, sempre levamos o sexo na mente.

Nesse momento sentei-me um pouco no sofá, esgotado, exausto e olhei para a cama, estavas também estendida, esgotada, coloquei a perna por cima do pousa braços do sofá, fiquei com as pernas abertas a refrigerar, enquanto acendi um cigarro. Dizes-me que ficava sexy assim, naquela posição.
Sabia que este cenário te provocava, ainda sentia espasmos quando te olhava pelo meio da nuvem expirada, gosto de admirar o teu corpo, gosto de estar em silêncio, apenas a sentir e a ouvir o estalido do tabaco na mortalha, percebes-te a provocação.

Abriu as pernas e levou os dedos de uma mão ao seu clítoris, fazia-o em círculos, podia ver que inchava a olhos vistos, depois metia os dedos no sexo, entrava e saía, fazendo ruídos, olhava e consentia, gostava de olhar, o seu sexo abria e fechava ao ritmo dos seus dedos, estava imparável.
Levantei-me, coloquei o cigarro no cinzeiro e aproximei-me dela, comecei a beijar a sua boca, um beijo longo, húmido, prolongando-se sobre ela, o tempo escapava, flutuava no quarto um cheiro delicioso.

Agora sinto-te o tempo todo.


Beijos
J.