Quero mais ... SMS Sensual ...


Pela manhã e com receio de a acordar, porque o dia anterior tinha sido bastante atribulado, sentia-se estranho com esta nova forma de relação, mas estava a acostumar-se à sua voz, ao seu sorriso, à sua companhia, às suas palavras e a tudo que faziam quando estavam juntos. A nova e apaixonada amante.

Já no escritório escreveu um SMS desejando os bons dias e enviou, pôs-se a escrever novamente para lhe dizer mais e não contava ter uma resposta breve, mas quando começou a escrever apanhou um susto, o telefone começou a vibrar e uma mensagem em letras garrafais destacava-se no visor. Abriu a mensagem que dizia: “- Bom dia também para ti, meu …”.

Sorriu, de seguida marcou o número dela, se ainda estava acordada aproveitava para lhe dar os bons dias de viva voz, do outro lado quase de seguida, escutou a voz sonolenta daquela mulher porque quem estava apaixonado, sentiu-se muito feliz.

Estiveram a falar por uns minutos, o dia anterior tinha estado muito ocupado, tinha esquecido o telemóvel no escritório, ela tinha ligado por várias vezes não conseguindo falar com ele, por seu lado ele quando regressou ao escritório para levar o telemóvel que tinha esquecido, viu as chamadas e tentou a localizar, mas em vão, então enviou um correio electrónico explicando a situação.

Ao telefone Glória estava muito entusiasmada, falavam de temas sensuais, João era recíproco nos seus intentos, ambos tinham vontade de fazer sexo, ambos se desejavam e demonstravam essas intenções pelas palavras carinhosas, mas essa manhã, havia algo de diferente, talvez a vontade de estarem juntos, já não se viam há três dias, Glória com a voz sonolenta começou a dizer ao João que sentia umas palpitações no seu sexo, como se estivesse vivo e o João continuou a frase acrescentando que possivelmente estaria húmido, Glória assentiu que uff, estava mesmo muito húmido.

As vozes foram-se tornando cada vez mais sensuais, mais sussurrantes e o sangue de ambos ia acelerando, os suspiros começavam a abundar, ela não o sabia, mas já o tinha excitado de tal forma que a sua mão já acariciava o seu sexo por cima do tecido das calças de algodão/viscose, e ele também não adivinhava, mas ela levava a sua mão ao sexo empapado e o acariciava com suavidade, quando Inesperadamente a comunicação caiu, não tinha o carregador à mão e tinha de sair para uma reunião.

Glória, sem saber o que ocorreu, tentou o chamar novamente, mas apenas saía o atendedor de chamadas, e deixava com a sua voz trémula e sensual, que tinha acontecido, o que se passava, mas o silêncio do outro lado persistia, encostou-se à cabeceira da cama e voltou a introduzir-se entre os lábios molhados do seu sexo e a acariciar-se, desejando como naquele momento o queria junto a si. Voltou a marcar o número e novamente passou para o atendedor de chamadas.

As carícias dos seus dedos no seu sexo, arrancavam gemidos leves, esfregava o seu clítoris com a ponta dos dedos e penetrava a sua vagina, gemia e apertava os lábios abandonada ao prazer, a sua respiração acelerava, assim como os gemidos, eram mais profundos, mais intensos, de vez em quando levava uma mão à boca para lamber os seus fluidos e voltar a acariciar-se, continuando assim uns minutos até que os gemidos foram aumentando e o prazer era tanto que explodiu em um orgasmo estupendo, desligando o telefone nesse momento, tinha ficado tudo gravado na mensagem destinada ao João.

Relaxou esticada na cama, sorriu um pouco ao imaginar o que sentiria quando ele escutasse a mensagem do seu orgasmo, os seus gemidos, as suas carícias, o seu prazer e sobretudo sentia-se satisfeita por o ter feito.

João, no final da reunião, regressou a casa, colocou o telefone a carregar no pequeno escritório e ligou-o, nesse mesmo instante recebeu o aviso de cinco mensagens de voz no seu atendedor de chamadas, escutava as mensagens recebidas, uma tinha sido engano, outra era da sua esposa, de seguida uma outra dos escritórios, e por fim a da Glória, quando começou a escutar a mensagem, sentou-se na poltrona para trás, fechou os olhos e começou a imaginar a cena da sua apaixonada, na sua cama, nua e masturbando-se, cheia de desejo, de sensibilidade, o seu sexo começou a ficar completamente erecto, desapertou a braguilha e soltou-o do interior das calças, da sua prisão, sem dar conta, já o acariciava fortemente com a mão direita.

O seu ritmo de vai e vêm no céu sexo ao escutar o som felino da Glória, fazia as loucuras do seu tesão por ela, quando finalmente ela se veio quase no seu ouvido, aconteceu-lhe praticamente o mesmo, sujando-se com o seu sémen, com um prazer e uma satisfação incrível, tinha sido, quase, como a ter ali a seu lado. Podia a imaginar, retorcendo-se na cama com as suas mãos longas e acariciantes e ele com os seus dedos compridos e exploradores, não podia esperar mais, marcou o número de Glória que começou a chamar…

Beijos
J.