Quero mais ... Loretta ...


Loretta, italiana, trinta e três anos, divorciada, dois filhos, a viver em Aritzo, Sardenha, Itália, uma amiga de longa data, há muito tempo que insistia que passa-se um fim-de-semana com ela, para conhecer o bonito Golfo de Orosei no seu barco e entrar no mar, ver um pouco da costa até La Calleta. Este ano em Agosto, como tive umas férias que não tirava há uns anos, decidi telefonar-lhe e aceitar o convite. Ambos disponíveis.




Apanhei um voo da EasyJet do Porto até ao aeroporto de Olbia, com escala em Genebra, saí e lá estava ela à minha espera com os seus dois filhos, morena de olhos grandes verdes, cabelos longos ondulados pretos, um chapéu com uma aba enorme cor de centeio, um vestido de flores todo folgado e pelos joelhos, vimo-nos e acenamos, ao encontro um do outro, os miúdos tinham crescido desde a última vez que os tinha visto, à quatro anos atrás, cá em Braga, ela já não a via há dois anos e tinha sido em Paris, em negócios, aliás, nunca tinha estado em sua casa.




Como não tinha bagagem a levantar, saímos do aeroporto em direcção à costa, no seu jeep Land Rover, por estradas, caminhos de terra, lá chegamos à sua casa, uma casa enorme, rodeada por relvados e arvores de grande porte, não tinha vedações ou portões a confrontar com os vizinhos, era algo que só tinha visto na Escandinávia, cada um sabia qual o seu terreno, o seu limite, por vezes até partilhavam sombras, mas a vista era enorme, uma vista do chalé para a grande piscina e para o golfo.




O tempo estava maravilhoso, calor, Loretta levou-me a visitar a casa, uma casa toda forrada a pedra e madeira por dentro, um assombro, tinha sido desenhada por ela e pelo ex-marido, mas principalmente com uma decoração mediterrânea, ao subir a escadaria larga para o patamar de cima, Loretta ia mais à frente, podia ver a panorâmica das suas lindas e esguias pernas morenas, assim como as suas nádegas firmes e a sua calcinha fio dental, que provocaram os meus sentidos e o pensamento de largas fodas na natureza, chegamos à parte de cima, entramos num aposento com vistas extraordinárias, e disse-me que seria ali que iria dormir se pretendesse ou então no barco.




Fiquei a olhar para ela, sorriu e disse:


- Queres fazer um cruzeiro de barco?

- Gostava. Respondi.

- Então, vamos dizer aos meninos que vamos passar o fim-de-semana no mar, vou alertar a capitania que vou sair e informar a minha rota, vamos passar pelo supermercado que fica na baia para levarmos provisões. Disse.



Fiquei atónito com toda aquela organização momentânea, sabia que era uma mulher de negócios e uma boa mãe, mas assim tão imediata… apenas limitei-me a acenar. Olhou para mim, aproximou-se, levantou os braços, colocou-os por detrás do meu pescoço, encostou o seu corpo ao meu, senti o calor do seu corpo e beijou-me, leve, leve… que retribui com agrado, dizendo:


- Que saudades.


Alguns minutos mais tarde, estávamos a caminho da marina, fomos ao supermercado, estava empolgada, os miúdos felizes e brincalhões e eu excitadíssimo, por momentos, senti que era a minha mulher, uma família.


Quinze horas marcava o meu relógio pela hora portuguesa, chegamos à marina, eu e os miúdos retiramos tudo do jeep para levar para o barco, Loretta foi buscar as chaves do barco à sede da Marina, entretanto fui pelo passadiço com os miúdos que falavam e percebiam mal o que lhes dizia, um misto de português, espanhol e italiano, pararam em frente a um iate branco e pintado discretamente com alguns golfinhos, era enorme e belo, de lado tinha o nome da família, sentei-me um pouco no chão a brincar com os miúdos, quando o barulho de passos no passadiço obrigou-me a olhar para o lado, Loretta com um marinheiro jovem, alto, deslocavam-se na minha direcção, fiquei pensativo, e para os meus botões pensei, que íamos ter um capitão jovem por companhia, esperava um daqueles da publicidade dos croquetes, velho, sabichão e com barbas brancas.



