Quero mais ... O primeiro encontro II ...


Depois da grande mamada, seguimos para o restaurante, em quinze minutos estávamos lá, estacionei num alpendre coberto com a palha do centeio, tão característico da zona, saímos do carro e fomos em direcção à grande portada. Entramos, estava sossegado, apenas três casais jantavam ao som da música suave de Leonard Cohen e ainda por cima a canção “ A thousand kisses deep”. O empregado levou-nos a uma mesa ao fundo do salão. Da ementa, escolhemos bife de boi à casa, com batata a murro, vagens cozidas e vinho verde fresquinho da região.

Durante o jantar, que estava saboroso, brindamos ao nosso primeiro encontro, comentamos coisas dos blogues, das pessoas que intervêem, no meu blogue, no blogue dela, fantasias, mostrou-me fotografias do telemóvel, fez alguns comentários a alguns escritos que por razões óbvias não comentarei.

O seu olhar era de curiosa, parecia uma menina que acabava de descobrir um mundo novo, sentia que estava feliz, aqueles pequenos momentos comigo em busca de algo, a deixava feliz, risonha, atraente, sedutora, troca de olhares mais quentes, sobremesas saboreadas com malícia e estava impaciente para sair do restaurante, com o desejo de saborear mais a sua carne, chamei o empregado, pagamos a conta e saímos. Eram umas vinte e três horas e quarenta e oito minutos.

A caminho do estacionamento, satisfeitos, parecíamos dois adolescentes desinibidos, em cada canto escuro, beijavamo-nos, abraçávamos-nos e sentíamos a nossa carne quente, riamo-nos, nada à nossa volta era importante, a noite estava linda e estrelada, até que me lembrei de um sítio belo para fazer sexo. Entramos no carro e Maria questiona:
- E agora que fazemos?
- Tens a noite por tua conta? Retorqui.
-Sim, tenho e escolhi este dia para estar contigo.
Coloquei a aprelhagem a funcionar com um cd pré-instaldo do leonard cohen, ela ficou abismada por estarmos a fazer a ponte com a música do restaurante, disse-lhe:
- Vamos a Braga, entramos na autoestrada e vamos até uma praia que conheço perto de Ofir. Concordas?

Os olhos grandes de Maria, abriram mais e com o brilho de felicidade, disse-me com uma voz entoada:
- Sim, quero iniciar o dia na praia.
Em quarenta minutos estvamos na referida praia, não estava vento, um luar maravilhoso, o silêncio da noite misturado com o ssssss das ondas a bater na areia, ficamos fora do carro, uns minutos a contemplar o espaço, sem falarmos, depois fui à mala, tirei duas toalhas de praia, daquelas do JORDI LAVANDA, passo a publicidade, e que a minha amiga empresária de Vizela tinha-me oferecido, olhei para ver se havia olhares ocultos, e descemos as dunas em direcção ao mar.

Andamos um pouco, até que começamos a nos beijar, beijava e mordia o seu pescoço, acariciava a sua cintura, massajava os seus peitos sem o soutien que tinha deixado no carro junto com a tanga, estava ofegante e a começar a ficar louca, dizia-me por meias palavras que uma das suas fantasias era fazer sexo na praia ao luar, o lugar idílico para amar e estava feliz por realizar esse sonho, que na verdade, eu conseguira ler a sua alma.

Tirei a sua camisola e podia observar os seus peitos jovens e bem formados, que baixei a minha boca na sua direcção, lambi-os, beijei-os, mordiquei-os, suguei-os, gostava de o fazer e sentia na Maria uma excitação extra, os seus mamilos grandes e erectos, sentia a sua mão na minha nuca transmitindo as suas sensações, enquanto a minha já andava por baixo da sua saia, acariciava as suas coxas, sentia os lábios do seu sexo, húmidos.

Desapertou-me a camisa sport às riscas, os jeans, e ficamos juntos, o meu sexo novamente duro, que apanhado pela sua mão quente, endurecia ainda mais, a outra apertava-me as nádegas, enquanto beijava o meu pescoço, com o perfume narcótico e inebriante que tinha colocado para esta noite especial.

Levantei um pouco a sua cabeça, beijei-a na boca, sentindo a sua língua com a minha, notando a dureza dos seus mamilos a roçar no meu peito, levantei-a um pouco, facilmente, era leve, maneável, abriu as suas pernas rodeando a minha cintura, e a penetrei, custou a entrar, mas suavemente fui abrindo espaço naquele sexo completamente empapado.

Estavamos a fazer sexo muito perto da orla maritima, por vezes sentia a espuma a bater nos dedos dos meus pés, estávamos loucos que nem estávamos a dar conta da maré subir, aquela sensação de sexo apertado estava a deixar-me louco, quase a ponto de quase explodir, parei, rodei-a, e coloquei-me por traz, aprisionada contra o meu sexo, abri as suas nádegas com as minhas mãos para a penetrar bem fundo, acariciava os seus duros peitos com uma mão e a outra na sua boca, deixando que lambe-se os meus dedos.

Depois estendia na areia, meti a minha cabeça entre as suas pernas, e comecei a acariciar o seu sexo com a minha boca e língua, entreti-me no seu clitóris enquanto os meus dedos a masturbavam, acariciando cada preguinha dos seus lábios, roçando de vez em quando o seu cú, o qual lhe fazia soltar gemidos mais longos de excitação, para sorrir depois. Levava as minhas mãos aos seus peitos, depois à sua boca, sem deixar de lamber, chupar, mordiscar de leve, meter a minha língua profundamente até os gemidos do seu orgasmo começarem a aumentar de volume, então deslizei por cima dela e penetrei-a novamente sem deixar de a beijar.

Ela rodopiou o meu corpo e colocou-se por cima, deixei que marca-se o seu ritmo, muito breve, acelerou, gemeu, inclinava-se para trás e deixa-me ter a visão do meu sexo ser engolido, um e outra vez pelo seu, apertado. As ondas do mar já varriam as minhas pernas e batiam de leve nos meus tomates e nas nádegas de Maria, estava em explosão, ela tinha orgasmos a seguir a orgasmos, apertava os dentes, inclinava-se, tremia, convulsionava-se, mas sempre sem retirar o sexo dela e apenas afrouxava um pouco o ritmo.

Já não aguentava mais, e diz-me:
- Dá-me todo, prazeres Insanos, João Ratão, sei lá mais o quê… fode-me como fodes todas essas que te levam à loucura…

Não aguentei, e apertava fortemente o meu sexo, que explodi, inundando, sentindo as contracções dos seus músculos vaginais, senti como as suas nádegas se enterravam contra mim, para que não saísse de dentro. Deixei-me cair para trás, e ela estendeu-se sobre mim, extasiados pelo silêncio da noite, até que uma onda varreu os nossos corpos, molhando-os e arrefecendo-os.

Foi uma noite excepcional…



Beijos
J.