Quero mais ... O novo nigligé ...


Estávamos transpirados do calor de Verão, chegamos ao apartamento eram já umas duas horas da manhã, decidimos tomar um duche antes de deitarmo-nos, foste primeiro, segui passado um pouco, os nossos corpos nus tinham-se acariciado sem pressas, ensaboamo-nos o um ao outro com suavidade e carinho. As nossas bocas tinham-se recreado com mil beijos deliciosos e o nosso profundo abraço de amor tinha elevado a paixão até ao infinito. Mas nessa noite estavas diferente, sentia-te com mais tesão, mais felina, pedis-te para sair do banho e que espera-se no quarto, querias fazer uma surpresa, logo percebi.

Deitei-me ainda molhado e expectante. Peguei no lençol e coloquei-o nos pés da cama, o toque era macio, suave, deitei-me ao comprido com os braços atrás da cabeça, estava nu e a impaciência começa a afogar-me a mente, a música, um chill out erótico, muito suave, longínquo, vindo da sala, as luzes estavam atenuadas, um efeito perfeito, de repente vi perfeitamente como a tua preciosa cabeça espreitava à porta, os teus cabelos caíam lisos e pretos, marcando esse rosto angélico de menina, os teus olhos brilhavam como dois pirilampos em acasalamento na noite cerrada e a tua boca semiaberta desenhava um sorriso especial, malicioso, espontâneo, disseste-me para fechar os olhos, e enquanto aproximavas-te, eu conseguia ver por um olho semi-cerrado, os teus passos discretos e em pontas dos dedos dos pés, traziam-te na minha direcção, à cama.

O teu novo super sexy nigligé transparente permitia-me quase adivinhar no escuro o triângulo do teu sexo, as tuas preciosas curvas e os teus peitos formosos que se moviam livres num movimento erótico. O teu perfume fresco e embriador envolvia todo o ambiente, quando chegas-te aproximadamente a um metro de mim, acendes-te uma luz que estava oculta por detrás da mesinha da cabeceira da cama, era um pequeno foco, destes modernos de leds coloridos e pediste-me que abrisse os olhos.

Abri e começas-te a dançar para mim, seguindo o compasso da música lenta e suave, brincando às formas com a luz proveniente dos leds, que iluminava o quarto em multicolores, um espaço mágico, que ficava distribuído em partículas de leves cores e dançavas pelo espaço do quarto, provocando-me ao mesmo tempo divertias-te. Por baixo do nigligé, os teus mamilos completamente erectos pelo roçar da suave seda transparente, estavam altivos, e de cada vez que aproximavas-te de mim, eu tentava e sem sucesso os acariciar, mas não permitias.

Iniciavas assim uma dança que por mais erudita ou sensual, estava a criar em mim uma excitação muito forte, mostravas e tapavas o teu sexo, os teus peitos, as tuas nádegas, essa sensualidade e leveza estava a deixar-me louco de tesão.

Comecei a acariciar o meu sexo, já erecto e duro, e então ouvi a tua voz rouca e suave, em forma de paixão, pedindo para fazer lentamente que querias ver, acariciava lentamente, uma gotícula de néctar brotou da minha glande e com a ponta dos dedos esfreguei, rodopiei, apertei, tu estavas a dançar com os olhos fincados e levavas de quando em vez a mão aos teus peitos, mas não resististe mais, viés-te na minha direcção e disses-te que querias ser tu a mimar o meu sexo palpitante.

Imediatamente a tua língua deslizou por toda a sua superfície até chegar aos tomates que acariciavas com prazer, enquanto eu tinha conseguido por fim atingir os teus peitos, comecei primeiro por os roçar de leve, depois a acariciar e os beijar com macieza e firmeza, pouco a pouco consegui com muito cuidado que passasses uma perna por cima de mim e o teu sexo ficou então a uns centímetros apenas do meu rosto, o nigligé, levantado até à cintura permitia-me uma visão completa e tremendamente excitante.