Chegaram, levantei-me, e entramos no barco, fomos acomodando as coisas dentro de um grande cacifo que dava ligação à dispensa da cozinha, os motores começaram a roncar, vi Loretta a conversar com o capitão num italiano quase imperceptível, o sardenho. O capitão, acenou-me com o braço, retribui o gesto e saiu. Olhei para a Loretta, e disse-lhe:



- Há problemas?

- Não, temos combustível para seiscentas milhas. Vamos?

- Vamos? E o capitão?

- Para quê? Gostaste dele? Queres que o chame?



Fiquei sem palavras, Loretta foi para a cabine e segui atrás dela, começou a puxar a alavanca, tomou o controlo daquele enorme iate, limitei-me a ficar sentado na cadeira do co-piloto, enquanto fazia as manobras de saída da marina. Os miúdos, estavam frenéticos, brincavam no navio com uma toda destreza, como se estivessem em terra firme. Saímos da Marina, e fomos pelo golfo apreciando as paisagens, até que paramos num lugar deserto e com um mar tão azul claro que mais lembrava o céu, ancoramos o barco, os miúdos saltam para a água só de colete, Loretta, começa a despir-se, ficando completamente nua e mergulha, começo a despir-me, pede-me que atire à água uma bola de proporções, atirei e de seguida mergulho também completamente nu.



Depois de muito brincar, saltar, deitamo-nos na proa, a apanhar sol, eram umas dezanove horas, quando levantamo-nos e fomos todos para a cozinha, fazer o jantar, brincadeiras, anedotas e jantamos, os miúdos ficaram a ver um pouco de televisão e nós fomos para a parte de cima do navio, sentamo-nos a apreciar um vinho do Porto que tinha levado, estivemos assim, encostados uma data de tempo, a apreciar as margens longínquas, as estrelas, a conversar, estava uma noite quente e estrelada, uma noite bela para amar.



Os miúdos estavam esgotados, toda a tarde a chapinar naquelas águas cristalinas, quase selvagens, nesse dia, quase não tínhamos visto humanos, apenas um ou outro iate que passava ao largo e roncava, como forma de saudação. Loretta, levantou-se, disse que ia deitar os miúdos e ler-lhes um conto. Acenei em concordância, estendi-me na coberta do navio e contemplava as estrelas que pareciam que queriam que ser tocadas.



Fiquei assim uns minutos largos, não sei quantos, depois levantei e peguei no copo e desci, fiquei encostado à porta, na coberta. Loretta, sai da cabine, apanho-a pela mão e levo-a à proa, abracei-a e sussurramos os nossos desejos e o nosso agradecimento por conhecermo-nos. Abraço-a, sinto o seu cheiro natural, doce, excita-me o seu roçar nos meus calções e não demora muito Loretta a o notar, ligeiramente move as suas nádegas dentro da túnica de algodão branco do Egipto, a música suave, o barulho das ondas a bater no casco do navio, excitam-me muito, um poderoso afrodisíaco, este som da natureza.



Tira os meus calções, gira o seu rosto, olha-me nos olhos e beija-me, os seus lábios carnosos, húmidos e suaves, devoram cada preguinha dos meus, desejosos, a sua língua procura sem cessar a minha, a cada beijo sentido, é como se fosse o primeiro a dar-lhe, com ansiedade, tesão, ternura.



Sinto a sua mão meter-se entre as suas nádegas e o meu sexo, agarra-o fortemente, inclina a cabeça para trás e sussurra ao meu ouvido:


- Gostavas de me foder antes de o pôr-do-sol?

