Quero mais ... Um bom dia de praia ...


Os primeiros dias de calor começam assolar este Portugal, um jardim, plantado à beira-mar, a temperatura sobe, dias perfeitos para a praia. Trocamos umas conversas ao telefone e combinamos nos encontrar, para irmos até à praia, num dia perfeito da semana e fugir à multidão de um fim de semana. Praias desertas, areais longínquos.

Um bom dia de praia, tudo perfeito. Escolhemos umas das praias do Norte, lá para os lados de Carreço, dunas, quase desertas. Chegamos. Quase sozinhos, apenas ao longe duas pessoas fazem jogging, corre uma brisa de norte, retiro o guarda-sol e o protector lateral do vento, coloco estrategicamente e despimo-nos. È uma estupenda praia para se estar nu, e, nestes dias da semana, quase ninguém anda vestido.

Uns cem metros mais à frente, está um casal nas entre dunas, também nus, ela lê, ele descansa. Passeamos, tomamos banhos nas arrepiantes aguas geladas deste mar de iodo, corremos e brincamos como crianças, ao agarro eu, agarras tu, assim, como gosto de relembrar os tempos de infância que quase todos os dias em tempo de calor brincávamos na praia, dormitamos, acariciamo-nos.

Primeiro as carícias inocentes. As tuas costas, as tuas pernas, os teus braços. Viras-te e continuo pelo teu ventre, pelas tuas pernas. Olho e verifico que a praia continua sem mirones. Via livre. Os teus peitos, os teus mamilos, de novo o teu ventre, brinco com o teu monte de Vénus minúsculo, deslizo pelo recorte dos teus lábios vaginais, a tua púbis e percorro lentamente o teu sexo, com a ponta dos dedos em forma de pluma.

Entreabres um pouco as tuas pernas. Os meus dedos vagueiam os teus lábios molhados, procuram em sua profundidade a abertura da tua vagina e inspeccionam a sua entrada. Está muito molhada. Ascendo para o teu clítoris e encontro-o expectante. Roço-o, e observo a tua reacção. Vacilas, olhas para os lados da praia e pedes que continue.

Não duvido nem um instante. A minha mão contínua com a sua deliciosa e delicada tarefa. O teu sexo abre-se e expõe-se melhor, o seu pequeno segredo, cheio, sensível, desejoso de ser pulsado. Os meus dedos descobrem-no e percorrem-no em pequenos círculos. Tu guias-me com ligeiros movimentos de quadril.

A tua respiração acelera-se. A minha pressão aumenta o justo. Pedes-me que não pare… um pouco mais devagar… sim… este é o ponto que pouco a pouco leva-te a um delicioso orgasmo. A tua boca entreabre-se, arqueias-te um pouco, gemes timidamente, mas dás-te conta que a praia é tua e gritas desinibida enquanto o teu corpo se estremece junto ao meu.

Beijas-me, aproximas a tua mão do meu ventre e encontras o meu sexo erecto. Olhas de novo para ambos os lados, sorris e dizes “agora toca a ti”.


Deixo-te fazer. Humedeces a tua mão com um pouco de saliva e apanhas a minha glande. Encontra-la húmida, palpitante, expectante, dura. Começas a massajar lentamente, como sabes que gosto. Ajustas um pouco a pressão e começo a sentir a deliciosa sensação da tua mão ajustando as minhas zonas mais sensíveis.

Começo a retorcer-me ligeiramente conforme o prazer, começa a correr-me. Pouco a pouco ajustas o movimento da tua mão. Um pouco mais de pressão, uma ténue mudança de movimento, a tua mão percorrendo a minha glande um pouco mais rápido, os meus gemidos, a minha tensão, e minha explosão em três jorros de sémen que caem sobre as tuas mãos e o meu ventre, enquanto o prazer inunda todo o meu corpo.

Olhamo-nos sorrindo. Aproximas a tua mão à boca e lambes o sémen que a cobre. Olhas-me lascivamente e surpreendes-me com um longo beijo cheio dos meus fluidos.
Levantamo-nos e fomos nos banhar novamente nas belas águas deste atlântico.

Foi um bom dia de praia…


Beijos
J.