Quero mais ... Amarrada ...


Depois daquele fim-de-semana que me tinhas proporcionado na tua casa de Sardenha, estávamos ambos com uma vontade louca de nos encontrarmos novamente, informaste-me que ias estar numa exposição em Barcelona desde sexta-feira até Domingo à noite, a vontade de ver-te era enorme e fiz um grande esforço para poder estar contigo no sábado, mas só podia estar em Barcelona às 18:00, devido a uns compromissos profissionais e a deslocação a Vigo, de forma a poder ter um voo que me permitisse chegar a essas horas, porque do Porto seria impossível.


Então combinamos jantar, fiquei de apanhar-te no hotel Omm, não podia ficar nesse mesmo hotel porque estava cheio de seminaristas e expositores, então tive mesmo de ir para o hotel Acta Atrium Palace, que ficava a poucos minutos do teu alojamento. Nesse sábado, o dia parecia que não passava, até que embarquei no avião e todo o percurso a ansiedade e a vontade de estar contigo era tanta, mas tanta, que chegava a ponto de lembrar os poucos momentos que temos de nos encontrar e que sentia uma enorme infelicidade em vivermos tão longe e termos vidas demasiado ocupadas. Mas estava contente, porque sabia que em poucas horas, poderia tocar o teu rosto, apertar as tuas mãos, fazer-te festinhas e carícias.


Cheguei ao aeroporto, dirigi-me a um rent-a-car, depois segui para o parque de estacionamento, coloquei a minha pequena mala de viagem na porta bagagens, olhei o relógio, eram umas 20:00, hora espanhola, como ainda era cedo, fui dar uma volta por esta cidade maravilhosa, estacionei em frente ao azul mediterrânico, numa das zonas mais belas de Barcelona, que adoro estar ali sentado a contemplar o mar, falo é claro do Parc Natural Del Garraf.


De seguida fui para o hotel, dirigi-me à recepção, tinha a reserva feita para uma noite de 2 pessoas, o empregado levou-me ao quarto, abriu a porta, deixou-me ver o quarto, disse-lhe que servia, e fui tomar um duche. No fim do duche, abri a mala e retirei um casaco de fazenda inglesa azul-marinho, uma camisa branca de colarinho curto, uns boxers, umas meias pretas e umas calças de sarja bege, vesti-me com calma cantarolando, usei umas gotas de perfume SUN de JIL SANDER, é feminino, sim é, e eu sei, mas adoro essa fragrância, arrumei tudo, saí do quarto, entreguei a chave na recepção e fui para o estacionamento na cave, eram 20:45, chegava a tempo, gosto de pontualidade.


Quando cheguei à recepção do hotel, já estavas ali, tinhas um vestido curto, um palmo acima dos joelhos, de cor azul com um estampado muito subtil de uma rosa avermelhada, sem mangas e com um decote em bico não muito exagerado, estavas linda ali sentada no sofá, com as pernas cruzadas e olhando para a porta, um sorriso iluminou o teu rosto ao ver-me e levantas-te para te aproximares, saudamo-nos com um beijo em cada bochecha, e saímos do hotel, com típica conversa, de como estás, o dia correu bem, estás muito bonita, etc., agradeces-te a minha cortesia e estavas feliz por me ver a forma como nos encontramos, já que tinha alguns teus conhecidos também na recepção e todos famintos de uma mulher bonita como tu e livre.


Arrancamos e disse-te que íamos jantar a um restaurante que tinha conhecido em tempos e estava ansioso por lá ir, tinha uma comida muito boa e um ambiente calmo, já tinha passado por lá a reservar a mesa num dos meus cantos preferidos da sala. Chegamos, fomos recebidos e encaminhados à nossa mesa, solicitamos o menu, e escolhemos: entrada de verduras sem vinagre e com sumo de limão, risoto de tartufo e carne de veado, salsa de framboesa, tudo isto regado com um lambrusco rosado, muito suave e fresco, enquanto comíamos, e surpreendida pela qualidade da comida, ia contando o seu dia, que tinha passado lentamente, estava ansiosa, excitada e estava um pouco corada em falar do assunto comigo.


