Quero mais ... As tuas frescas primaveras ...

Sempre me passas pela cabeça, não consigo trabalhar direito, sinto-me louco, transtornado, desejo-te. Sempre que penso, fecho os olhos e revejo aquela noite quente. Numa escapadela para trás daquele bar, encosto-te contra aquela parede, na penumbra dos candeeiros da rua, a blusa meia aberta, os teus peitos nus nas minhas mãos, os teus mamilos duríssimos, a tua boca na minha boca, a tua saia arregaçada, o teu sexo procurando o contacto do meu, húmido, impaciente, excitado.

Beijo-te com paixão, domino a tua fúria, abraçando-te, tocando-te, beijas-me de forma apaixonada e quase selvagem. Estás com pressa, a tua ansiedade, os sexos, o teu sexo, o teu alento no meu pescoço, os teus gemidos quando te penetrei, as tuas pernas ao redor da minha cintura, as tuas calcinhas ligeiramente retiradas e ao roçar no vai e vem do meu sexo, provoca-me uma fricção deliciosa do cetim, sem resistência, toda húmida, todo o desejo do teu sexo, a erecção do meu cheio, aprisionado e sugado pelo teu.

Estamos os dois possessos, dominados pelo tesão, ardendo, os nossos sexos estão incandescentes, os nossos amigos dentro do bar, não deram falta de nós, o demónio apoderou-se dos nossos sexos, empurrando, fodendo, gemendo, suando e gozando como animais. Será o prazer do exorcismo, o orgasmo salvador, a corrida do esperma dentro de ti, os teus gritos abafados pela minha mão na tua boca, a ejaculação, os teus espasmos, o tremendo prazer do proibido e perigoso, o teu olhar intenso nos meus olhos, a sensação da rapidinha.

E foi assim que festejamos as tuas trinta e cinco primaveras…

Não deixo de pensar naquela noite, quero mais…

Beijos
J.