Quero mais ... Seduzido ...


Aqui tão perto e nunca nos termos encontrado na rua, foi preciso apareceres naquelas páginas em que todos os dias escrevemos e apenas nos cumprimentamos por palavras. Foi através delas que te convidei a almoçar comigo, num restaurante chinês, fiquei admirado quando dizes-te que gostavas de comida chinesa, mas que não conhecias esse restaurante.

Assim nos encontramos, esperava-te no parque de estacionamento e sempre a olhar para cada carro que chegava e ver sair dele a mulher que tinha dito que viria de saia azul, camisola vermelha e cabelos longos pretos e soltos, um carro, dois carros, muitos carros, tínhamos a reserva da mesa, já pensava que não chegarias, até que quase a desanimar e a pensar em almoçar sozinho, vejo uma mulher que sai do carro, fecha a porta, e vislumbra-se vestida tal como esperava, mas o aspecto tão jovem, para uma mulher de quarenta e dois anos, deixou-me entusiasmado.

Abri a porta do meu carro, sai e fiquei a olhar, quando vi o teu sorriso e a dirigir-te para mim, arregalei os olhos, retirei os óculos de sol e fiquei boquiaberto com a silhueta bela e poderosa. Cumprimentamo-nos como se nos conhecemos há muito tempo, e entramos no restaurante, pedimos uns “chinorris”, a especialidade da casa, falamos de coisas belas, e admirava como gostavas de saber coisas íntimas de mim que mas retiravas com uma certa subtileza que eu me deixava levar.

Com as conversas, os toques, uma mão sobre a outra, um sorriso, uma grande companhia maravilhosa e conversadora, e já éramos os últimos a sair do restaurante, já a tarde era por nossa conta, decidimos mudar o nosso quartel para o parque de estacionamento, lá fomos e pelo caminho deste-me a mão com cautela, gostei do gesto, mas tínhamos de nos acautelar, pois poderia passar alguém que nos conhecesse.

Conforme a tarde avançava, e cada vez mais olhava-te, um olhar intenso, sentia umas cócegas no estômago e não podia ser da comida, mas sim do jogo de palavras, de toques, de olhares que a cada vez com mais insistência permitíamo-nos. Notava a vontade de beijar-te, de tocar-te no rosto, de agarrar as tuas mãos e que me pedisses que te acompanhasse a algum lugar especial.

Mas a tarde avançava e os teus encostos a rir, e com isso aproveitavas para que eu sentisse as tuas nádegas, os teus peitos, deixavas-me excitado e louco, até que tinha que me despedir, pois tinha um cliente com marcação e não podia faltar e a tarde tinha avançado com a boa conversa, naquele momento de despedida, aproximaste-te de mim e com a mão pelas minhas costas, beijaste-me nos lábios varias vezes, eu senti um tremor que me percorreu a espinha de cima abaixo, ao sentir os teus peitos tesos contra mim, sentia que queria mais e ademais os queria mais profundos, mais húmidos, que era como estávamos naquele momento, mas nos separamos por iniciativa tua, foste em direcção ao teu carro, vi-te entrar e saíste do parque.

Encostei-me ao carro, com o meu sexo duro que me atrapalhava as calças, para acender um cigarro, quando depois de duas baforadas, vejo-te entrar novamente no parque, pensei que tinhas deixado algo no restaurante, paras-te ao meu lado, abriste a porta num impulso, atiraste-te ao meu colo e beijas-te com tanta força que a tua língua começou a penetrar a minha boca enquanto procurava a minha que foi ao seu encontro.

Senti a tua mão no meu sexo ainda erecto e soltas-te um hum, sem medir as palavras, a tua língua dentro da minha boca, misturando salivas e sabores, a minha mão dirigiu-se à tua saia e levantou-a com calma para ir ao encontro do teu sexo, a tua mão masturbava o meu sexo por cima das calças e a outra acariciava o meu pescoço, quando começo a separar a tua calcinha e a meter os dedos no teu sexo encharcado, afastas-te de mim, entras-te no carro e seguis-te.

Fiquei de boca aberta, sexo empinado e os dedos molhados do teu fluido que levei ao nariz cheirou, inspirei fundo e meti na boca chupando, como se trata-se do molho que acompanhava os deliciosos “chinorris”.
Escrevo-te na ânsia de um possível encontro…
Quero mais…

Beijos
J.