Desfrutamos da conversa, do menu e para finalizar pedimos dois cafés expresso, o empregado perguntou se não queríamos um licor, lembrei-me nesse momento que tinham um licor produzido na Estremadura espanhola e questionei-o sobre a marca que obtive uma resposta afirmativa, aceitamos então o licor nuns copitos finos e longos, tinha uma cor dourada, era aromático e doce, bebemos em dois tragos, depois o café. Olhas-te para mim, formas-te os teus lábios em coração e atiraste-me um beijo. Pagamos a conta e saímos.


Cá fora, disse-te que íamos para o meu hotel, e queria fazer contigo algo que uma vez tinhas falado, de uma fantasia de fazer sexo vendada, mas que tinhas medo do escuro, falei-te sobre isso, aceitavas e o combinado seria estares assim, vendada até ao fim, só em caso de indisposição é que retirarias, dizes que confias em mim. Chegamos à recepção do hotel, fui buscar a chave e subimos pelas escadas, era apenas no quarto andar e apetecia-me andar, tal como a ti, pelas escadas paramos algumas vezes, abraçamo-nos e beijamos a nossa nuca, as mãos, quando cheguei à porta do quarto, abri a porta, tirei um lenço negro do bolso, olhas-te e abanas-te afirmativamente com a cabeça, coloquei-te a venda, beijei-te os lábios, sussurrei ao teu ouvido que te guiava, para não estares preocupada, não existia obstáculos à tua frente.


Fomos direito ao quarto, quando chegamos disse-te que te queria louca nessa noite, disseste que me desejavas tanto que confiavas em mim, beijei-te a testa, a bochecha do teu rosto moreno e deslizei as minhas mãos até ao fecho eclair do teu vestido, baixei muito levemente o mesmo e tive à mostra a beleza das tuas costas, não tinhas soutien, também não precisavas e sabias que eu gostava de ver o teu corpo assim e o acariciar com a sensação de liberdade, deixei escorregar pelas tuas ancas e pernas até ficar no solo, ao sentires, deste um passo em frente para que o pudesse recolher e o colocar sobre a cadeira, só coberta por uma minúscula calcinha da mesma cor do teu vestido, levei as minhas mãos ao teu ventre e senti o calor que o teu corpo emanava.


De costas contra o meu peito, as minhas mãos subiram até aos teus peitos, tomei-os, um em cada uma das minhas mãos e apertei-as contra ti, para que sentisses o desejo do meu sexo apertando-se contra o teu suavemente, um gemido escapou-se quando apertei com mais um pouco de força os teus mamilos e notar como ficavam erectos, acariciava-os enquanto ia beijando com os meus lábios humedecidos o teu pescoço e inclinavas ligeiramente a cabeça para trás, uma das minhas mãos desceu dos teu peitos até ao teu ventre, circulei o teu umbigo com as pontas de dois dedos, para de seguida baixar e introduzir-me dentro da tua calcinha e começar a acariciar os lábios do teu sexo.


Já estavam molhados e um dos meus dedos introduziu-se, cálido, empapado dos teus fluxos vaginais, apertas-te as tuas nádegas um pouco mais contra o meu sexo já duro, permaneci assim uns instantes, masturbando-te ligeiramente com o meu dedo no teu interior, até que o retirei para o levar à minha boca, saborear a humidade que o banhava, deliciosamente saborosa, de seguida, tirei a tua calcinha, fazendo-a deslizar pelas tuas pernas, tão lentamente e acompanhada da minha língua que ia deixando um leve rasto de saliva, virei-te e inclinei-te sobre a cama, sentei-te e dei-te a entender que ficasses esticada sobre ela, assim foi.


Observando o teu corpo nu e cada curva mais sinuosa, os teus peitos movendo-se ao respirar, o teu ventre plano e maravilhoso, o teu sexo brilhante e palpitante com os lábios ainda entreabertos pelos meus dedos. Comecei a despir-me deixando a roupa a um lado, e comecei a acomodar-me na cama, beijando de vez em quando os teus lábios e percorrendo o teu corpo com as minhas mãos, lentamente, acariciando os teus peitos e mamilos, tocando no teu sexo húmido e penetrando com leveza com um dedo o seu interior, movia-a lá com a delicadeza de uma pluma e desta vez quando o retirei, levei-o à tua boca e coloquei os meus lábios colados aos teus com o meu dedo no meio, ambos entrelaçamos o meu dedo com as nossas línguas, saboreando o teu néctar.


