Quero mais ... Recordar é excitar ...

O fim-de-semana que passou, estive com uma amiga de longa data e estivemos a recordar a nossa juventude, nascemos na mesma terra, brincávamos no rio, uma recordação de muitos anos… Ficamos de nos encontrar ainda esta semana para descobrirmos a mudança nos nossos corpos com a idade… Mas o relato seguinte, é do tempo da nossa juventude…

Eu tinha uns 16 anos, tu era mais nova apenas uns meses, passávamos muitas tardes na praia fluvial, todos os jovens do nosso tempo, no verão, frequentavam esse local, os nossos pais proibiam-nos de irmos para o mar, era muito perigoso, era um local curioso, um pouco de areia, um relvado de ervas daninhas e os banhos eram todos juntos, rapazes e raparigas, muito pouco comum nessa época.

Costumávamos ir à tarde, apanhava-mos uma boa sombra de alguns arbustos e dormitávamos um bocado, tu eras a minha preferida e eu o teu escolhido, por vezes dormitávamos abraçados. Às vezes acordávamo-nos um ao outro com os nossos lábios ou com uma leve tentativa de penetrar a boca do outro com a ponta da língua. Tu gostavas de deixar fazer, deixar que percorre-se os teus lábios, os teus dentes, que procura-se a tua língua aparentemente dormida e repentinamente acordada, excitada.

As nossas mãos brincavam como podiam, longe dos olhares dos outros amigos. Um dedo brincava com a parte superior do teu biquíni, introduzia-o lá dentro, procurando o teu saboroso mamilo, rodando-o até o excitar. Procurávamos a posição que nos permitia roçar os nossos sexos por cima da tua calça do biquíni, e ficávamos disfarçadamente fazendo isso, em excitação fervorosa.

A tua mão procurava a minha erecção, roçavas o teu sexo por cima do inchaço do meu calção de banho, mexias com ele, excitávamos terrivelmente. Depois levantavas-te e ias tomar banho, brincavas com a situação e rias-te, porque eu não podia, tinha vergonha de ter o sexo impolado, erecto. Nesse dia, subis-te um pouco o rio a nado e foste para a zona de arbustos, tipo uma gruta, aonde ninguém te via, era tipo um esconderijo nosso, poucos o conheciam porque tinham medo de subir o rio, pelas correntes de água fortes, por saberem nadar mal e por terra era impossível, devido ao mato enorme.

Olhavas e ias nadando a olhar para mim e para os outros, dominavas a situação, passado um pouco e com a minha erecção já diminuta, lancei-me à água e como tu cautelosamente fui aproximando-me da gruta, entrei pelos arbustos que ficavam ao nível da água e quando submergi do outro lado, já estavas nua, na pequena enseada de areia e água. Esperavas-me…
Cheguei perto de ti e de repente, desces-te o meu calção de banho, beijamo-nos como estando possuídos por algo, durante um bom momento. Eu gostava imenso de colocar os dedos no teu sexo e sentir o teu fluído a escorrer, agachava-me e lambi-a tudo, e o teu delicioso sexo, estava sempre disposto a receber a minha língua. Recebias-me entreaberta, sempre a olhar como afundava a minha cara entre as tuas pernas. Às vezes atiravas-te para trás, para ficares mais exposta, às vezes vinhas-te assim, com a minha boca lá, afogando os teus gemidos com a tua mão e outra a fazer pressão na minha cabeça contra o teu sexo.

Tu aninhavas-te e apanhavas o meu sexo com as mãos, começavas a massajar lentamente enquanto a tua boca procurava os meus tomates, lambia-os, mordiscavas e subias lambendo o talo até à glande, engolias e presenteavas com umas gulosas mamadas, que conseguiam despertar cada nervo, cada ponto de prazer e espremer cada gota do meu orgasmo. Outras vezes, sentávamo-nos com a água a correr entre nós, um de frente para o outro.
Apanhavas a glande do meu sexo e a massajavas peritamente e o meu dedo procurava o teu sexo húmido, e andava por dentro dos lábios, depois procurava o teu ponto sensível, o teu agradecido clítoris, e acariciava-o lentamente, até que me dizias com a cabeça no meu ombro e a tua boca próxima do meu ouvido: “- Mais rápido.”. Aumentava o ritmo.

Não era importante quem atingia primeiro o orgasmo. Geralmente o outro seguia de imediato, fundíamos os gemidos afogados nas nossas bocas, excitados pelo sabor dos nossos sexos nas nossas mãos, lambendo os fluidos, juntando as línguas, em procura de sabor e desejos.

Sempre gostamos desse local, mas a virgindade para ti… era obrigatória.

Beijos
J.