O teu perfume confundia-se com o teu aroma de mulher, as luzes, a música envolviam tudo numa áurea mágica, acariciava as tuas costas, e levei a minha língua ao teu sexo, estava muito molhado e os teus néctares tinham um sabor tremendamente agradável, comecei a lamber suavemente os lábios e o clítoris, sentindo ao mesmo tempo a tua boca a engolir o meu sexo, a minha língua introduzia-se acariciante entre as tuas estremecidas entranhas, enquanto as minhas mãos ansiosas não deixavam de percorrer o todo o teu corpo, os teus peitos duros e livres, sentir os teus mamilos erectos e a forma como me chupavas, estavam a levar-me ao paraíso.

Notava perfeitamente a tua tremenda excitação e isso fazia com que as minhas próprias sensações transbordassem em pouco tempo, começamos os dois a sentir essas convulsões tão formosas, que de seguida esvaziei-me dentro da tua boca ao mesmo tempo que os teus espasmos acompanhando um super orgasmo, fazias o teu sexo roçar com tanta força na minha boca que ficou completamente lambuzada, o orgasmo em conjunto.

Giramos ambos no mesmo sentido e as nossas línguas reencontraram-se e por fim um enorme beijo mesclado de sabores. Lambemos os nossos rostos até ficarmos completamente limpos, já só as nossas salivas se misturavam com os nossos beijinhos pequenos e doces e os nossos risos de paixão. O momento era precioso, quente, convidativo.

Tirei-te devagar o nigligé que estava todo amarrotado em torno da tua cintura e pude sentir a firmeza dos teus peitos nus colados ao meu peito que ardia de paixão e luxúria, assim continuamos, embriagados pelo nosso sentir, pela música ausentes do mundo exterior, apenas a viver o nosso como dois egoístas. As nossas mãos corriam toda a nossa pele, fazíamos festinhas e carícias ao nosso corpo, os nossos olhos cantavam alegria ao amor, ao sexo, ao prazer, continuavas em cima de mim e o meu sexo que estava semi-erecto ao sentir o aperto do teu começava a dar sinais de enrijamento, novamente.

Sem nos dar conta, graças ao movimentos lentos, aos beijos pequenos e doces, às palavras proferidas com suavidade, a nossa ondulação corporal instigada pela música, sentia a tua humidade e o meu sexo a crescer junto aos lábios do teu. Já firme, começou lentamente a introduzir-se de forma natural e a pouco a pouco dentro de ti, como se conhecesse o caminho. Tu o recebias e o acomodavas com esse gemido e sussurro que sabes que me enlouquece, e lentamente fomos nos sentando, até que as tuas pernas começaram a enroscar-se por detrás das minhas costas, sentia o teu sexo mais aberto, mais escorregadio e uma sensação de fogo que expelia contra o meu.

Comecei então a roçar o meu sexo mais perto do teu clítoris em movimentos de entrada e saída com suavidade, continuávamos assim, abraçados e a dançar a música que dirigia todos os nossos movimentos. Não sei o tempo em que ficamos assim, nos deliciando e provocando sensações, mas estavas tão agitada que pediste-me para ser mais rápido, que querias ter um orgasmo em simultâneo, acelerei os meus movimentos e fiz com que o meu sexo entra-se e saísse com mais força, agarravas-me com tanta força que sentia todo o teu corpo ao meu, estávamos completamente transpirados, assim como também os nossos sexos, começas-te a gemer mais alto e eu com o teu som, fiquei num estado de explosão, notei como o meu esperma saía a rodos chocando contra o interior do teu sexo, e nesse momento em uníssono saíram dois gritos de duas gargantas secas e aflitas.

Ficamos os dois tremendo, transpirados e muito abraçados numa felicidade tremenda e pouco a pouco o meu sexo foi saindo naturalmente do teu interior e deslizei-me até colocar-me a teu lado, ao mesmo tempo que nos beijávamos delicadamente e incrivelmente o nosso olhar cheio de lágrimas diziam tudo, assim continuamos por mais tempo, murmurando milhares de palavras ternas, cheias de amor e de ilusão e quase sem darmos conta fomos adormecendo, abraçados…
Beijos
J.