- Quero-te muito no pôr-do-sol. Será a nossa única testemunha. Respondi.



Aperta com mais força o meu sexo, com a sua mão e com a outra desliza de leve as alças do vestido, que cai, ficando completamente nua, os seus peitos firmes, os mamilos erectos a indicarem a sua excitação, levo as minhas mãos aos seus peitos e começo a afagar, de vez em quando retorço um mamilo, enquanto a minha outra mão vai directa ao seu sexo aparado, está molhada, afasta um pouco as nádegas e aponta a minha glande ao seu cú, começando a esfregar lentamente e fazendo algumas investidas, inclina-se um pouco no varão de segurança, entre a cabina e o mar, levando o meu sexo à sua vagina e introduzi-o forçando as suas nádegas contra mim, com as suas mãos a abrir as nádegas, senti o meu sexo a entrar todo dentro de si, curvou-se com um pequeno gemido e levando a sua mão ao ventre, sentia vibrações breves e intensas, estávamos muito quentes.



Penetro com força aquele sexo empapado, com as minhas mãos na sua cintura, e ela com as suas no varão de protecção, o vai e vem provocado por cada investida, criava uma excitação extra, fazendo que o meu sexo ficasse sempre muito duro no interior do seu. Golpeio uma e outra vez o fundo do seu sexo, enquanto começo a ouvir os primeiros gemidos, e com uma das suas mãos entre as suas pernas a massajar os meus tomates, aperta de vez em quando com força, provocando uma pequena dor, e de vez em quando diz-me ao ouvido com a cabeça levemente inclinada para trás:

- Não te venhas ainda, faz-me gozar até doer, por favor.



E assim continuamos por mais tempo, o sol quase a deitar-se por completo, os seus gemidos e espasmos são loucos, os orgasmos leves e múltiplos, até que tiro o meu sexo dentro de si, ajoelho-me, e não a deixo sair da posição de costas e pernas abertas e meto a minha boca entre as suas nádegas, acaricio os seus inflamados lábios vaginais pela excitação, com a minha língua, lambo desde o cú ao clítoris inchado e teso, chupando cada prega dos seus lábios e lambendo os seus fluidos.



Enquanto meto a minha mão entre as suas pernas e acaricio os peitos, a cintura, rodo pelo umbigo, a barriga, roço com a uma a ponta do seu clítoris, enquanto meto a minha língua no interior do seu sexo, lambo a seguir e suavemente o seu cú, por fora, e levemente pelo seu botão interior, mas sempre a acariciar o clítoris com um dedo e o interior do seu sexo com outro.



Loretta ajeita-se, e tendo-me naquela posição de joelhos, mete o seu sexo no meu rosto, empurra-me para trás e senta-se em cima da minha boca, posso ver por baixo, que o seu clítoris está inchado e empinado, os seus peitos tesos e firmes para a frente, os mamilos cresceram o dobro, o seu movimento, simula como se a estivesse penetrando com o meu sexo, mas é a minha língua que tem dentro, move-se para trás, gemidos que ecoam já na escuridão do oceano, sai da posição, dá a volta e oferece-me o sexo novamente, beijo-o.



Aninha-se e agarra o meu com as mãos e meto-o na boca, adoro estes sessenta e nove contigo, suga fortemente, provocando em cada mamada um movimento do meu quadril para ela, o seu sexo volta a deixar sair os seus fluidos, os seus gemidos abafados pelo meu na sua boca, o seu bate com tanta força no meu rosto, os gritos abafados, o meu quente a ponto de explodir, os espasmos, até que se levanta, empurra-me um pouco para o lado, fico prostrado no chão de teca, levanta-se abre as pernas e senta-se no meu sexo.



