Sei do que gostas, que te olhe assim, como uma presa algemada, com vontades, com verdadeiras vontades. Este meu rosto mostra que vou fornicar-te bem. Quero entregar-me em cada linha do teu corpo, quero comer-te a boca com os olhos, quero colar os meus olhos à tua pele incandescente. Assim, movendo as nádegas, afastas-te de mim. Mas eu aproximo-me.

Observo-te sentindo crescer em mim este maldito desejo. Humedeces os lábios, sei que podes sentir o meu sexo a crescer dentro da minha braguilha, gosto de te despir com o olhar, arrancar-te a roupa, apertar as tuas nádegas, mas tu ainda não deixas. Ainda não!

Ainda não sei bem o que gostas e queres que fique de pé, junto a ti, a desejar comer-te, a querer fornicar-te como um louco, mas tu não deixas sequer mover-me. Mas quero que me comas o sexo, e como sei que gostas, sujeito-te, aperto-te com força e tu, obedeces.

Ajoelhas-te, agachas-te sobre mim, agarras as minhas nádegas e lambes lentamente. Olho-te enquanto passas a língua pelo meu umbigo, pela minha glande, por todo o sexo. Devagar, tão devagar que quase dói. Deslizas a tua língua pelos meus tomates, suga-os. Estremeço-me, entregas-te aos meus tomates, deslizas acima até ao buraco da minha glande. Lambes. Beijo em negro, sacudo-me. Excitas-me.

Precisas do meu sexo na tua boca, penetrando a tua boca, uma e outra vez, até não poderes mais, o meu sexo na tua boca, somente na tua boca, entrando, saindo, chegando ao fundo. Não podes imaginar como gosto de sentir-me assim, tão quente, tão húmido, tão macho, tão eu, para ti e tu para mim, sozinha.

E comes-me o sexo. Chupas como nunca. Sinto como cresce o prazer ao redor dos teus lábios, desfazes-te em água, sentes o meu sabor, cada vez mais dentro. Queres a ter na tua garganta, sentir o meu calor, o meu cheiro, a macieza do meu sexo a deslizar. Agarras bem. Retiras um pouco. Umas gotitas de fluído saem da minha glande, com a língua espalhas pelo talo e continuas a chupar.

Sei que gostas de ver o meu rosto de prazer enquanto chupas, mas o teu sexo tem uma reacção igual, expande-se, aquece por dentro, o teu fluxo também se move dentro de ti, cheiros sexuais. O meu sexo está colossal, sei como gostas dele assim, esfregas com as mãos, acima e abaixo, como se trata-se de um sexo de aço. Passas a língua, olho, e beijo-te, agora estou a penetrar a tua boca com a minha língua, enquanto as minhas mãos esfregam o teu sexo empapado, quente, gritas, gemes, estás pronta para o orgasmo.

Precisas parar, por um só momento, um momento, nada mais, para eu não me vir, segues com as tuas mãos o meu sexo, sem moveres-te, sem deixares de olhar-me. Então sim. Agora agarras as minhas nádegas com toda a força, metes o meu sexo na tua boca e afundas até à garganta, abres mais a boca e segues comendo, engoles, engoles, um, dois, três, quatro, cinco, custa-te respirar, mas respiras.

Sinto que o ar entra aos poucos, custa-te, mas respiras. Os olhos choram, mas uma onda de prazer desliza pelos teus peitos, tremes, eu tremo, nem um centímetro de mim ausente. Toda dentro, estremecemos. Olho-te e olhas-me com os teus olhos de menina boa, os teus olhos azuis mudando de cor por momentos. Com o meu sexo fincado na tua garganta, ouço a tua respiração forçada, ouço os teus gemidos afogados, no meu sexo, sentimos um prazer único. Mamas e eu olho-te e dou-te o que gostas, porque só eu sei o que gostas.

Então sim.


Não podes mais.


Deixas a tua boca no meu sexo e metes as tuas mãos no teu, metes dois dedos, três, com a palma da mão bates no teu clítoris, seguimos ao mesmo ritmo, eu na tua boca e os teus dedos no teu sexo. Agarras-me a nádega com a mão que tens livre, para que não me escape, vais mais depressa, estou quase a explodir, quase que não posso mais e sei que tu também, sinto-o a chegar, como uma seta, depressa, depressa, com o meu sexo na tua boca, a tua mão no teu sexo, quero mais, mais, mais, depressa.

Os nossos orgasmos atravessam-nos, ambos gememos, ambos gritamos. O grito, o prazer a percorrer, espalho o meu esperma nos olhos, na boca, nos caracóis do teu cabelo, e o teu rosto de menina boa, gritas, grito e trememos.

Tu sabes o que eu gosto, por isso pedes, por isso quero que me comas o sexo, assim, sempre, de joelhos e sei que adoras.


Agora já sabem do que gosto.


Beijos
J.