Afastei-me de ti, quando menos esperavas sem saberes o que eu estava a fazer, regressei ao fim de uns instantes para pegar num dos teus braços e o amarrar com um lenço sedoso e brilhante que tinha trazido comigo a uma das extremidades da cama e repeti o mesmo para o resto dos teus membros, até que ficas-te totalmente imobilizada. De seguida deitei-me a teu lado e voltei a beijar-te, sussurras-te ao meu ouvido: - Não me vais deixar tocar-te? Sim, claro que sim, mas mais tarde, retorqui e a minha mão perdeu-se novamente entre as tuas pernas que tive a resposta com um leve arqueamento do teu corpo, a palma da minha mão apertava e esfregava-se contra o teu clítoris, enquanto os dedos moviam-se inquietos dentro do teu sexo, e de vez em quando com toda a mão, elevavas um pouco as tuas nádegas para seguir o movimento da minha mão, enquanto chupava, lambia, mordia o teu mamilo brincando ora um, ora outro fazendo círculos com a língua.


Sentia-os cada vez mais duros e erectos, tal como gosto, e escutava os teus gemidos que tentavas controlar, a minha mão no teu sexo cada vez mais húmido, ia fazendo, até que já não aguentavas e começas-te a chamar o meu nome: João, João, Joãoooo várias vezes, momento em que um grito sufocado e uma tensão em todo o teu corpo fechando e apertando as mãos e voltavas a arquear-te, era o teu orgasmo comprovado, e o teu rosto transformava-se nesse instante reflectindo o prazer que sentias, tirei a minha mão do teu interior e levei o meu sexo duro e erecto à tua boca, estava muito duro, mesmo sem o veres, começas-te a sugar avidamente enquanto o ia introduzindo, precisava sentir a tua língua e lábios, a tua boca cobiçando-o e mamando-o, mas também sabia que adoravas ter o meu sexo na tua boca, e movias a tua cabeça com ele dentro da tua boca, querias dar-me prazer, uma explosão de orgasmos, mas detive-te, dizendo-te: Já tocas-te, já notas como me tens e como eu te desejo, mas agora estou concentrado em ti, só em ti, no teu prazer.


Saí da cama e regressei quase logo saltando para cima, fazendo-te saltar também, onde permanecias imobilizada, levava nas minhas mãos algo frio que gotejava e tinha ido buscar ao mini bar do quarto, levei aos teus lábios, para que umas gotas fossem caindo sobre eles, imediatamente a tua língua lambeu as gotas, aproximei o cubo de gelo para que te pudesses acalmar e sentir o que era, refresquei ligeiramente os teus lábios, depois levei de leve a cada um dos teus mamilos, que entretanto tinham-se relaxado, mas que instantaneamente ao sentir a frescura do gelo, endureceram, fiz círculos sobre ambos e lambi por varias vezes as gotas derramadas, depois deslizei pelos teus peitos, rodando-os e sem os apertar fui descendo, serpenteando pelo teu corpo até à púbis, então levantei o cubo de gelo da tua pele para que não sentisses o frio a queimar e deixei gotejar sobre o teu clítoris que se assomava entre os lábios, enquanto separava com os dedos os lábios do teu sexo, deixava cair as gotas geladas no clítoris e deslizavam pelo canal até entrarem no teu sexo, ficando ainda mais molhado, para instantes depois colocar a minha boca e saborear a mescla de água fria com os teus fluidos, e isso fazia-te tremuras de prazer e gemidos apertados, tentavas apertar as pernas, mas não conseguias, sofrias de prazer.


Ao sentires a minha língua quente no teu sexo, erguias as tuas nádegas e batias com o teu clítoris no meu nariz que o esfregava, gemidos cada vez mais loucos a quererem-se transformar em gritos, lambia, chupava e beijava cada milímetro do teu sexo, levando-te até perto de um orgasmo novamente, mas peguei no cubo de gelo e meti-o na minha boca, meio dentro e meio fora, premindo com os dentes para não se soltar, depois levei-o ao interior do teu sexo e metia e tirava, o teu sexo abria e fechava, fiz isto por alguns momentos até que o deixei ficar dentro, começas-te a gritar, gemer, espernear, falavas algo que não entendia, levei a minha boca ao teu sexo e aspirei o cubo de gelo, o calor do teu sexo constratava com o frio do gelo e derretia o cubo a uma velocidade estonteante, algo que é impossível de descrever, já não gemias, apenas gritavas, para fazer mais e assim o fiz e sentia o gelo a derreter-se em ti e os teus fluidos cada vez mais espessos a transbordar do teu sexo, levei a boca e lambi tudo, o teu orgasmo era forte e duradouro, levei as minhas mãos aos teus peitos e apertei-os de leve, até que foste relaxando.