Excitação louca, os joelhos assentes no chão faziam de mola ao seu quadril que não parava de se movimentar para cima e para baixo, de vez em quando para os lados, estava com tanto tesão que estava quase a explodir, deita-se sobre mim, lambo os seus mamilos, ela aperta os meus ombros com força, com as suas mãos, as minhas mãos vão para as suas nádegas, aperto-as com força e aperto o meu sexo nas investidas, rouco e louco sussurro ao seu ouvido que vou explodir, ela diz-me que também e nuns segundos apenas o meu sémen começa a correr pelo interior do seu sexo, ela levanta-se e uns jorros caiem sobre a sua e minha barriga, ri-se e diz que deseja mais, deitou-se em cima de mim, e o meu sémen fica colado ao nosso corpo.



Ficamos assim um pouco, até que ela sugeriu para irmos até à cozinha, levantamo-nos, chegamos à cozinha e acendeu quatro velas, duas delas perfumados com cheiro de salva e jasmim, abriu a persiana e pela janela superior víamos as estrelas, sirvo mais um pouco de vinho de Porto, ela agradece e continuamos a conversar encostados para trás no banco comprido de cabedal. O seu pé nu e macio acaricia a minha perna, apoiada em mim, ela sabe que o roçar da sua pele excita-me facilmente, esta é uma das mulheres que me excita pela simples voz, levanta-se e diz que vai ver se os miúdos estão bem e cobertos, aceno afirmativamente com a cabeça.



Regressa e senta-se à minha frente, abre um pouco as pernas, e vejo o seu sexo reluzente, estico a perna e encosto o pé à sua coxa, ela com o copo de vinho na mão, dá um golo, pousa na mesa e agarra o meu pé levando-o de encontro ao seu sexo, com o meu dedo gordo começa a brincar com o seu clítoris, levou dois dedos ao copo de vinho e deixa cair umas gotas no clítoris, de seguida chupa os dedos, depois introduz o meu dedo dentro do seu sexo, sinto e noto ainda os seus fluidos quente e húmidos, inclina-se para trás apalpando os peitos, começo a masturbar aquele sexo já excitado com o meu pé, enquanto uma das minha mãos começa a dar forma ao meu sexo, morde os lábios com a excitação, olha para mim, e vê que o meu sexo está já duro, masturbo-o com calma e suavidade, enquanto o meu pé continua lá.



Olha-me com um olhar malicioso e gemido, retira o meu pé do se sexo e começa a masturbar-se, ficamos de frente um ao outro, masturbando os nossos sexos, de vez em quando leva um dedo à boca, prova e chupa o seu fluído, aquele cenário deixa-me louco e digo-lhe, anda.



Levanta-se, aproxima-se de mim, ajoelha-se e começa suavemente a lamber e chupar o meu, aperta os meus tomates e rebola com eles na sua mão, mas quero penetrar, peço para se levantar, senta-se no banco comprido com uma perna no chão e devagar penetro-a, começamos feitos loucos a beijarmo-nos enquanto sinto o seu sexo quente e maluco, já não aguentamos mais, saímos um do outro e acabamos o nosso orgasmo com as nossas próprias mãos, as minhas no meu, as delas no seu.



Olhamos um o outro e sorrimos, dás-me a mão, saímos da cabine completamente nus e de repente saltas para a agua, acompanho-te, nadamos juntos, beijamo-nos e por fim subimos as escadas de acesso à ré do barco. Deitamo-nos a ver as estrelas, enquanto a água morna e salgado do oceano escorria pelos nossos corpos. Falamos um pouco, deu-me um beijo, dizendo:

- Vamos dormir, que amanhã temos um dia longo…

- Sim, vamos. Concordei.



Foi um fim-de-semana fantástico, obrigado Loretta pela oportunidade, embarquei no Domingo ao fim da tarde com rumo ao Porto, deveria chegar pelas vinte e três horas portuguesas, com escala novamente em Genebra, nem tempo tive para comprar um presente para uma amiga que me esperava no aeroporto Francisco Sá Carneiro…



Beijos

J.