Quero mais ... Acabar o tango ...

Quero estar cada segundo contigo, aproveitado ao máximo, beijo a beijo, quero comer-te inteira, lentamente, amorosamente, suavemente. Quero que tires a roupa sem pressas, que me excites com a tua dança, pausada e rítmica, quero sentir o teu strip, quero ver-te nua…

Os meus dedos nas tuas costas, começamos com o tango argentino, mas o roçar das nossas pernas nos nossos sexos, nos fez abandonar lentamente esta dança de sedução, deslizo os meus dedos pela tua coluna, viro-te de costas para o meu peito, num gesto bruto, num gesto de dança, sinto o meu sexo roçar as tuas nádegas, sinto o sangue a fervilhar, lá, sinto a metamorfose do meu sexo ao encontro das tuas rechonchudas nádegas, quentes, sentes os meus dedos nos teus peitos, baixo-os para as tuas nádegas, rodopiando ao som do tango, aperto os teus mamilos e suavemente deslizo-te pelo meu braço e chego ao teu cú, aí detenho-me, suavemente e em passo glamorioso desço pelo rego das tuas nádegas.

Mas a dança, já era, sensações extras nos levavam ao mais intimo toque dos nossos corpos, o dedo depois de deslizar pelo seu rego, entra delicadamente no seu sexo, molho-o, a dança sensual e erótica tinha-a deixado molhada, tesuada, tiro o dedo e dou-lhe a provar. Ela suga o dedo, lambe, lentamente. Fecha os olhos. E a sua boca desfaz-se me água. A minha respiração fazia-lhe cócegas nos lábios, devido à proximidade. Gemia. Murmura-me: “ Preciso que me comas a cona, quero sentir-te na minha cona, não o deixes de fazer nem um momento”. E como sabem que sou um “menino” obediente, obedeci.

Então deitamo-nos nus no chão frio do salão improvisado para a aula de dança particular, Elisa, a minha professora, tinha-se rendido aos encantos de um aprendiz sedutor, os nossos corpos ao tocarem o chão frio do pavimento de madeira, provocava um ligeiro embaciamento no verniz. Estávamos quentes. Agachei-me a ela. Elisa, como se fosse a minha deusa, a minha diva, e o seu sexo o meu cálice num ritual perfeito e absoluto. Abro-lhe as pernas, mas queria que senti-se essa ternura, suavemente, delicadamente, ao abrir as suas pernas, os seus lábios vaginais, desprendem-se um pouco e despertam o apetite fugaz em beber deles. Quero que sinta os meus beijos o tempo todo. Nas suas coxas, nas bordas do seu sexo, no monte de Vénus, no clítoris, no seu húmido buraco.

Hoje, quero sentir o sabor dos teus lábios, doce, impregnando-me. Quero sentir o teu clítoris a erguer-se ao toque da ponta da minha língua e como sacode o teu sexo por dentro, e os teus mamilos a crescerem e endurecerem ao sentirem esse formoso tremor. Quero passar a língua pelos teus lábios, humedecendo-os pelo exterior, para depois penetrar, levantar e lamber pelo interior, separando-os, apenas com a boca e língua. Quero ver-te a estremecer. Quero passar o dedo molhado pela minha saliva e levar ao teu sexo, mergulhar no seu interior e chupar e sentir o teu doce néctar, que alimenta. Quero sentir um rio a fluir de ti. O teu quadril e cintura começam a mover-se, mas não demasiado, sei que não queres perder o ritmo. Não queres perder o prazer que produzo ao sentires o meu alento sobre os teus lábios.

Sopro na tua vulva, uma brisa fria, provocada pela saliva que tenho nos lábios unidos. Uma sacudidela ao sentires, gritas que sou louco, mas para não parar, gemes. Suspiras. Meto a língua no teu sexo, no inicio apenas nas bordas da tua entrada, dás um pequeno grito. Mas a cada vez, sentes-te mais excitada e começas a gritar, mais forte, mais forte, “mata-me de gozo! Fode-me com a língua! “ . Mas, ignoro e continuo lentamente, deslizo, saboreando e aproveitando cada momento. Os teus gritos também excitam-me, o sabor, o clítoris, as batidas na minha cara provocam-me excitação. Sinto-a na forma de comer-te, cada vez mais intensamente, mas tento resistir, sigo lento, lento…

Cada vez mais tarada, não deixa de suplicar-me que quer o meu sexo dentro dela, a cintura dela parece ter a mesma vida que o seu sexo, move-se traçando círculos, aguenta as minhas lambidelas, uma e outra vez, contraindo-se, procurando, procurando o orgasmo. Sinto um calor infernal, quando meto a língua lá dentro, é um prazer absoluto, está marada, marada de gosto, de puro prazer, sinto que quer dizer mais, mas a sua respiração cortada a impede, deixa-se levar, eu mando, mando no seu prazer. Ela deixa, e eu faço-o. Agarro forte a cintura, obriga-o a mudar de ritmo, e ela gosta. Meto a minha língua no clítoris inchado até não poder mais, os seus lábios de um vermelho intenso, quase gritam.

Fluxo forte, molhada e a minha língua e boca banhada por ela, de vez em quando volto a introduzir a língua no seu sexo, umas vezes beijo-lhe os lábios, outras mordo-os suavemente, ela grita, geme, está quase a chorar, vai ter um orgasmo, precisa de ter um orgasmo, e o seu corpo tenso, começa a tremer em convulsões e sinto na minha cara pequenos jorros de um néctar viscoso, aromático, quente, está a rebentar. A minha língua entra e sai dela enquanto pouso um dedo sobre o seu clítoris e traço círculos sobre ele. Está duro e sensível, a cada círculo leve com o dedo molhado, sinto as suas contracções, e a minha saliva e os seus fluidos fizeram um pequeno charco sobre ela, está totalmente ensopada, tem o sexo inflamado, sensível, mas a minha boca não a abandona. Costumo chamar a isto um “minete” real.

Começo a fazer mais rápido, as minhas mãos no seu quadril, fazem-na mover mais depressa, deve doer, mas sei que lhe dá gosto. Tem o sexo inchado, mais uma vez abraça-me com as suas pernas, convulsiona-se, está a ter orgasmos seguidos, adoro sentir isso e não parar, vem-se em mim, na minha boca, noto como o sexo estremece, a sua vulva o seu cú contraem-se e explodem num orgasmo estupendo, bebo-a toda sentindo o seu sexo contraindo-se uma e outra vez, cada vez mais intenso, prolongado, e acabamos abraçados. A minha cabeça repousa sobre a sua pélvis, não dizemos nada, só nos deixamos estar a sentir os nossos corpos quentes, os nossos fluidos, a nossa respiração.

Sei que regressou para mim, mais louca, a minha Elisa…

Beijos
J.