Peguei no meu sexo palpitando como louco, levei-o à entrada do teu e penetrei-te, beijando a tua boca, estavas louca por este beijo, enquanto o meu sexo duro escorria no teu empapado, enchia-te aos poucos, escorregava dentro de ti até encher-te por completo, separas-te a tua boca da minha para me dizeres que esperavas tanto sentir-te dentro de ti, gostavas de falar quando o meu sexo enchia-te, e quando estavas comigo convertias-te em outra pessoa, em outra personalidade, sentias-te felina que nem sabias explicar, mas que a querias dentro de ti e ser louca, morrer de prazer, nunca o tinhas dito a outro homem.


Enquanto penetrava-te, notando como o meu sexo entrava e saía, precisavas de respirar do calor e desejo, e sussurravas ao meu ouvido: oh, João, João, gosto tanto de te sentir assim, e voltavas a beijar-me, empurravas com toda a tua força as tuas nádegas, acompanhando a penetração e o teu clítoris esfregava-se contra mim, os meus tomates chocavam contra os lábios do teu sexo e eu queria que tivéssemos o orgasmo em simultâneo, porque agora, eu também estava com um tesão doido, e os dois parecíamos estar possuídos, empurrando, penetrando, a cama começava a dar sinais de cansaço, emitindo os sons que pareciam passarinhos cantando, e em cada investida, gritavas: - Anda João, vamos, vamos.


E a tensão fez com que começa-se a ejacular e tu abanavas os braços tentando desprender-te, retirei o meu sexo do teu e o meu esperma começou a sair de ti e escorrendo para o teu cú, do meu sexo saía, ainda alguns jorros para o teu ventre, até que nos detivemos um pouco e tornei a meter o meu sexo dentro de ti e comecei com movimentos lentos, enquanto desapertava os lenços que tinhas amarrado aos braços, libertava os nós e esfregando os teus pulsos de leve e beijando-os, saí de dentro de ti e fiz-te o mesmo às pernas. Diz: _E a venda, já a posso tirar? E posso agora tocar em ti? Apenas respondi que sim, que podias tocar em mim, mas não tirava a venda, sorrindo.


Colocaste-te de joelhos na cama, e levas-te uma mão até tocares no meu peito, deslizas-te até ao meu sexo, pediste-me para ficar de joelhos e começas-te a esfregar o meu sexo nos teus mamilos, estavam ainda duros, empurraste-me para o lado e sentas-te quase sobre o meu rosto, comecei a lamber o teu sexo, que continha restos do meu próprio sémen, lambi, chupei e suguei enquanto continuavas a acariciar o meu sexo entre os teus peitos e mamilos, depois metias à boca, a minha língua passeava pelo teu até ao teu cú, meti um dedo no teu cú e comecei a o relaxar enquanto lambia o teu sexo, notava e gostava da forma como mamavas e chupavas o meu, estávamos mais fora de nós, abandonados e entregues ao prazer que dávamos e recebíamos de ambos, o tempo passava sem nos darmos conta, e voltei a ter um leve orgasmo, desta vez na tua boca, e senti a engolires e a não deixares escapar uma única gota, enquanto no teu cú, já entravam dois dedos que se moviam ao mesmo tempo e ritmo que a minha boca e língua no teu sexo e clítoris.


O orgasmo chegou-te novamente na minha boca e bebi de ti novamente, nunca me cansaria de receber essa onda de fluidos, dizes que vais tirar a venda que já não a suportas mais, assim o fizeste, quando os teus olhos se habituaram à luz, viraste-te para mim, beijaste-me e ficamos lado a lado conversando e dando beijinhos doces e leves nos nossos lábios.


Beijos
J.